Estamos discutindo com Temer compensações à reforma da Previdência, diz Jucá


Líder do governo no Congresso diz que medidas se tratam de aumento de receitas e combate a fraudes para equilibrar as contas após as mudanças propostas no texto

Por Adriana Fernandes e Carla Araujo

BRASÍLIA - O governo está estudando medidas compensatórias de aumento de receitas e combate a fraudes para equilibrar o impacto nas contas públicas das mudanças na proposta de reforma da Previdência que estão sendo negociadas com o Congresso Nacional. A informação é do líder do governo no Senado Federal, Romero Jucá (PMDB-RR). Em conversa com os jornalistas no Palácio do Planalto, Jucá disse que essa medidas de compensação serão incluídas no texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

Ao ser questionado sobre como vai fazer essa compensação, Jucá respondeu: "Tem que acreditar na nossa criatividade".

O senador Romero Jucá Foto: Dida Sampaio|Estadão
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Ele não descartou a possibilidade de mudanças nas regras do Abono Salarial e nem o fim de isenções da contribuição previdenciária para as chamadas filantrópicas. Jucá citou em especial universidades particulares que são filantrópicas e “tem aviões e salários altos”. O senador ponderou, no entanto, que no caso das filantrópicas da área de saúde é preciso ver o impacto e se vale a pena mudanças.

“O abono estamos discutindo. Não esta definido nada”, confirmou o senador. Ele destacou que num quadro de pouco dinheiro, é preciso verificar o que é prioridade para ter “salário mínimo”. “É isso que estamos avaliando”, disse.

Entenda a nova proposta para a regra de transição para a aposentadoria

1 | 4

Mudança

Foto: André Dusek/Estadão
2 | 4

Como era a regra proposta pelo governo?

Foto: Marcos De Paula
3 | 4

Vantagens

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
4 | 4

Problemas

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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Questionado se o fim do abono salarial faz justiça social, o senador respondeu: “O abono é um instrumento de repasse de recursos. Se houver pouco recursos, vai se discutir se é melhor dar abono ou um salário mínimo para quem ganha Benefício de Prestação Continuada [BCP]”, afirmou.

O líder do governo disse que o assunto foi discutido em reunião ontem à noite com o presidente Michel Temer. Ele acrescentou que essa compensação é necessária para equilibrar a conta da reforma. Segundo ele, o PMDB apoia os ajustes e as compensações. “Temos que ter compensações. Estamos fazendo uma reforma que não é para resolver o problema. Quem disse que é para Previdência está equivocado. Não viu os números”, enfatizou Jucá.

Segundo ele, daqui a alguns anos será preciso ter outra reforma. “Nós estamos querendo diminuir o ritmo do déficit e se estamos dando concessões temos que buscar alguns caminhos para equilibrar a conta”, disse.

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Com a redução no número de filhos nas famílias e o aumento na expectativa de vida dos idosos, a conta da previdência começa a ficar apertada. Veja em um minuto como a aposentadoria funciona e quais são as propostas de mudança para o benefício.

BRASÍLIA - O governo está estudando medidas compensatórias de aumento de receitas e combate a fraudes para equilibrar o impacto nas contas públicas das mudanças na proposta de reforma da Previdência que estão sendo negociadas com o Congresso Nacional. A informação é do líder do governo no Senado Federal, Romero Jucá (PMDB-RR). Em conversa com os jornalistas no Palácio do Planalto, Jucá disse que essa medidas de compensação serão incluídas no texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

Ao ser questionado sobre como vai fazer essa compensação, Jucá respondeu: "Tem que acreditar na nossa criatividade".

O senador Romero Jucá Foto: Dida Sampaio|Estadão

Ele não descartou a possibilidade de mudanças nas regras do Abono Salarial e nem o fim de isenções da contribuição previdenciária para as chamadas filantrópicas. Jucá citou em especial universidades particulares que são filantrópicas e “tem aviões e salários altos”. O senador ponderou, no entanto, que no caso das filantrópicas da área de saúde é preciso ver o impacto e se vale a pena mudanças.

“O abono estamos discutindo. Não esta definido nada”, confirmou o senador. Ele destacou que num quadro de pouco dinheiro, é preciso verificar o que é prioridade para ter “salário mínimo”. “É isso que estamos avaliando”, disse.

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Como era a regra proposta pelo governo?

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Vantagens

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Problemas

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Questionado se o fim do abono salarial faz justiça social, o senador respondeu: “O abono é um instrumento de repasse de recursos. Se houver pouco recursos, vai se discutir se é melhor dar abono ou um salário mínimo para quem ganha Benefício de Prestação Continuada [BCP]”, afirmou.

O líder do governo disse que o assunto foi discutido em reunião ontem à noite com o presidente Michel Temer. Ele acrescentou que essa compensação é necessária para equilibrar a conta da reforma. Segundo ele, o PMDB apoia os ajustes e as compensações. “Temos que ter compensações. Estamos fazendo uma reforma que não é para resolver o problema. Quem disse que é para Previdência está equivocado. Não viu os números”, enfatizou Jucá.

Segundo ele, daqui a alguns anos será preciso ter outra reforma. “Nós estamos querendo diminuir o ritmo do déficit e se estamos dando concessões temos que buscar alguns caminhos para equilibrar a conta”, disse.

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Com a redução no número de filhos nas famílias e o aumento na expectativa de vida dos idosos, a conta da previdência começa a ficar apertada. Veja em um minuto como a aposentadoria funciona e quais são as propostas de mudança para o benefício.

BRASÍLIA - O governo está estudando medidas compensatórias de aumento de receitas e combate a fraudes para equilibrar o impacto nas contas públicas das mudanças na proposta de reforma da Previdência que estão sendo negociadas com o Congresso Nacional. A informação é do líder do governo no Senado Federal, Romero Jucá (PMDB-RR). Em conversa com os jornalistas no Palácio do Planalto, Jucá disse que essa medidas de compensação serão incluídas no texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

Ao ser questionado sobre como vai fazer essa compensação, Jucá respondeu: "Tem que acreditar na nossa criatividade".

O senador Romero Jucá Foto: Dida Sampaio|Estadão

Ele não descartou a possibilidade de mudanças nas regras do Abono Salarial e nem o fim de isenções da contribuição previdenciária para as chamadas filantrópicas. Jucá citou em especial universidades particulares que são filantrópicas e “tem aviões e salários altos”. O senador ponderou, no entanto, que no caso das filantrópicas da área de saúde é preciso ver o impacto e se vale a pena mudanças.

“O abono estamos discutindo. Não esta definido nada”, confirmou o senador. Ele destacou que num quadro de pouco dinheiro, é preciso verificar o que é prioridade para ter “salário mínimo”. “É isso que estamos avaliando”, disse.

Entenda a nova proposta para a regra de transição para a aposentadoria

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Como era a regra proposta pelo governo?

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Vantagens

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Problemas

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Questionado se o fim do abono salarial faz justiça social, o senador respondeu: “O abono é um instrumento de repasse de recursos. Se houver pouco recursos, vai se discutir se é melhor dar abono ou um salário mínimo para quem ganha Benefício de Prestação Continuada [BCP]”, afirmou.

O líder do governo disse que o assunto foi discutido em reunião ontem à noite com o presidente Michel Temer. Ele acrescentou que essa compensação é necessária para equilibrar a conta da reforma. Segundo ele, o PMDB apoia os ajustes e as compensações. “Temos que ter compensações. Estamos fazendo uma reforma que não é para resolver o problema. Quem disse que é para Previdência está equivocado. Não viu os números”, enfatizou Jucá.

Segundo ele, daqui a alguns anos será preciso ter outra reforma. “Nós estamos querendo diminuir o ritmo do déficit e se estamos dando concessões temos que buscar alguns caminhos para equilibrar a conta”, disse.

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Ao ser questionado sobre como vai fazer essa compensação, Jucá respondeu: "Tem que acreditar na nossa criatividade".

O senador Romero Jucá Foto: Dida Sampaio|Estadão

Ele não descartou a possibilidade de mudanças nas regras do Abono Salarial e nem o fim de isenções da contribuição previdenciária para as chamadas filantrópicas. Jucá citou em especial universidades particulares que são filantrópicas e “tem aviões e salários altos”. O senador ponderou, no entanto, que no caso das filantrópicas da área de saúde é preciso ver o impacto e se vale a pena mudanças.

“O abono estamos discutindo. Não esta definido nada”, confirmou o senador. Ele destacou que num quadro de pouco dinheiro, é preciso verificar o que é prioridade para ter “salário mínimo”. “É isso que estamos avaliando”, disse.

Entenda a nova proposta para a regra de transição para a aposentadoria

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Problemas

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Questionado se o fim do abono salarial faz justiça social, o senador respondeu: “O abono é um instrumento de repasse de recursos. Se houver pouco recursos, vai se discutir se é melhor dar abono ou um salário mínimo para quem ganha Benefício de Prestação Continuada [BCP]”, afirmou.

O líder do governo disse que o assunto foi discutido em reunião ontem à noite com o presidente Michel Temer. Ele acrescentou que essa compensação é necessária para equilibrar a conta da reforma. Segundo ele, o PMDB apoia os ajustes e as compensações. “Temos que ter compensações. Estamos fazendo uma reforma que não é para resolver o problema. Quem disse que é para Previdência está equivocado. Não viu os números”, enfatizou Jucá.

Segundo ele, daqui a alguns anos será preciso ter outra reforma. “Nós estamos querendo diminuir o ritmo do déficit e se estamos dando concessões temos que buscar alguns caminhos para equilibrar a conta”, disse.

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