Governo mostrou disposição em enfrentar ajuste, diz professor da UFRJ


José Luís Oreiro defende que sucesso do pacote anunciado pelo governo vai depender da reação da economia às medidas de ajuste

Por Francisco Carlos de Assis e Álvaro Campos

O governo mostrou, ao anunciar um pacote fiscal composto de cortes de gastos e aumento de impostos, que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal, aponta o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José Luís Oreiro.

"Eu acho que o governo está mostrando que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal. Se vai ser suficiente ou não, depende de outras variáveis que não dependem do controle do governo", disse Oureiro, citando como exemplo a volta da Contribuição Provisória sobre Operações Financeiras (CPMF) com alíquota de 0,2% que depende do Congresso.

José Luís Oreiro, professor do Instituto de Economia da UFRJ Foto: Fábio Motta/Estadão
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Além disso, de acordo com o professor da UFRJ, parte do acréscimo de receita vai depender do comportamento a economia. "Quer dizer, se a economia continuar caindo no ritmo que ela vinha caindo até agora pode ser que as receitas se frustrem", alertou o economista. Ele diz achar que no momento a batalha das expectativas está centrada em um ponto, que é reverter a situação de déficit primário para uma situação de déficit primário.

Perguntado se com o elevado nível da taxa Selic (14,25% ao ano) o governo não continuaria a registrar déficits nominais a despeito de as medidas anunciadas ontem contribuírem para a realização de superávits primários, Oureiro disse que o déficit nominal negativo está dado e que vai continuar por muitos anos.

Isso porque, explicou o economista, não depende apenas de superávit primário, mas de pagamento de juros sobre a dívida pública que por sua vez depende de duas coisas: taxa de juros e operações de swap cambial. "Dos 8% do PIB (Produto Interno Bruto) que vamos pagar nesse ano sobre a dívida por conta da taxa de juros, 1,2 ponto porcentual vem do custo com as operações de swaps cambiais", disse.

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Por conta desta dinâmica, Oreiro diz ser favorável a que o Banco Central pare de intervir no câmbio, deixando-o ir para onde for porque as operações de swap cambial são muito caras.

O governo mostrou, ao anunciar um pacote fiscal composto de cortes de gastos e aumento de impostos, que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal, aponta o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José Luís Oreiro.

"Eu acho que o governo está mostrando que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal. Se vai ser suficiente ou não, depende de outras variáveis que não dependem do controle do governo", disse Oureiro, citando como exemplo a volta da Contribuição Provisória sobre Operações Financeiras (CPMF) com alíquota de 0,2% que depende do Congresso.

José Luís Oreiro, professor do Instituto de Economia da UFRJ Foto: Fábio Motta/Estadão

Além disso, de acordo com o professor da UFRJ, parte do acréscimo de receita vai depender do comportamento a economia. "Quer dizer, se a economia continuar caindo no ritmo que ela vinha caindo até agora pode ser que as receitas se frustrem", alertou o economista. Ele diz achar que no momento a batalha das expectativas está centrada em um ponto, que é reverter a situação de déficit primário para uma situação de déficit primário.

Perguntado se com o elevado nível da taxa Selic (14,25% ao ano) o governo não continuaria a registrar déficits nominais a despeito de as medidas anunciadas ontem contribuírem para a realização de superávits primários, Oureiro disse que o déficit nominal negativo está dado e que vai continuar por muitos anos.

Isso porque, explicou o economista, não depende apenas de superávit primário, mas de pagamento de juros sobre a dívida pública que por sua vez depende de duas coisas: taxa de juros e operações de swap cambial. "Dos 8% do PIB (Produto Interno Bruto) que vamos pagar nesse ano sobre a dívida por conta da taxa de juros, 1,2 ponto porcentual vem do custo com as operações de swaps cambiais", disse.

Por conta desta dinâmica, Oreiro diz ser favorável a que o Banco Central pare de intervir no câmbio, deixando-o ir para onde for porque as operações de swap cambial são muito caras.

O governo mostrou, ao anunciar um pacote fiscal composto de cortes de gastos e aumento de impostos, que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal, aponta o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José Luís Oreiro.

"Eu acho que o governo está mostrando que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal. Se vai ser suficiente ou não, depende de outras variáveis que não dependem do controle do governo", disse Oureiro, citando como exemplo a volta da Contribuição Provisória sobre Operações Financeiras (CPMF) com alíquota de 0,2% que depende do Congresso.

José Luís Oreiro, professor do Instituto de Economia da UFRJ Foto: Fábio Motta/Estadão

Além disso, de acordo com o professor da UFRJ, parte do acréscimo de receita vai depender do comportamento a economia. "Quer dizer, se a economia continuar caindo no ritmo que ela vinha caindo até agora pode ser que as receitas se frustrem", alertou o economista. Ele diz achar que no momento a batalha das expectativas está centrada em um ponto, que é reverter a situação de déficit primário para uma situação de déficit primário.

Perguntado se com o elevado nível da taxa Selic (14,25% ao ano) o governo não continuaria a registrar déficits nominais a despeito de as medidas anunciadas ontem contribuírem para a realização de superávits primários, Oureiro disse que o déficit nominal negativo está dado e que vai continuar por muitos anos.

Isso porque, explicou o economista, não depende apenas de superávit primário, mas de pagamento de juros sobre a dívida pública que por sua vez depende de duas coisas: taxa de juros e operações de swap cambial. "Dos 8% do PIB (Produto Interno Bruto) que vamos pagar nesse ano sobre a dívida por conta da taxa de juros, 1,2 ponto porcentual vem do custo com as operações de swaps cambiais", disse.

Por conta desta dinâmica, Oreiro diz ser favorável a que o Banco Central pare de intervir no câmbio, deixando-o ir para onde for porque as operações de swap cambial são muito caras.

O governo mostrou, ao anunciar um pacote fiscal composto de cortes de gastos e aumento de impostos, que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal, aponta o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José Luís Oreiro.

"Eu acho que o governo está mostrando que está disposto a enfrentar o desafio do ajuste fiscal. Se vai ser suficiente ou não, depende de outras variáveis que não dependem do controle do governo", disse Oureiro, citando como exemplo a volta da Contribuição Provisória sobre Operações Financeiras (CPMF) com alíquota de 0,2% que depende do Congresso.

José Luís Oreiro, professor do Instituto de Economia da UFRJ Foto: Fábio Motta/Estadão

Além disso, de acordo com o professor da UFRJ, parte do acréscimo de receita vai depender do comportamento a economia. "Quer dizer, se a economia continuar caindo no ritmo que ela vinha caindo até agora pode ser que as receitas se frustrem", alertou o economista. Ele diz achar que no momento a batalha das expectativas está centrada em um ponto, que é reverter a situação de déficit primário para uma situação de déficit primário.

Perguntado se com o elevado nível da taxa Selic (14,25% ao ano) o governo não continuaria a registrar déficits nominais a despeito de as medidas anunciadas ontem contribuírem para a realização de superávits primários, Oureiro disse que o déficit nominal negativo está dado e que vai continuar por muitos anos.

Isso porque, explicou o economista, não depende apenas de superávit primário, mas de pagamento de juros sobre a dívida pública que por sua vez depende de duas coisas: taxa de juros e operações de swap cambial. "Dos 8% do PIB (Produto Interno Bruto) que vamos pagar nesse ano sobre a dívida por conta da taxa de juros, 1,2 ponto porcentual vem do custo com as operações de swaps cambiais", disse.

Por conta desta dinâmica, Oreiro diz ser favorável a que o Banco Central pare de intervir no câmbio, deixando-o ir para onde for porque as operações de swap cambial são muito caras.

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