Governo vai ressuscitar câmaras setoriais para recuperar empregos


Grupos que reúnem empresários, trabalhadores e representantes do governo, nos moldes dos que foram criados no início dos anos 1990, serão retomados por Temer

Por Carla Araújo Isadora Peron
Grupos temáticos vão reunir “empregadores e trabalhadores com o objetivo de gerar empregos” Foto: André Dusek/Estadão

O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira, 15, que vai retomar a ideia das câmaras setoriais - grupos foram criados no início dos anos 1990, com a finalidade de combater os efeitos da crise econômica por meio de compromissos assumidos entre empresários, trabalhadores e governo.

Em nota, a Secretaria de Comunicação Social afirmou que os grupos temáticos vão reunir “empregadores e trabalhadores com o objetivo de gerar empregos”. Segundo o comunicado, “as áreas específicas da produção nacional serão chamadas para discutir matérias relacionadas ao crescimento econômico de cada setor”.

continua após a publicidade

A iniciativa foi confirmada pelo Palácio do Planalto após deputados afirmarem que Temer faria um anúncio importante para a economia ainda nesta quinta-feira. O presidente almoçou com líderes do chamado “Centrão”, uma espécie de fiel da balança nas votações da Câmara, formado por partidos como o PP, PSD e PTB.

Segundo relatos dos deputados, a medida é uma demanda que já existia no Congresso e vinha sendo estudada. A estratégia seria alinhar esses trabalhos setoriais com os projetos de ajuste fiscal, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui um teto para o gasto público, para atrair investimentos.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, caberá aos próprios parlamentares a definição de quais setores integrarão as câmaras setoriais. Os trabalhos devem ser coordenados pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

continua após a publicidade

Entre os defensores da proposta está o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), e o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), que comanda a Força Sindical. Para Paulinho da Força, entre os setores que devem ser favorecidos estão o automobilístico e o da construção civil, inclusive a construção pesada.

Pela proposta de Rosso, pelo menos 17 setores deverão ser contemplados, entre eles o do agronegócio, comércio e serviços, eletroeletrônica, automotivo, têxtil, mineração e turismo. Ele comemorou a decisão de Temer encampar a proposta. “O recado que o governo quer passar é que está com um olho no ajuste fiscal e um olho no setor produtivo. Isso é muito importante para que o País volte a crescer”, disse. Ainda não há data para que as câmaras setoriais comecem a se reunir.

Para o cientista político da Tendências Consultoria, Rafael Cortez, a retomada das câmaras setoriais é um ponto potencialmente positivo para a aprovação da agenda de reformas. “Mas, dada a necessidade de buscar consenso, que em geral acaba resultando em algo mais conservador, há um risco de decepcionar os agentes econômicos”, disse. 

Grupos temáticos vão reunir “empregadores e trabalhadores com o objetivo de gerar empregos” Foto: André Dusek/Estadão

O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira, 15, que vai retomar a ideia das câmaras setoriais - grupos foram criados no início dos anos 1990, com a finalidade de combater os efeitos da crise econômica por meio de compromissos assumidos entre empresários, trabalhadores e governo.

Em nota, a Secretaria de Comunicação Social afirmou que os grupos temáticos vão reunir “empregadores e trabalhadores com o objetivo de gerar empregos”. Segundo o comunicado, “as áreas específicas da produção nacional serão chamadas para discutir matérias relacionadas ao crescimento econômico de cada setor”.

A iniciativa foi confirmada pelo Palácio do Planalto após deputados afirmarem que Temer faria um anúncio importante para a economia ainda nesta quinta-feira. O presidente almoçou com líderes do chamado “Centrão”, uma espécie de fiel da balança nas votações da Câmara, formado por partidos como o PP, PSD e PTB.

Segundo relatos dos deputados, a medida é uma demanda que já existia no Congresso e vinha sendo estudada. A estratégia seria alinhar esses trabalhos setoriais com os projetos de ajuste fiscal, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui um teto para o gasto público, para atrair investimentos.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, caberá aos próprios parlamentares a definição de quais setores integrarão as câmaras setoriais. Os trabalhos devem ser coordenados pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

Entre os defensores da proposta está o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), e o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), que comanda a Força Sindical. Para Paulinho da Força, entre os setores que devem ser favorecidos estão o automobilístico e o da construção civil, inclusive a construção pesada.

Pela proposta de Rosso, pelo menos 17 setores deverão ser contemplados, entre eles o do agronegócio, comércio e serviços, eletroeletrônica, automotivo, têxtil, mineração e turismo. Ele comemorou a decisão de Temer encampar a proposta. “O recado que o governo quer passar é que está com um olho no ajuste fiscal e um olho no setor produtivo. Isso é muito importante para que o País volte a crescer”, disse. Ainda não há data para que as câmaras setoriais comecem a se reunir.

Para o cientista político da Tendências Consultoria, Rafael Cortez, a retomada das câmaras setoriais é um ponto potencialmente positivo para a aprovação da agenda de reformas. “Mas, dada a necessidade de buscar consenso, que em geral acaba resultando em algo mais conservador, há um risco de decepcionar os agentes econômicos”, disse. 

Grupos temáticos vão reunir “empregadores e trabalhadores com o objetivo de gerar empregos” Foto: André Dusek/Estadão

O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira, 15, que vai retomar a ideia das câmaras setoriais - grupos foram criados no início dos anos 1990, com a finalidade de combater os efeitos da crise econômica por meio de compromissos assumidos entre empresários, trabalhadores e governo.

Em nota, a Secretaria de Comunicação Social afirmou que os grupos temáticos vão reunir “empregadores e trabalhadores com o objetivo de gerar empregos”. Segundo o comunicado, “as áreas específicas da produção nacional serão chamadas para discutir matérias relacionadas ao crescimento econômico de cada setor”.

A iniciativa foi confirmada pelo Palácio do Planalto após deputados afirmarem que Temer faria um anúncio importante para a economia ainda nesta quinta-feira. O presidente almoçou com líderes do chamado “Centrão”, uma espécie de fiel da balança nas votações da Câmara, formado por partidos como o PP, PSD e PTB.

Segundo relatos dos deputados, a medida é uma demanda que já existia no Congresso e vinha sendo estudada. A estratégia seria alinhar esses trabalhos setoriais com os projetos de ajuste fiscal, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui um teto para o gasto público, para atrair investimentos.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, caberá aos próprios parlamentares a definição de quais setores integrarão as câmaras setoriais. Os trabalhos devem ser coordenados pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

Entre os defensores da proposta está o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), e o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), que comanda a Força Sindical. Para Paulinho da Força, entre os setores que devem ser favorecidos estão o automobilístico e o da construção civil, inclusive a construção pesada.

Pela proposta de Rosso, pelo menos 17 setores deverão ser contemplados, entre eles o do agronegócio, comércio e serviços, eletroeletrônica, automotivo, têxtil, mineração e turismo. Ele comemorou a decisão de Temer encampar a proposta. “O recado que o governo quer passar é que está com um olho no ajuste fiscal e um olho no setor produtivo. Isso é muito importante para que o País volte a crescer”, disse. Ainda não há data para que as câmaras setoriais comecem a se reunir.

Para o cientista político da Tendências Consultoria, Rafael Cortez, a retomada das câmaras setoriais é um ponto potencialmente positivo para a aprovação da agenda de reformas. “Mas, dada a necessidade de buscar consenso, que em geral acaba resultando em algo mais conservador, há um risco de decepcionar os agentes econômicos”, disse. 

Grupos temáticos vão reunir “empregadores e trabalhadores com o objetivo de gerar empregos” Foto: André Dusek/Estadão

O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira, 15, que vai retomar a ideia das câmaras setoriais - grupos foram criados no início dos anos 1990, com a finalidade de combater os efeitos da crise econômica por meio de compromissos assumidos entre empresários, trabalhadores e governo.

Em nota, a Secretaria de Comunicação Social afirmou que os grupos temáticos vão reunir “empregadores e trabalhadores com o objetivo de gerar empregos”. Segundo o comunicado, “as áreas específicas da produção nacional serão chamadas para discutir matérias relacionadas ao crescimento econômico de cada setor”.

A iniciativa foi confirmada pelo Palácio do Planalto após deputados afirmarem que Temer faria um anúncio importante para a economia ainda nesta quinta-feira. O presidente almoçou com líderes do chamado “Centrão”, uma espécie de fiel da balança nas votações da Câmara, formado por partidos como o PP, PSD e PTB.

Segundo relatos dos deputados, a medida é uma demanda que já existia no Congresso e vinha sendo estudada. A estratégia seria alinhar esses trabalhos setoriais com os projetos de ajuste fiscal, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui um teto para o gasto público, para atrair investimentos.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, caberá aos próprios parlamentares a definição de quais setores integrarão as câmaras setoriais. Os trabalhos devem ser coordenados pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.

Entre os defensores da proposta está o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), e o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), que comanda a Força Sindical. Para Paulinho da Força, entre os setores que devem ser favorecidos estão o automobilístico e o da construção civil, inclusive a construção pesada.

Pela proposta de Rosso, pelo menos 17 setores deverão ser contemplados, entre eles o do agronegócio, comércio e serviços, eletroeletrônica, automotivo, têxtil, mineração e turismo. Ele comemorou a decisão de Temer encampar a proposta. “O recado que o governo quer passar é que está com um olho no ajuste fiscal e um olho no setor produtivo. Isso é muito importante para que o País volte a crescer”, disse. Ainda não há data para que as câmaras setoriais comecem a se reunir.

Para o cientista político da Tendências Consultoria, Rafael Cortez, a retomada das câmaras setoriais é um ponto potencialmente positivo para a aprovação da agenda de reformas. “Mas, dada a necessidade de buscar consenso, que em geral acaba resultando em algo mais conservador, há um risco de decepcionar os agentes econômicos”, disse. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.