Ataques hackers devem elevar investimentos em defesa digital para quase R$ 40 bi nos próximos 4 anos


Estimativa é da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil

Por Daniela Amorim

RIO - Os investimentos em defesa cibernética no mercado brasileiro devem somar quase R$ 40 bilhões nos próximos quatro anos, segundo estimativas da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil obtidas com exclusividade pelo Broadcast/Estadão.

A PwC calcula que o mercado de defesa cibernética no Brasil movimente R$ 8,3 bilhões em 2023, com crescimento contínuo nos anos seguintes: R$ 9,4 bilhões em 2024, R$ 10,1bilhões em 2025 e R$ 10,8 bilhões em 2026.

continua após a publicidade

Segundo Eduardo Batista, sócio e líder de Cibersegurança e Privacidade da PwC Brasil, os ataques cibernéticos estão mais frequentes e são mais nocivos às empresas porque os negócios estão cada vez mais digitais, desde o processo de relacionamento com o cliente e fornecedores como também armazenamento de dados e processos em nuvem.

“A defesa cibernética precisou se adaptar e mudar de patamar. Antigamente, era possível monitorar e identificar as ameaças cibernéticas, as tentativas de ataques, em ambientes que você controlava objetivamente. Agora não é mais assim. Agora você depende dos terceiros e parceiros para que eles estejam no mesmo nível de segurança cibernética que você está. E o seu papel, obviamente, além de proteger os seus clientes, passou a ser governar seus parceiros de negócios de tal maneira que você tenha visão clara de que eles possuem o mesmo nível de segurança da informação e proteção de dados e defesa cibernética que você tem. Isso exige mais das empresas hoje nesse contexto”, explicou Batista.

continua após a publicidade

As Lojas Americanas sofreram um ataque cibernético entre os dias 19 e 20 de fevereiro de 2022 que suspendeu as vendas online por alguns dias. A operação digital só foi totalmente restabelecida no dia 24, o que se refletiu no desempenho financeiro da empresa varejista. Segundo o balanço da companhia, o “incidente de segurança” significou uma perda de vendas de R$ 923 milhões no comércio eletrônico no período. A empresa informou que o ataque reduziu em 10 pontos porcentuais o crescimento das vendas online de mercadorias no primeiro trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre de 2021.

“Isso não é uma exclusividade no segmento de varejo, isso é para praticamente todos os setores que estão mais conectados”, lembrou Batista, afirmando que o compartilhamento de dados e de estratégias hackers entre os cibercriminosos também está mais veloz e mais sofisticada atualmente.

Já neste mês de setembro, a Kaspersky, empresa de cibersegurança, identificou golpes relacionados com o PIX que solicitam um pré-cadastro para as vítimas Foto: Steve Marcus/Reuters
continua após a publicidade

No Brasil, 75% dos altos executivos dizem esperar um aumento dessas despesas em 2023, contra uma fatia de 65% na média mundial, apurou pesquisa feita pela PwC.

A pesquisa da PwC mostra ainda que 21% dos executivos relataram um aumento de 15% ou mais no orçamento cibernético em 2023. Uma fatia de 16% reportaram um crescimento entre 11% e 14% nesse volume de recursos.

O sócio da PwC diz que já há discussões em empresas sobre a possibilidade de calcular e fazer futuras provisões em balanço financeiro de eventuais perdas com incidentes cibernéticos e falhas em atender exigências regulatórias.

continua após a publicidade

“É mais difícil calcular isso, e é bem intangível, mas as empresas estão começando a repensar esse modelo, muito porque os reguladores estão entrando de maneira um pouco mais incisiva no tema da segurança”, explicou Batista.

RIO - Os investimentos em defesa cibernética no mercado brasileiro devem somar quase R$ 40 bilhões nos próximos quatro anos, segundo estimativas da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil obtidas com exclusividade pelo Broadcast/Estadão.

A PwC calcula que o mercado de defesa cibernética no Brasil movimente R$ 8,3 bilhões em 2023, com crescimento contínuo nos anos seguintes: R$ 9,4 bilhões em 2024, R$ 10,1bilhões em 2025 e R$ 10,8 bilhões em 2026.

Segundo Eduardo Batista, sócio e líder de Cibersegurança e Privacidade da PwC Brasil, os ataques cibernéticos estão mais frequentes e são mais nocivos às empresas porque os negócios estão cada vez mais digitais, desde o processo de relacionamento com o cliente e fornecedores como também armazenamento de dados e processos em nuvem.

“A defesa cibernética precisou se adaptar e mudar de patamar. Antigamente, era possível monitorar e identificar as ameaças cibernéticas, as tentativas de ataques, em ambientes que você controlava objetivamente. Agora não é mais assim. Agora você depende dos terceiros e parceiros para que eles estejam no mesmo nível de segurança cibernética que você está. E o seu papel, obviamente, além de proteger os seus clientes, passou a ser governar seus parceiros de negócios de tal maneira que você tenha visão clara de que eles possuem o mesmo nível de segurança da informação e proteção de dados e defesa cibernética que você tem. Isso exige mais das empresas hoje nesse contexto”, explicou Batista.

As Lojas Americanas sofreram um ataque cibernético entre os dias 19 e 20 de fevereiro de 2022 que suspendeu as vendas online por alguns dias. A operação digital só foi totalmente restabelecida no dia 24, o que se refletiu no desempenho financeiro da empresa varejista. Segundo o balanço da companhia, o “incidente de segurança” significou uma perda de vendas de R$ 923 milhões no comércio eletrônico no período. A empresa informou que o ataque reduziu em 10 pontos porcentuais o crescimento das vendas online de mercadorias no primeiro trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre de 2021.

“Isso não é uma exclusividade no segmento de varejo, isso é para praticamente todos os setores que estão mais conectados”, lembrou Batista, afirmando que o compartilhamento de dados e de estratégias hackers entre os cibercriminosos também está mais veloz e mais sofisticada atualmente.

Já neste mês de setembro, a Kaspersky, empresa de cibersegurança, identificou golpes relacionados com o PIX que solicitam um pré-cadastro para as vítimas Foto: Steve Marcus/Reuters

No Brasil, 75% dos altos executivos dizem esperar um aumento dessas despesas em 2023, contra uma fatia de 65% na média mundial, apurou pesquisa feita pela PwC.

A pesquisa da PwC mostra ainda que 21% dos executivos relataram um aumento de 15% ou mais no orçamento cibernético em 2023. Uma fatia de 16% reportaram um crescimento entre 11% e 14% nesse volume de recursos.

O sócio da PwC diz que já há discussões em empresas sobre a possibilidade de calcular e fazer futuras provisões em balanço financeiro de eventuais perdas com incidentes cibernéticos e falhas em atender exigências regulatórias.

“É mais difícil calcular isso, e é bem intangível, mas as empresas estão começando a repensar esse modelo, muito porque os reguladores estão entrando de maneira um pouco mais incisiva no tema da segurança”, explicou Batista.

RIO - Os investimentos em defesa cibernética no mercado brasileiro devem somar quase R$ 40 bilhões nos próximos quatro anos, segundo estimativas da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil obtidas com exclusividade pelo Broadcast/Estadão.

A PwC calcula que o mercado de defesa cibernética no Brasil movimente R$ 8,3 bilhões em 2023, com crescimento contínuo nos anos seguintes: R$ 9,4 bilhões em 2024, R$ 10,1bilhões em 2025 e R$ 10,8 bilhões em 2026.

Segundo Eduardo Batista, sócio e líder de Cibersegurança e Privacidade da PwC Brasil, os ataques cibernéticos estão mais frequentes e são mais nocivos às empresas porque os negócios estão cada vez mais digitais, desde o processo de relacionamento com o cliente e fornecedores como também armazenamento de dados e processos em nuvem.

“A defesa cibernética precisou se adaptar e mudar de patamar. Antigamente, era possível monitorar e identificar as ameaças cibernéticas, as tentativas de ataques, em ambientes que você controlava objetivamente. Agora não é mais assim. Agora você depende dos terceiros e parceiros para que eles estejam no mesmo nível de segurança cibernética que você está. E o seu papel, obviamente, além de proteger os seus clientes, passou a ser governar seus parceiros de negócios de tal maneira que você tenha visão clara de que eles possuem o mesmo nível de segurança da informação e proteção de dados e defesa cibernética que você tem. Isso exige mais das empresas hoje nesse contexto”, explicou Batista.

As Lojas Americanas sofreram um ataque cibernético entre os dias 19 e 20 de fevereiro de 2022 que suspendeu as vendas online por alguns dias. A operação digital só foi totalmente restabelecida no dia 24, o que se refletiu no desempenho financeiro da empresa varejista. Segundo o balanço da companhia, o “incidente de segurança” significou uma perda de vendas de R$ 923 milhões no comércio eletrônico no período. A empresa informou que o ataque reduziu em 10 pontos porcentuais o crescimento das vendas online de mercadorias no primeiro trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre de 2021.

“Isso não é uma exclusividade no segmento de varejo, isso é para praticamente todos os setores que estão mais conectados”, lembrou Batista, afirmando que o compartilhamento de dados e de estratégias hackers entre os cibercriminosos também está mais veloz e mais sofisticada atualmente.

Já neste mês de setembro, a Kaspersky, empresa de cibersegurança, identificou golpes relacionados com o PIX que solicitam um pré-cadastro para as vítimas Foto: Steve Marcus/Reuters

No Brasil, 75% dos altos executivos dizem esperar um aumento dessas despesas em 2023, contra uma fatia de 65% na média mundial, apurou pesquisa feita pela PwC.

A pesquisa da PwC mostra ainda que 21% dos executivos relataram um aumento de 15% ou mais no orçamento cibernético em 2023. Uma fatia de 16% reportaram um crescimento entre 11% e 14% nesse volume de recursos.

O sócio da PwC diz que já há discussões em empresas sobre a possibilidade de calcular e fazer futuras provisões em balanço financeiro de eventuais perdas com incidentes cibernéticos e falhas em atender exigências regulatórias.

“É mais difícil calcular isso, e é bem intangível, mas as empresas estão começando a repensar esse modelo, muito porque os reguladores estão entrando de maneira um pouco mais incisiva no tema da segurança”, explicou Batista.

RIO - Os investimentos em defesa cibernética no mercado brasileiro devem somar quase R$ 40 bilhões nos próximos quatro anos, segundo estimativas da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil obtidas com exclusividade pelo Broadcast/Estadão.

A PwC calcula que o mercado de defesa cibernética no Brasil movimente R$ 8,3 bilhões em 2023, com crescimento contínuo nos anos seguintes: R$ 9,4 bilhões em 2024, R$ 10,1bilhões em 2025 e R$ 10,8 bilhões em 2026.

Segundo Eduardo Batista, sócio e líder de Cibersegurança e Privacidade da PwC Brasil, os ataques cibernéticos estão mais frequentes e são mais nocivos às empresas porque os negócios estão cada vez mais digitais, desde o processo de relacionamento com o cliente e fornecedores como também armazenamento de dados e processos em nuvem.

“A defesa cibernética precisou se adaptar e mudar de patamar. Antigamente, era possível monitorar e identificar as ameaças cibernéticas, as tentativas de ataques, em ambientes que você controlava objetivamente. Agora não é mais assim. Agora você depende dos terceiros e parceiros para que eles estejam no mesmo nível de segurança cibernética que você está. E o seu papel, obviamente, além de proteger os seus clientes, passou a ser governar seus parceiros de negócios de tal maneira que você tenha visão clara de que eles possuem o mesmo nível de segurança da informação e proteção de dados e defesa cibernética que você tem. Isso exige mais das empresas hoje nesse contexto”, explicou Batista.

As Lojas Americanas sofreram um ataque cibernético entre os dias 19 e 20 de fevereiro de 2022 que suspendeu as vendas online por alguns dias. A operação digital só foi totalmente restabelecida no dia 24, o que se refletiu no desempenho financeiro da empresa varejista. Segundo o balanço da companhia, o “incidente de segurança” significou uma perda de vendas de R$ 923 milhões no comércio eletrônico no período. A empresa informou que o ataque reduziu em 10 pontos porcentuais o crescimento das vendas online de mercadorias no primeiro trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre de 2021.

“Isso não é uma exclusividade no segmento de varejo, isso é para praticamente todos os setores que estão mais conectados”, lembrou Batista, afirmando que o compartilhamento de dados e de estratégias hackers entre os cibercriminosos também está mais veloz e mais sofisticada atualmente.

Já neste mês de setembro, a Kaspersky, empresa de cibersegurança, identificou golpes relacionados com o PIX que solicitam um pré-cadastro para as vítimas Foto: Steve Marcus/Reuters

No Brasil, 75% dos altos executivos dizem esperar um aumento dessas despesas em 2023, contra uma fatia de 65% na média mundial, apurou pesquisa feita pela PwC.

A pesquisa da PwC mostra ainda que 21% dos executivos relataram um aumento de 15% ou mais no orçamento cibernético em 2023. Uma fatia de 16% reportaram um crescimento entre 11% e 14% nesse volume de recursos.

O sócio da PwC diz que já há discussões em empresas sobre a possibilidade de calcular e fazer futuras provisões em balanço financeiro de eventuais perdas com incidentes cibernéticos e falhas em atender exigências regulatórias.

“É mais difícil calcular isso, e é bem intangível, mas as empresas estão começando a repensar esse modelo, muito porque os reguladores estão entrando de maneira um pouco mais incisiva no tema da segurança”, explicou Batista.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.