'Queda de aprendizagem reforça importância de formar professores'; leia análise


Desempenho de estudantes da rede estadual paulista piorou na pandemia; para especialista, escola terá de lidar com problemas do passado e demandas do futuro

Por Alexandre Schneider
Atualização:

A comparação entre os resultados dos estudantes paulistas no Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar de São Paulo) realizado em 2021 com os dos estudantes que realizaram a mesma avaliação em 2019 não é uma surpresa. Em todo o mundo comparações semelhantes indicaram resultados equivalentes. No Brasil, onde os estudantes ficaram um longo tempo sem frequentar a escola e as estratégias de ensino remoto fracassaram, não seria diferente.

Resultados como o do Saresp reforçam aquilo que responsáveis pelos estudantes e profissionais da educação vêm reiterando ao longo dos últimos dois anos: que a escola é fundamental para assegurar desenvolvimento dos estudantes. Mais do que isso, a queda nos níveis de aprendizagem medida pelas avaliações externas reforça a importância dos professores enquanto profissionais únicos e especializados para assegurar que crianças e jovens construam conhecimentos e sejam capazes de mobilizá-los em seu cotidiano.

Sala de aula da rede estadual paulista, em meio ao retorno gradual na pandemia; para especialista, é preciso investir nas competências dos educadores Foto: Werther Santana/Estadão
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A escola que emerge da pandemia tem que lidar com os problemas do passado – aprendizagem insuficiente, desigualdade educacional elevada, alto índice de evasão e repetência, baixo engajamento dos estudantes – e com as demandas do futuro, que exigem a formação de indivíduos capazes de lidar com um mundo em transformação.

Este desafio exige um modelo de formação continuada de professores, que vá além do modelo vigente que em geral prepara professores para reproduzir conteúdos curriculares ou para o uso de materiais estruturados em sala. Especialmente diante do quadro observado, é importante formar professores para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação que os permitam melhor diagnosticar as necessidades dos seus estudantes, escolher práticas pedagógicas apropriadas a todas as crianças e jovens sob sua responsabilidade e planejar atividades adequadas ao desenvolvimento dos direitos de aprendizagem previstos no currículo.

A pandemia ratificou a importância da escola e dos educadores no desenvolvimento das crianças e adolescentes. Investir na escola e fortalecer as competências dos nossos educadores são as principais políticas para superar os desafios que temos pela frente na educação.

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* É presidente do Instituto Singularidades e pesquisador do Centro de Estudos em Política e Economia do Setor Público (CEPESP/FGV)

A comparação entre os resultados dos estudantes paulistas no Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar de São Paulo) realizado em 2021 com os dos estudantes que realizaram a mesma avaliação em 2019 não é uma surpresa. Em todo o mundo comparações semelhantes indicaram resultados equivalentes. No Brasil, onde os estudantes ficaram um longo tempo sem frequentar a escola e as estratégias de ensino remoto fracassaram, não seria diferente.

Resultados como o do Saresp reforçam aquilo que responsáveis pelos estudantes e profissionais da educação vêm reiterando ao longo dos últimos dois anos: que a escola é fundamental para assegurar desenvolvimento dos estudantes. Mais do que isso, a queda nos níveis de aprendizagem medida pelas avaliações externas reforça a importância dos professores enquanto profissionais únicos e especializados para assegurar que crianças e jovens construam conhecimentos e sejam capazes de mobilizá-los em seu cotidiano.

Sala de aula da rede estadual paulista, em meio ao retorno gradual na pandemia; para especialista, é preciso investir nas competências dos educadores Foto: Werther Santana/Estadão

A escola que emerge da pandemia tem que lidar com os problemas do passado – aprendizagem insuficiente, desigualdade educacional elevada, alto índice de evasão e repetência, baixo engajamento dos estudantes – e com as demandas do futuro, que exigem a formação de indivíduos capazes de lidar com um mundo em transformação.

Este desafio exige um modelo de formação continuada de professores, que vá além do modelo vigente que em geral prepara professores para reproduzir conteúdos curriculares ou para o uso de materiais estruturados em sala. Especialmente diante do quadro observado, é importante formar professores para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação que os permitam melhor diagnosticar as necessidades dos seus estudantes, escolher práticas pedagógicas apropriadas a todas as crianças e jovens sob sua responsabilidade e planejar atividades adequadas ao desenvolvimento dos direitos de aprendizagem previstos no currículo.

A pandemia ratificou a importância da escola e dos educadores no desenvolvimento das crianças e adolescentes. Investir na escola e fortalecer as competências dos nossos educadores são as principais políticas para superar os desafios que temos pela frente na educação.

* É presidente do Instituto Singularidades e pesquisador do Centro de Estudos em Política e Economia do Setor Público (CEPESP/FGV)

A comparação entre os resultados dos estudantes paulistas no Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar de São Paulo) realizado em 2021 com os dos estudantes que realizaram a mesma avaliação em 2019 não é uma surpresa. Em todo o mundo comparações semelhantes indicaram resultados equivalentes. No Brasil, onde os estudantes ficaram um longo tempo sem frequentar a escola e as estratégias de ensino remoto fracassaram, não seria diferente.

Resultados como o do Saresp reforçam aquilo que responsáveis pelos estudantes e profissionais da educação vêm reiterando ao longo dos últimos dois anos: que a escola é fundamental para assegurar desenvolvimento dos estudantes. Mais do que isso, a queda nos níveis de aprendizagem medida pelas avaliações externas reforça a importância dos professores enquanto profissionais únicos e especializados para assegurar que crianças e jovens construam conhecimentos e sejam capazes de mobilizá-los em seu cotidiano.

Sala de aula da rede estadual paulista, em meio ao retorno gradual na pandemia; para especialista, é preciso investir nas competências dos educadores Foto: Werther Santana/Estadão

A escola que emerge da pandemia tem que lidar com os problemas do passado – aprendizagem insuficiente, desigualdade educacional elevada, alto índice de evasão e repetência, baixo engajamento dos estudantes – e com as demandas do futuro, que exigem a formação de indivíduos capazes de lidar com um mundo em transformação.

Este desafio exige um modelo de formação continuada de professores, que vá além do modelo vigente que em geral prepara professores para reproduzir conteúdos curriculares ou para o uso de materiais estruturados em sala. Especialmente diante do quadro observado, é importante formar professores para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação que os permitam melhor diagnosticar as necessidades dos seus estudantes, escolher práticas pedagógicas apropriadas a todas as crianças e jovens sob sua responsabilidade e planejar atividades adequadas ao desenvolvimento dos direitos de aprendizagem previstos no currículo.

A pandemia ratificou a importância da escola e dos educadores no desenvolvimento das crianças e adolescentes. Investir na escola e fortalecer as competências dos nossos educadores são as principais políticas para superar os desafios que temos pela frente na educação.

* É presidente do Instituto Singularidades e pesquisador do Centro de Estudos em Política e Economia do Setor Público (CEPESP/FGV)

A comparação entre os resultados dos estudantes paulistas no Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar de São Paulo) realizado em 2021 com os dos estudantes que realizaram a mesma avaliação em 2019 não é uma surpresa. Em todo o mundo comparações semelhantes indicaram resultados equivalentes. No Brasil, onde os estudantes ficaram um longo tempo sem frequentar a escola e as estratégias de ensino remoto fracassaram, não seria diferente.

Resultados como o do Saresp reforçam aquilo que responsáveis pelos estudantes e profissionais da educação vêm reiterando ao longo dos últimos dois anos: que a escola é fundamental para assegurar desenvolvimento dos estudantes. Mais do que isso, a queda nos níveis de aprendizagem medida pelas avaliações externas reforça a importância dos professores enquanto profissionais únicos e especializados para assegurar que crianças e jovens construam conhecimentos e sejam capazes de mobilizá-los em seu cotidiano.

Sala de aula da rede estadual paulista, em meio ao retorno gradual na pandemia; para especialista, é preciso investir nas competências dos educadores Foto: Werther Santana/Estadão

A escola que emerge da pandemia tem que lidar com os problemas do passado – aprendizagem insuficiente, desigualdade educacional elevada, alto índice de evasão e repetência, baixo engajamento dos estudantes – e com as demandas do futuro, que exigem a formação de indivíduos capazes de lidar com um mundo em transformação.

Este desafio exige um modelo de formação continuada de professores, que vá além do modelo vigente que em geral prepara professores para reproduzir conteúdos curriculares ou para o uso de materiais estruturados em sala. Especialmente diante do quadro observado, é importante formar professores para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação que os permitam melhor diagnosticar as necessidades dos seus estudantes, escolher práticas pedagógicas apropriadas a todas as crianças e jovens sob sua responsabilidade e planejar atividades adequadas ao desenvolvimento dos direitos de aprendizagem previstos no currículo.

A pandemia ratificou a importância da escola e dos educadores no desenvolvimento das crianças e adolescentes. Investir na escola e fortalecer as competências dos nossos educadores são as principais políticas para superar os desafios que temos pela frente na educação.

* É presidente do Instituto Singularidades e pesquisador do Centro de Estudos em Política e Economia do Setor Público (CEPESP/FGV)

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