Inflação tem primeiro resultado negativo para um mês em 11 anos


IPCA ficou em -0,23% e teve resultado mais baixo desde junho de 2006; energia elétrica dá trégua e alimentos seguem pressionando índice para baixo

Por Daniela Amorim

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, teve seu primeiro resultado negativo para um mês desde junho de 2006. Em junho, o indicador ficou em -0,23%, abaixo do 0,31% visto em maio e a menor taxa desde agosto de 1998 (-0,51%). 

Preços dos alimentos in natura pressionam a inflação para baixo Foto:

A última vez em que o índice ficou negativo foi em junho de 2006 (-0,21%). O resultado veio dentro das expectativas de analistas consultados pelo Broadcast, que esperavam um resultado na faixa entre -0,29% e -0,07%. A mediana das projeções era de -0,18%.

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Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em 1,18%, bem menos do que os 4,42% registrados em igual período do ano passado. Considerando-se os primeiros semestres do ano, é o resultado mais baixo da série. Em relação aos últimos doze meses, o índice foi para 3,00%, abaixo dos 3,60% relativos aos doze meses imediatamente anteriores.

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As contas de energia elétrica, que em maio haviam subido 8,98%, puxando a elevação do índice de inflação a 0,31%, fizeram um movimento contrário em junho, com queda de -5,52%. Isso se deveu, principalmente, à passagem da bandeira vermelha para a verde, que significa uma redução de R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos.

Os combustíveis tiveram queda de -2,84%, levando o grupo de Transportes a -0,52%, com destaque para as duas reduções seguidas no preço da gasolina, autorizadas pela Petrobras, no final de maio e em junho, além da variação de -4,66% no litro do etanol.

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Já os alimentos, que representam 26% do IPCA, tiveram queda de -0,50%, puxada pela alimentação em casa (-0,93%), com redução em todas as regiões pesquisadas. Itens importantes, como tomate, batata-inglesa e frutas, tiveram quedas significativas nos preços. Segundo Eulina Nunes, “essa baixa nos preços reflete os resultados positivos da safra e os efeitos da redução no poder aquisitivo da população, que levam o comércio a fazer ofertas e promoções”.

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'Prévia da inflação', IPCA-15 registrou menor patamar para maio desde 2000, segundo IBGE, entretanto, consumidores dizem que preços continuam altos

Regiões.A deflação em junho foi decorrente de quedas de preços generalizadas entre as 13 regiões pesquisadas.

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"Não foi possível constatar, mas acho que podemos afirmar que é a primeira vez. Todo mundo ficou abaixo de zero", confirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

A queda mais acentuada foi registrada na região metropolitana de Belo Horizonte (-0,48%), enquanto a mais amena foi a de Goiânia (-0,04%). Em São Paulo, que responde por quase um terço do IPCA, a deflação foi de 0,31% em junho. No Rio de Janeiro, os preços caíram 0,09%. Em Brasília, o recuo foi de 0,22%. /COM AGÊNCIA IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, teve seu primeiro resultado negativo para um mês desde junho de 2006. Em junho, o indicador ficou em -0,23%, abaixo do 0,31% visto em maio e a menor taxa desde agosto de 1998 (-0,51%). 

Preços dos alimentos in natura pressionam a inflação para baixo Foto:

A última vez em que o índice ficou negativo foi em junho de 2006 (-0,21%). O resultado veio dentro das expectativas de analistas consultados pelo Broadcast, que esperavam um resultado na faixa entre -0,29% e -0,07%. A mediana das projeções era de -0,18%.

Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em 1,18%, bem menos do que os 4,42% registrados em igual período do ano passado. Considerando-se os primeiros semestres do ano, é o resultado mais baixo da série. Em relação aos últimos doze meses, o índice foi para 3,00%, abaixo dos 3,60% relativos aos doze meses imediatamente anteriores.

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As contas de energia elétrica, que em maio haviam subido 8,98%, puxando a elevação do índice de inflação a 0,31%, fizeram um movimento contrário em junho, com queda de -5,52%. Isso se deveu, principalmente, à passagem da bandeira vermelha para a verde, que significa uma redução de R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos.

Os combustíveis tiveram queda de -2,84%, levando o grupo de Transportes a -0,52%, com destaque para as duas reduções seguidas no preço da gasolina, autorizadas pela Petrobras, no final de maio e em junho, além da variação de -4,66% no litro do etanol.

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Já os alimentos, que representam 26% do IPCA, tiveram queda de -0,50%, puxada pela alimentação em casa (-0,93%), com redução em todas as regiões pesquisadas. Itens importantes, como tomate, batata-inglesa e frutas, tiveram quedas significativas nos preços. Segundo Eulina Nunes, “essa baixa nos preços reflete os resultados positivos da safra e os efeitos da redução no poder aquisitivo da população, que levam o comércio a fazer ofertas e promoções”.

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Regiões.A deflação em junho foi decorrente de quedas de preços generalizadas entre as 13 regiões pesquisadas.

"Não foi possível constatar, mas acho que podemos afirmar que é a primeira vez. Todo mundo ficou abaixo de zero", confirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

A queda mais acentuada foi registrada na região metropolitana de Belo Horizonte (-0,48%), enquanto a mais amena foi a de Goiânia (-0,04%). Em São Paulo, que responde por quase um terço do IPCA, a deflação foi de 0,31% em junho. No Rio de Janeiro, os preços caíram 0,09%. Em Brasília, o recuo foi de 0,22%. /COM AGÊNCIA IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, teve seu primeiro resultado negativo para um mês desde junho de 2006. Em junho, o indicador ficou em -0,23%, abaixo do 0,31% visto em maio e a menor taxa desde agosto de 1998 (-0,51%). 

Preços dos alimentos in natura pressionam a inflação para baixo Foto:

A última vez em que o índice ficou negativo foi em junho de 2006 (-0,21%). O resultado veio dentro das expectativas de analistas consultados pelo Broadcast, que esperavam um resultado na faixa entre -0,29% e -0,07%. A mediana das projeções era de -0,18%.

Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em 1,18%, bem menos do que os 4,42% registrados em igual período do ano passado. Considerando-se os primeiros semestres do ano, é o resultado mais baixo da série. Em relação aos últimos doze meses, o índice foi para 3,00%, abaixo dos 3,60% relativos aos doze meses imediatamente anteriores.

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As contas de energia elétrica, que em maio haviam subido 8,98%, puxando a elevação do índice de inflação a 0,31%, fizeram um movimento contrário em junho, com queda de -5,52%. Isso se deveu, principalmente, à passagem da bandeira vermelha para a verde, que significa uma redução de R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos.

Os combustíveis tiveram queda de -2,84%, levando o grupo de Transportes a -0,52%, com destaque para as duas reduções seguidas no preço da gasolina, autorizadas pela Petrobras, no final de maio e em junho, além da variação de -4,66% no litro do etanol.

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Já os alimentos, que representam 26% do IPCA, tiveram queda de -0,50%, puxada pela alimentação em casa (-0,93%), com redução em todas as regiões pesquisadas. Itens importantes, como tomate, batata-inglesa e frutas, tiveram quedas significativas nos preços. Segundo Eulina Nunes, “essa baixa nos preços reflete os resultados positivos da safra e os efeitos da redução no poder aquisitivo da população, que levam o comércio a fazer ofertas e promoções”.

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Regiões.A deflação em junho foi decorrente de quedas de preços generalizadas entre as 13 regiões pesquisadas.

"Não foi possível constatar, mas acho que podemos afirmar que é a primeira vez. Todo mundo ficou abaixo de zero", confirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

A queda mais acentuada foi registrada na região metropolitana de Belo Horizonte (-0,48%), enquanto a mais amena foi a de Goiânia (-0,04%). Em São Paulo, que responde por quase um terço do IPCA, a deflação foi de 0,31% em junho. No Rio de Janeiro, os preços caíram 0,09%. Em Brasília, o recuo foi de 0,22%. /COM AGÊNCIA IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, teve seu primeiro resultado negativo para um mês desde junho de 2006. Em junho, o indicador ficou em -0,23%, abaixo do 0,31% visto em maio e a menor taxa desde agosto de 1998 (-0,51%). 

Preços dos alimentos in natura pressionam a inflação para baixo Foto:

A última vez em que o índice ficou negativo foi em junho de 2006 (-0,21%). O resultado veio dentro das expectativas de analistas consultados pelo Broadcast, que esperavam um resultado na faixa entre -0,29% e -0,07%. A mediana das projeções era de -0,18%.

Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em 1,18%, bem menos do que os 4,42% registrados em igual período do ano passado. Considerando-se os primeiros semestres do ano, é o resultado mais baixo da série. Em relação aos últimos doze meses, o índice foi para 3,00%, abaixo dos 3,60% relativos aos doze meses imediatamente anteriores.

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As contas de energia elétrica, que em maio haviam subido 8,98%, puxando a elevação do índice de inflação a 0,31%, fizeram um movimento contrário em junho, com queda de -5,52%. Isso se deveu, principalmente, à passagem da bandeira vermelha para a verde, que significa uma redução de R$ 3,00 a cada 100 kWh consumidos.

Os combustíveis tiveram queda de -2,84%, levando o grupo de Transportes a -0,52%, com destaque para as duas reduções seguidas no preço da gasolina, autorizadas pela Petrobras, no final de maio e em junho, além da variação de -4,66% no litro do etanol.

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Já os alimentos, que representam 26% do IPCA, tiveram queda de -0,50%, puxada pela alimentação em casa (-0,93%), com redução em todas as regiões pesquisadas. Itens importantes, como tomate, batata-inglesa e frutas, tiveram quedas significativas nos preços. Segundo Eulina Nunes, “essa baixa nos preços reflete os resultados positivos da safra e os efeitos da redução no poder aquisitivo da população, que levam o comércio a fazer ofertas e promoções”.

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"Não foi possível constatar, mas acho que podemos afirmar que é a primeira vez. Todo mundo ficou abaixo de zero", confirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

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