Biógrafo de Walewska recorda encontros com a jogadora para seu livro: ‘O legado dela foi em vida’


Teco Condado comenta seu trabalho com a atleta durante o último ano e fala sobre a relação da campeã olímpica com o marido

Por Paulo Chacon
Atualização:

O mundo do vôlei teve um baque na última quinta-feira, dia 21, com a morte de Walewska de Oliveira, aos 43 anos, na cidade de São Paulo. Após parar de jogar em 2022, a atleta se dedicou a alguns projetos pessoais, lançou um documentário e um livro sobre sua vida. Autor da biografia da jogadora, intitulada “Outras Redes”, Teco Condado conversou com exclusividade com o Estadão, e deu sua visão de como foram os momentos em que esteve com Walewska.

“O legado dela foi feito e vivido em vida, sendo essa pessoa pra frente, mostrando que queria viver. Me sinto um privilegiado por ter participado da vida dela neste momento importante. Ela queria o livro e se dedicou muito para isso. Foi um privilégio falar com ela nos momentos em que tivemos juntos, que foram mais de dez vezes. Comigo, ela sempre mostrou ser positiva, queria mais projetos, mais vida fora das quadras”, comentou Teco ao relembrar os diversos encontros que teve com Walewska nos últimos meses.

Teco Condado é o biógrafo de Walewska Foto: Reprodução Instagram tecocondado
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Após a morte da atleta, a questão do casamento com Ricardo Mendes passou a ter um pouco mais de atenção na mídia. De acordo com o depoimento de Ricardo para a polícia, o casal estava conversando sobre uma possível separação e isso poderia ter causado algumas crises no relacionamento. Questionado pela reportagem do Estadão se existia algum indício de qualquer problema entre o casal relatado por Walewska, o biógrafo explicou o que sabia.

“O que eu posso te falar (sobre divórcio) é que era algo já falado por eles há algum tempo. Ele (Ricardo) já tinha conversado sobre isso com ela algumas vezes muito antes da fatalidade. O único momento de todos os encontros que tive com a Walewska para o livro em que ela se emocionou foi ao comentar do casamento e dos mais de 20 anos de relacionamento com o Ricardo”, se limitou a dizer Teco.

Em entrevista ao portal Uol, Ricardo explicou sua ausência no velório e enterro de Walewska, que aconteceu no último sábado. De acordo com o viúvo, a família da jogadora pediu que ele não estivesse presente para a preservação de todos. A reportagem do Estadão entrou em contato com a família da atleta e seu advogado e ambos preferiram não se manifestar neste momento.

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Investigação policial

A morte de Walewska está sendo investigada pela polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, a jogadora caiu do 17º andar em cima da sacada de um apartamento do primeiro andar. Uma unidade de resgate tentou reanimar a atleta, mas a morte foi constatada no próprio local. Ela estava na área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio. O local é de uso exclusivo dos moradores e seu acesso se dá por meio da biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando sozinha na área de lazer, às 16h50.

Nesta segunda-feira, dia 25, políciais do 78º Distrito Policial (Jardins), que investiga a fatalidade, convocaram testemunhas e pessoas que tiveram contato com a vítima para ouvi-las e coletar mais detalhes que auxiliem na elucidação dos fatos.

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Carreira de Walewska

Natural de Belo Horizonte, Walewska começou sua carreira profissional no vôlei em 1995, atuando pelo Minas Tênis Clube, equipe na qual ficou até 1998, quando foi convocada pelo técnico Bernardinho pela primeira vez para a seleção brasileira. Ela tinha apenas 19 anos. A jogadora conquistou medalha de ouro com a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999. No ano seguinte, a central ajudou o Brasil a ficar com o bronze na Olimpíada de Sydney.

Depois de um período longe da seleção, ela voltou a ser convocada pelo técnico José Roberto Guimarães e fez parte do time que ficou com o quarto lugar nos Jogos de Atenas, em 2004. Ela trabalhou com os dois grandes treinadores do vôlei brasileiro: Zé Roberto e Bernardinho. Ambos lamentaram a morte da atleta nesta sexta-feira, bem como outras personalidades e entidades esportivas. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) afirmou que Walewska era uma “jogadora especial” e que sua trajetória no esporte será “sempre lembrada e reverenciada”.

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Depois que se aposentou, Wal, como era chamada, passou a ser “especialista em liderança e alta performance”, como ela mesmo se descrevia, e lançou a biografia “Outras Redes”, o documentário “O Último Ato” e️ o podcast “OlympicMind”. Publicada em janeiro deste ano, a biografia, cujo prefácio foi escrito por Bernardinho, conta as memórias e desafios que a jogadora enfrentou na vida e no vôlei, ao qual se dedicou por 30 anos.

Dias antes de morrer, ela visitou o centro de treinamento do Palmeiras e conheceu o técnico Abel Ferreira, com o qual trocou livros e experiências. O treinador disse ter sido uma “honra extraordinária” conhecer a atleta, eleita melhor levantadora do mundo em 2008, e, como todos, recebeu com incredulidade a notícia da morte da jogadora. Ela foi enterrada no sábado em cerimônia reservada à família e amigos.

*Colaborou Marcos Antomil.

O mundo do vôlei teve um baque na última quinta-feira, dia 21, com a morte de Walewska de Oliveira, aos 43 anos, na cidade de São Paulo. Após parar de jogar em 2022, a atleta se dedicou a alguns projetos pessoais, lançou um documentário e um livro sobre sua vida. Autor da biografia da jogadora, intitulada “Outras Redes”, Teco Condado conversou com exclusividade com o Estadão, e deu sua visão de como foram os momentos em que esteve com Walewska.

“O legado dela foi feito e vivido em vida, sendo essa pessoa pra frente, mostrando que queria viver. Me sinto um privilegiado por ter participado da vida dela neste momento importante. Ela queria o livro e se dedicou muito para isso. Foi um privilégio falar com ela nos momentos em que tivemos juntos, que foram mais de dez vezes. Comigo, ela sempre mostrou ser positiva, queria mais projetos, mais vida fora das quadras”, comentou Teco ao relembrar os diversos encontros que teve com Walewska nos últimos meses.

Teco Condado é o biógrafo de Walewska Foto: Reprodução Instagram tecocondado

Após a morte da atleta, a questão do casamento com Ricardo Mendes passou a ter um pouco mais de atenção na mídia. De acordo com o depoimento de Ricardo para a polícia, o casal estava conversando sobre uma possível separação e isso poderia ter causado algumas crises no relacionamento. Questionado pela reportagem do Estadão se existia algum indício de qualquer problema entre o casal relatado por Walewska, o biógrafo explicou o que sabia.

“O que eu posso te falar (sobre divórcio) é que era algo já falado por eles há algum tempo. Ele (Ricardo) já tinha conversado sobre isso com ela algumas vezes muito antes da fatalidade. O único momento de todos os encontros que tive com a Walewska para o livro em que ela se emocionou foi ao comentar do casamento e dos mais de 20 anos de relacionamento com o Ricardo”, se limitou a dizer Teco.

Em entrevista ao portal Uol, Ricardo explicou sua ausência no velório e enterro de Walewska, que aconteceu no último sábado. De acordo com o viúvo, a família da jogadora pediu que ele não estivesse presente para a preservação de todos. A reportagem do Estadão entrou em contato com a família da atleta e seu advogado e ambos preferiram não se manifestar neste momento.

Investigação policial

A morte de Walewska está sendo investigada pela polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, a jogadora caiu do 17º andar em cima da sacada de um apartamento do primeiro andar. Uma unidade de resgate tentou reanimar a atleta, mas a morte foi constatada no próprio local. Ela estava na área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio. O local é de uso exclusivo dos moradores e seu acesso se dá por meio da biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando sozinha na área de lazer, às 16h50.

Nesta segunda-feira, dia 25, políciais do 78º Distrito Policial (Jardins), que investiga a fatalidade, convocaram testemunhas e pessoas que tiveram contato com a vítima para ouvi-las e coletar mais detalhes que auxiliem na elucidação dos fatos.

Carreira de Walewska

Natural de Belo Horizonte, Walewska começou sua carreira profissional no vôlei em 1995, atuando pelo Minas Tênis Clube, equipe na qual ficou até 1998, quando foi convocada pelo técnico Bernardinho pela primeira vez para a seleção brasileira. Ela tinha apenas 19 anos. A jogadora conquistou medalha de ouro com a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999. No ano seguinte, a central ajudou o Brasil a ficar com o bronze na Olimpíada de Sydney.

Depois de um período longe da seleção, ela voltou a ser convocada pelo técnico José Roberto Guimarães e fez parte do time que ficou com o quarto lugar nos Jogos de Atenas, em 2004. Ela trabalhou com os dois grandes treinadores do vôlei brasileiro: Zé Roberto e Bernardinho. Ambos lamentaram a morte da atleta nesta sexta-feira, bem como outras personalidades e entidades esportivas. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) afirmou que Walewska era uma “jogadora especial” e que sua trajetória no esporte será “sempre lembrada e reverenciada”.

Depois que se aposentou, Wal, como era chamada, passou a ser “especialista em liderança e alta performance”, como ela mesmo se descrevia, e lançou a biografia “Outras Redes”, o documentário “O Último Ato” e️ o podcast “OlympicMind”. Publicada em janeiro deste ano, a biografia, cujo prefácio foi escrito por Bernardinho, conta as memórias e desafios que a jogadora enfrentou na vida e no vôlei, ao qual se dedicou por 30 anos.

Dias antes de morrer, ela visitou o centro de treinamento do Palmeiras e conheceu o técnico Abel Ferreira, com o qual trocou livros e experiências. O treinador disse ter sido uma “honra extraordinária” conhecer a atleta, eleita melhor levantadora do mundo em 2008, e, como todos, recebeu com incredulidade a notícia da morte da jogadora. Ela foi enterrada no sábado em cerimônia reservada à família e amigos.

*Colaborou Marcos Antomil.

O mundo do vôlei teve um baque na última quinta-feira, dia 21, com a morte de Walewska de Oliveira, aos 43 anos, na cidade de São Paulo. Após parar de jogar em 2022, a atleta se dedicou a alguns projetos pessoais, lançou um documentário e um livro sobre sua vida. Autor da biografia da jogadora, intitulada “Outras Redes”, Teco Condado conversou com exclusividade com o Estadão, e deu sua visão de como foram os momentos em que esteve com Walewska.

“O legado dela foi feito e vivido em vida, sendo essa pessoa pra frente, mostrando que queria viver. Me sinto um privilegiado por ter participado da vida dela neste momento importante. Ela queria o livro e se dedicou muito para isso. Foi um privilégio falar com ela nos momentos em que tivemos juntos, que foram mais de dez vezes. Comigo, ela sempre mostrou ser positiva, queria mais projetos, mais vida fora das quadras”, comentou Teco ao relembrar os diversos encontros que teve com Walewska nos últimos meses.

Teco Condado é o biógrafo de Walewska Foto: Reprodução Instagram tecocondado

Após a morte da atleta, a questão do casamento com Ricardo Mendes passou a ter um pouco mais de atenção na mídia. De acordo com o depoimento de Ricardo para a polícia, o casal estava conversando sobre uma possível separação e isso poderia ter causado algumas crises no relacionamento. Questionado pela reportagem do Estadão se existia algum indício de qualquer problema entre o casal relatado por Walewska, o biógrafo explicou o que sabia.

“O que eu posso te falar (sobre divórcio) é que era algo já falado por eles há algum tempo. Ele (Ricardo) já tinha conversado sobre isso com ela algumas vezes muito antes da fatalidade. O único momento de todos os encontros que tive com a Walewska para o livro em que ela se emocionou foi ao comentar do casamento e dos mais de 20 anos de relacionamento com o Ricardo”, se limitou a dizer Teco.

Em entrevista ao portal Uol, Ricardo explicou sua ausência no velório e enterro de Walewska, que aconteceu no último sábado. De acordo com o viúvo, a família da jogadora pediu que ele não estivesse presente para a preservação de todos. A reportagem do Estadão entrou em contato com a família da atleta e seu advogado e ambos preferiram não se manifestar neste momento.

Investigação policial

A morte de Walewska está sendo investigada pela polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, a jogadora caiu do 17º andar em cima da sacada de um apartamento do primeiro andar. Uma unidade de resgate tentou reanimar a atleta, mas a morte foi constatada no próprio local. Ela estava na área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio. O local é de uso exclusivo dos moradores e seu acesso se dá por meio da biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando sozinha na área de lazer, às 16h50.

Nesta segunda-feira, dia 25, políciais do 78º Distrito Policial (Jardins), que investiga a fatalidade, convocaram testemunhas e pessoas que tiveram contato com a vítima para ouvi-las e coletar mais detalhes que auxiliem na elucidação dos fatos.

Carreira de Walewska

Natural de Belo Horizonte, Walewska começou sua carreira profissional no vôlei em 1995, atuando pelo Minas Tênis Clube, equipe na qual ficou até 1998, quando foi convocada pelo técnico Bernardinho pela primeira vez para a seleção brasileira. Ela tinha apenas 19 anos. A jogadora conquistou medalha de ouro com a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999. No ano seguinte, a central ajudou o Brasil a ficar com o bronze na Olimpíada de Sydney.

Depois de um período longe da seleção, ela voltou a ser convocada pelo técnico José Roberto Guimarães e fez parte do time que ficou com o quarto lugar nos Jogos de Atenas, em 2004. Ela trabalhou com os dois grandes treinadores do vôlei brasileiro: Zé Roberto e Bernardinho. Ambos lamentaram a morte da atleta nesta sexta-feira, bem como outras personalidades e entidades esportivas. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) afirmou que Walewska era uma “jogadora especial” e que sua trajetória no esporte será “sempre lembrada e reverenciada”.

Depois que se aposentou, Wal, como era chamada, passou a ser “especialista em liderança e alta performance”, como ela mesmo se descrevia, e lançou a biografia “Outras Redes”, o documentário “O Último Ato” e️ o podcast “OlympicMind”. Publicada em janeiro deste ano, a biografia, cujo prefácio foi escrito por Bernardinho, conta as memórias e desafios que a jogadora enfrentou na vida e no vôlei, ao qual se dedicou por 30 anos.

Dias antes de morrer, ela visitou o centro de treinamento do Palmeiras e conheceu o técnico Abel Ferreira, com o qual trocou livros e experiências. O treinador disse ter sido uma “honra extraordinária” conhecer a atleta, eleita melhor levantadora do mundo em 2008, e, como todos, recebeu com incredulidade a notícia da morte da jogadora. Ela foi enterrada no sábado em cerimônia reservada à família e amigos.

*Colaborou Marcos Antomil.

O mundo do vôlei teve um baque na última quinta-feira, dia 21, com a morte de Walewska de Oliveira, aos 43 anos, na cidade de São Paulo. Após parar de jogar em 2022, a atleta se dedicou a alguns projetos pessoais, lançou um documentário e um livro sobre sua vida. Autor da biografia da jogadora, intitulada “Outras Redes”, Teco Condado conversou com exclusividade com o Estadão, e deu sua visão de como foram os momentos em que esteve com Walewska.

“O legado dela foi feito e vivido em vida, sendo essa pessoa pra frente, mostrando que queria viver. Me sinto um privilegiado por ter participado da vida dela neste momento importante. Ela queria o livro e se dedicou muito para isso. Foi um privilégio falar com ela nos momentos em que tivemos juntos, que foram mais de dez vezes. Comigo, ela sempre mostrou ser positiva, queria mais projetos, mais vida fora das quadras”, comentou Teco ao relembrar os diversos encontros que teve com Walewska nos últimos meses.

Teco Condado é o biógrafo de Walewska Foto: Reprodução Instagram tecocondado

Após a morte da atleta, a questão do casamento com Ricardo Mendes passou a ter um pouco mais de atenção na mídia. De acordo com o depoimento de Ricardo para a polícia, o casal estava conversando sobre uma possível separação e isso poderia ter causado algumas crises no relacionamento. Questionado pela reportagem do Estadão se existia algum indício de qualquer problema entre o casal relatado por Walewska, o biógrafo explicou o que sabia.

“O que eu posso te falar (sobre divórcio) é que era algo já falado por eles há algum tempo. Ele (Ricardo) já tinha conversado sobre isso com ela algumas vezes muito antes da fatalidade. O único momento de todos os encontros que tive com a Walewska para o livro em que ela se emocionou foi ao comentar do casamento e dos mais de 20 anos de relacionamento com o Ricardo”, se limitou a dizer Teco.

Em entrevista ao portal Uol, Ricardo explicou sua ausência no velório e enterro de Walewska, que aconteceu no último sábado. De acordo com o viúvo, a família da jogadora pediu que ele não estivesse presente para a preservação de todos. A reportagem do Estadão entrou em contato com a família da atleta e seu advogado e ambos preferiram não se manifestar neste momento.

Investigação policial

A morte de Walewska está sendo investigada pela polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, a jogadora caiu do 17º andar em cima da sacada de um apartamento do primeiro andar. Uma unidade de resgate tentou reanimar a atleta, mas a morte foi constatada no próprio local. Ela estava na área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio. O local é de uso exclusivo dos moradores e seu acesso se dá por meio da biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando sozinha na área de lazer, às 16h50.

Nesta segunda-feira, dia 25, políciais do 78º Distrito Policial (Jardins), que investiga a fatalidade, convocaram testemunhas e pessoas que tiveram contato com a vítima para ouvi-las e coletar mais detalhes que auxiliem na elucidação dos fatos.

Carreira de Walewska

Natural de Belo Horizonte, Walewska começou sua carreira profissional no vôlei em 1995, atuando pelo Minas Tênis Clube, equipe na qual ficou até 1998, quando foi convocada pelo técnico Bernardinho pela primeira vez para a seleção brasileira. Ela tinha apenas 19 anos. A jogadora conquistou medalha de ouro com a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999. No ano seguinte, a central ajudou o Brasil a ficar com o bronze na Olimpíada de Sydney.

Depois de um período longe da seleção, ela voltou a ser convocada pelo técnico José Roberto Guimarães e fez parte do time que ficou com o quarto lugar nos Jogos de Atenas, em 2004. Ela trabalhou com os dois grandes treinadores do vôlei brasileiro: Zé Roberto e Bernardinho. Ambos lamentaram a morte da atleta nesta sexta-feira, bem como outras personalidades e entidades esportivas. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) afirmou que Walewska era uma “jogadora especial” e que sua trajetória no esporte será “sempre lembrada e reverenciada”.

Depois que se aposentou, Wal, como era chamada, passou a ser “especialista em liderança e alta performance”, como ela mesmo se descrevia, e lançou a biografia “Outras Redes”, o documentário “O Último Ato” e️ o podcast “OlympicMind”. Publicada em janeiro deste ano, a biografia, cujo prefácio foi escrito por Bernardinho, conta as memórias e desafios que a jogadora enfrentou na vida e no vôlei, ao qual se dedicou por 30 anos.

Dias antes de morrer, ela visitou o centro de treinamento do Palmeiras e conheceu o técnico Abel Ferreira, com o qual trocou livros e experiências. O treinador disse ter sido uma “honra extraordinária” conhecer a atleta, eleita melhor levantadora do mundo em 2008, e, como todos, recebeu com incredulidade a notícia da morte da jogadora. Ela foi enterrada no sábado em cerimônia reservada à família e amigos.

*Colaborou Marcos Antomil.

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