'Executivo perdeu sua capacidade de administrar o País', diz Delfim Netto


Ex-ministro da Fazenda afirmou no 'Fórum Estadão' que Orçamento público está engessado e tem mais da metade de suas despesas atreladas a salários e aposentadorias

Por Altamiro Silva Junior e Thaís Barcellos

O economista Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, afirmou nesta terça-feira que o poder executivo perdeu sua capacidade de administrar o país e de executar o Orçamento público, que está engessado e tem mais da metade de suas despesas atreladas a salários e aposentadorias. A declaração foi feita no Fórum Estadão: A Reconstrução do Brasil - Caminhos para o Crescimento, realizado nesta terça-feira em São Paulo. Delfim ressaltou que o Brasil chegou a um "desarranjo fiscal" em que existe um Estado "antropofágico", que funciona para si mesmo e restringe sua capacidade de atender a população.

Primeiro painel: Fábio Barbosa, presidente do Conselho do Centro de Liderança Pública; Ana Carla Abrão Costa, economista e sócia da Consultoria Oliver Wyman; e Delfim Netto, economista e ex-ministro da Fazenda Foto: Felipe Rau/Estadão

"O Estado tem que ser o instrumento da sociedade e não ser um fim em si mesmo", afirmou o ex-ministro, arrancando aplausos da plateia. "Temos que reconstruir os fundamentos de uma sociedade onde a liberdade e a igualdade e a eficiência sejam o caminho para gerar o bem-estar da sociedade." O ex-ministro destacou que é preciso usar as eleições para se fazer mudanças necessárias no Brasil. "O problema é muito difícil e só a eleição pode começar a resolver", ressaltou ele, destacando que é preciso não permitir que quem está no poder volte ao cargo. "Não adianta mandar para o Congresso quem não pensa."

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+ AO VIVO: Acompanhe os painéis do evento Quem faz as leis não são os deputados, ressaltou Delfim, mas o funcionalismo do Congresso. Para o ex-ministro, uma burocracia se instalou em Brasília e quer sempre defender seus direitos, como fica claro na Previdência. A aposentadoria média do legislativo é 23 vezes maior que a do INSS. "Se você transmitir isso para a sociedade, vai mudar. Temos sido incapazes de fazer isso." Ainda em sua participação no evento, o economista ressaltou que é preciso ter um sistema produtivo eficiente, apoiado no mercado. O ex-ministro ressaltou ainda a necessidade de ter um planejamento de longo prazo e que basta seguir o caminho que os cerca dos 30 países do mundo que deram certo no mundo percorreram. "Não precisa inventar nada", afirmou ele. "Sabemos hoje o que temos que fazer."

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O economista Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, afirmou nesta terça-feira que o poder executivo perdeu sua capacidade de administrar o país e de executar o Orçamento público, que está engessado e tem mais da metade de suas despesas atreladas a salários e aposentadorias. A declaração foi feita no Fórum Estadão: A Reconstrução do Brasil - Caminhos para o Crescimento, realizado nesta terça-feira em São Paulo. Delfim ressaltou que o Brasil chegou a um "desarranjo fiscal" em que existe um Estado "antropofágico", que funciona para si mesmo e restringe sua capacidade de atender a população.

Primeiro painel: Fábio Barbosa, presidente do Conselho do Centro de Liderança Pública; Ana Carla Abrão Costa, economista e sócia da Consultoria Oliver Wyman; e Delfim Netto, economista e ex-ministro da Fazenda Foto: Felipe Rau/Estadão

"O Estado tem que ser o instrumento da sociedade e não ser um fim em si mesmo", afirmou o ex-ministro, arrancando aplausos da plateia. "Temos que reconstruir os fundamentos de uma sociedade onde a liberdade e a igualdade e a eficiência sejam o caminho para gerar o bem-estar da sociedade." O ex-ministro destacou que é preciso usar as eleições para se fazer mudanças necessárias no Brasil. "O problema é muito difícil e só a eleição pode começar a resolver", ressaltou ele, destacando que é preciso não permitir que quem está no poder volte ao cargo. "Não adianta mandar para o Congresso quem não pensa."

+ AO VIVO: Acompanhe os painéis do evento Quem faz as leis não são os deputados, ressaltou Delfim, mas o funcionalismo do Congresso. Para o ex-ministro, uma burocracia se instalou em Brasília e quer sempre defender seus direitos, como fica claro na Previdência. A aposentadoria média do legislativo é 23 vezes maior que a do INSS. "Se você transmitir isso para a sociedade, vai mudar. Temos sido incapazes de fazer isso." Ainda em sua participação no evento, o economista ressaltou que é preciso ter um sistema produtivo eficiente, apoiado no mercado. O ex-ministro ressaltou ainda a necessidade de ter um planejamento de longo prazo e que basta seguir o caminho que os cerca dos 30 países do mundo que deram certo no mundo percorreram. "Não precisa inventar nada", afirmou ele. "Sabemos hoje o que temos que fazer."

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O economista Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, afirmou nesta terça-feira que o poder executivo perdeu sua capacidade de administrar o país e de executar o Orçamento público, que está engessado e tem mais da metade de suas despesas atreladas a salários e aposentadorias. A declaração foi feita no Fórum Estadão: A Reconstrução do Brasil - Caminhos para o Crescimento, realizado nesta terça-feira em São Paulo. Delfim ressaltou que o Brasil chegou a um "desarranjo fiscal" em que existe um Estado "antropofágico", que funciona para si mesmo e restringe sua capacidade de atender a população.

Primeiro painel: Fábio Barbosa, presidente do Conselho do Centro de Liderança Pública; Ana Carla Abrão Costa, economista e sócia da Consultoria Oliver Wyman; e Delfim Netto, economista e ex-ministro da Fazenda Foto: Felipe Rau/Estadão

"O Estado tem que ser o instrumento da sociedade e não ser um fim em si mesmo", afirmou o ex-ministro, arrancando aplausos da plateia. "Temos que reconstruir os fundamentos de uma sociedade onde a liberdade e a igualdade e a eficiência sejam o caminho para gerar o bem-estar da sociedade." O ex-ministro destacou que é preciso usar as eleições para se fazer mudanças necessárias no Brasil. "O problema é muito difícil e só a eleição pode começar a resolver", ressaltou ele, destacando que é preciso não permitir que quem está no poder volte ao cargo. "Não adianta mandar para o Congresso quem não pensa."

+ AO VIVO: Acompanhe os painéis do evento Quem faz as leis não são os deputados, ressaltou Delfim, mas o funcionalismo do Congresso. Para o ex-ministro, uma burocracia se instalou em Brasília e quer sempre defender seus direitos, como fica claro na Previdência. A aposentadoria média do legislativo é 23 vezes maior que a do INSS. "Se você transmitir isso para a sociedade, vai mudar. Temos sido incapazes de fazer isso." Ainda em sua participação no evento, o economista ressaltou que é preciso ter um sistema produtivo eficiente, apoiado no mercado. O ex-ministro ressaltou ainda a necessidade de ter um planejamento de longo prazo e que basta seguir o caminho que os cerca dos 30 países do mundo que deram certo no mundo percorreram. "Não precisa inventar nada", afirmou ele. "Sabemos hoje o que temos que fazer."

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O economista Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, afirmou nesta terça-feira que o poder executivo perdeu sua capacidade de administrar o país e de executar o Orçamento público, que está engessado e tem mais da metade de suas despesas atreladas a salários e aposentadorias. A declaração foi feita no Fórum Estadão: A Reconstrução do Brasil - Caminhos para o Crescimento, realizado nesta terça-feira em São Paulo. Delfim ressaltou que o Brasil chegou a um "desarranjo fiscal" em que existe um Estado "antropofágico", que funciona para si mesmo e restringe sua capacidade de atender a população.

Primeiro painel: Fábio Barbosa, presidente do Conselho do Centro de Liderança Pública; Ana Carla Abrão Costa, economista e sócia da Consultoria Oliver Wyman; e Delfim Netto, economista e ex-ministro da Fazenda Foto: Felipe Rau/Estadão

"O Estado tem que ser o instrumento da sociedade e não ser um fim em si mesmo", afirmou o ex-ministro, arrancando aplausos da plateia. "Temos que reconstruir os fundamentos de uma sociedade onde a liberdade e a igualdade e a eficiência sejam o caminho para gerar o bem-estar da sociedade." O ex-ministro destacou que é preciso usar as eleições para se fazer mudanças necessárias no Brasil. "O problema é muito difícil e só a eleição pode começar a resolver", ressaltou ele, destacando que é preciso não permitir que quem está no poder volte ao cargo. "Não adianta mandar para o Congresso quem não pensa."

+ AO VIVO: Acompanhe os painéis do evento Quem faz as leis não são os deputados, ressaltou Delfim, mas o funcionalismo do Congresso. Para o ex-ministro, uma burocracia se instalou em Brasília e quer sempre defender seus direitos, como fica claro na Previdência. A aposentadoria média do legislativo é 23 vezes maior que a do INSS. "Se você transmitir isso para a sociedade, vai mudar. Temos sido incapazes de fazer isso." Ainda em sua participação no evento, o economista ressaltou que é preciso ter um sistema produtivo eficiente, apoiado no mercado. O ex-ministro ressaltou ainda a necessidade de ter um planejamento de longo prazo e que basta seguir o caminho que os cerca dos 30 países do mundo que deram certo no mundo percorreram. "Não precisa inventar nada", afirmou ele. "Sabemos hoje o que temos que fazer."

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