Vídeo de mulher que nadou de Cuba até os EUA mostra atleta profissional, e não refugiada


Diana Nyad é nadadora de longas distâncias; vídeo que viralizou sem o contexto original mostra a quebra do recorde mundial em 2013

Por Giovana Frioli
Atualização:

O que estão compartilhando: que uma idosa de 64 anos nadou em alto mar, com risco de ataque de tubarões, para fugir de Cuba e ir até os Estados Unidos. Na chegada ninguém podia tocá-la até que pisasse em solo norte-americano por conta da legislação migratória.

O Estadão checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo mostra a nadadora americana de grandes distâncias Diana Nyad cumprindo o desafio de atravessar o Estreito da Flórida, região que divide Cuba e Estados Unidos, a nado e sem auxílio de uma jaula contra tubarões. Ela se tornou recordista mundial e a primeira pessoa a cumprir o trajeto, em 2013, quando tinha 64 anos. Na chegada do desafio, as pessoas não podiam tocá-la para que Nyad pudesse quebrar o recorde de nado sem qualquer assistência.

Nadadora de longas distâncias Diana Nyad completava desafio e não estava fugindo de Cuba. Foto: Arte/Estadão Verifica
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Saiba mais: o vídeo que se tornou viral nas redes sociais usa imagens da atleta Diana Nyad para alegar que uma idosa de 64 anos nadou 174 km em 54 horas seguidas para fugir de Cuba e chegar aos Estados Unidos. Segundo a publicação, ela foi “flagrada” em alto mar e ninguém podia tocá-la até que pisasse em terras norte-americanas por conta da lei de imigração. No entanto, a nadadora de longas distâncias não estava fugindo de Cuba.

Nyad é americana, nascida em Nova York. Ela tornou-se recordista mundial, em 2013, sendo a primeira pessoa a cruzar o Estreito da Flórida, entre Cuba e os Estados Unidos, a nado e sem auxílio de jaula contra tubarões. No desafio, a atleta que tinha 64 anos na época levou 53 horas para cumprir 177 km e chegar à costa Key West, na Flórida, após partir de Havana.

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A publicação enganosa erra na escrita do nome da atleta e os dados sobre o trajeto. A partir de uma busca reserva das imagens do vídeo no Google (veja aqui como fazer), foi possível encontrar reportagens repercutindo o feito (aqui e aqui) e registros no canal de Nyad que mostram o trajeto (aqui e aqui).

As imagens originais foram publicadas no canal do Florida Keys TV em 2013. É possível ver que se trata dos mesmos cortes usados no post viral.

Na comparação entre as imagens do post viral e vídeo original, é possível ver os profissionais acompanhando a nadadora no trajeto em 2013. Foto: Redes sociais/Flórida Keys TV
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Imagens mostram a chegada de Diana Nyad após cruzar o Estreito da Flórida. Foto: Redes sociais/Flórida Keys TV

Diana Nyad tentava completar o percurso desde 1978. Na penúltima tentativa, em 2012, a atleta desistiu após ficar dois dias no mar e ser queimada por águas-vivas. O nado que deu a ela o recorde mundial foi planejado por uma equipe de 35 profissionais, como técnicos, médicos, nutricionistas, meteorologistas e mergulhadores.

A publicação viralizou no Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e Tik Tok. Leitores também solicitaram a checagem deste conteúdo pelo WhatsApp do Estadão Verifica, 11 97683-7490.

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Como lidar com postagens do tipo: Neste caso, é possível encontrar informações verdadeiras sobre o ocorrido a partir de uma rápida pesquisa na internet com o nome da atleta. Frequentemente, peças desinformativas tiram imagens e fatos do seu contexto original para atribuir novos significados.

O que estão compartilhando: que uma idosa de 64 anos nadou em alto mar, com risco de ataque de tubarões, para fugir de Cuba e ir até os Estados Unidos. Na chegada ninguém podia tocá-la até que pisasse em solo norte-americano por conta da legislação migratória.

O Estadão checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo mostra a nadadora americana de grandes distâncias Diana Nyad cumprindo o desafio de atravessar o Estreito da Flórida, região que divide Cuba e Estados Unidos, a nado e sem auxílio de uma jaula contra tubarões. Ela se tornou recordista mundial e a primeira pessoa a cumprir o trajeto, em 2013, quando tinha 64 anos. Na chegada do desafio, as pessoas não podiam tocá-la para que Nyad pudesse quebrar o recorde de nado sem qualquer assistência.

Nadadora de longas distâncias Diana Nyad completava desafio e não estava fugindo de Cuba. Foto: Arte/Estadão Verifica

Saiba mais: o vídeo que se tornou viral nas redes sociais usa imagens da atleta Diana Nyad para alegar que uma idosa de 64 anos nadou 174 km em 54 horas seguidas para fugir de Cuba e chegar aos Estados Unidos. Segundo a publicação, ela foi “flagrada” em alto mar e ninguém podia tocá-la até que pisasse em terras norte-americanas por conta da lei de imigração. No entanto, a nadadora de longas distâncias não estava fugindo de Cuba.

Nyad é americana, nascida em Nova York. Ela tornou-se recordista mundial, em 2013, sendo a primeira pessoa a cruzar o Estreito da Flórida, entre Cuba e os Estados Unidos, a nado e sem auxílio de jaula contra tubarões. No desafio, a atleta que tinha 64 anos na época levou 53 horas para cumprir 177 km e chegar à costa Key West, na Flórida, após partir de Havana.

A publicação enganosa erra na escrita do nome da atleta e os dados sobre o trajeto. A partir de uma busca reserva das imagens do vídeo no Google (veja aqui como fazer), foi possível encontrar reportagens repercutindo o feito (aqui e aqui) e registros no canal de Nyad que mostram o trajeto (aqui e aqui).

As imagens originais foram publicadas no canal do Florida Keys TV em 2013. É possível ver que se trata dos mesmos cortes usados no post viral.

Na comparação entre as imagens do post viral e vídeo original, é possível ver os profissionais acompanhando a nadadora no trajeto em 2013. Foto: Redes sociais/Flórida Keys TV
Imagens mostram a chegada de Diana Nyad após cruzar o Estreito da Flórida. Foto: Redes sociais/Flórida Keys TV

Diana Nyad tentava completar o percurso desde 1978. Na penúltima tentativa, em 2012, a atleta desistiu após ficar dois dias no mar e ser queimada por águas-vivas. O nado que deu a ela o recorde mundial foi planejado por uma equipe de 35 profissionais, como técnicos, médicos, nutricionistas, meteorologistas e mergulhadores.

A publicação viralizou no Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e Tik Tok. Leitores também solicitaram a checagem deste conteúdo pelo WhatsApp do Estadão Verifica, 11 97683-7490.

Como lidar com postagens do tipo: Neste caso, é possível encontrar informações verdadeiras sobre o ocorrido a partir de uma rápida pesquisa na internet com o nome da atleta. Frequentemente, peças desinformativas tiram imagens e fatos do seu contexto original para atribuir novos significados.

O que estão compartilhando: que uma idosa de 64 anos nadou em alto mar, com risco de ataque de tubarões, para fugir de Cuba e ir até os Estados Unidos. Na chegada ninguém podia tocá-la até que pisasse em solo norte-americano por conta da legislação migratória.

O Estadão checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo mostra a nadadora americana de grandes distâncias Diana Nyad cumprindo o desafio de atravessar o Estreito da Flórida, região que divide Cuba e Estados Unidos, a nado e sem auxílio de uma jaula contra tubarões. Ela se tornou recordista mundial e a primeira pessoa a cumprir o trajeto, em 2013, quando tinha 64 anos. Na chegada do desafio, as pessoas não podiam tocá-la para que Nyad pudesse quebrar o recorde de nado sem qualquer assistência.

Nadadora de longas distâncias Diana Nyad completava desafio e não estava fugindo de Cuba. Foto: Arte/Estadão Verifica

Saiba mais: o vídeo que se tornou viral nas redes sociais usa imagens da atleta Diana Nyad para alegar que uma idosa de 64 anos nadou 174 km em 54 horas seguidas para fugir de Cuba e chegar aos Estados Unidos. Segundo a publicação, ela foi “flagrada” em alto mar e ninguém podia tocá-la até que pisasse em terras norte-americanas por conta da lei de imigração. No entanto, a nadadora de longas distâncias não estava fugindo de Cuba.

Nyad é americana, nascida em Nova York. Ela tornou-se recordista mundial, em 2013, sendo a primeira pessoa a cruzar o Estreito da Flórida, entre Cuba e os Estados Unidos, a nado e sem auxílio de jaula contra tubarões. No desafio, a atleta que tinha 64 anos na época levou 53 horas para cumprir 177 km e chegar à costa Key West, na Flórida, após partir de Havana.

A publicação enganosa erra na escrita do nome da atleta e os dados sobre o trajeto. A partir de uma busca reserva das imagens do vídeo no Google (veja aqui como fazer), foi possível encontrar reportagens repercutindo o feito (aqui e aqui) e registros no canal de Nyad que mostram o trajeto (aqui e aqui).

As imagens originais foram publicadas no canal do Florida Keys TV em 2013. É possível ver que se trata dos mesmos cortes usados no post viral.

Na comparação entre as imagens do post viral e vídeo original, é possível ver os profissionais acompanhando a nadadora no trajeto em 2013. Foto: Redes sociais/Flórida Keys TV
Imagens mostram a chegada de Diana Nyad após cruzar o Estreito da Flórida. Foto: Redes sociais/Flórida Keys TV

Diana Nyad tentava completar o percurso desde 1978. Na penúltima tentativa, em 2012, a atleta desistiu após ficar dois dias no mar e ser queimada por águas-vivas. O nado que deu a ela o recorde mundial foi planejado por uma equipe de 35 profissionais, como técnicos, médicos, nutricionistas, meteorologistas e mergulhadores.

A publicação viralizou no Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e Tik Tok. Leitores também solicitaram a checagem deste conteúdo pelo WhatsApp do Estadão Verifica, 11 97683-7490.

Como lidar com postagens do tipo: Neste caso, é possível encontrar informações verdadeiras sobre o ocorrido a partir de uma rápida pesquisa na internet com o nome da atleta. Frequentemente, peças desinformativas tiram imagens e fatos do seu contexto original para atribuir novos significados.

O que estão compartilhando: que uma idosa de 64 anos nadou em alto mar, com risco de ataque de tubarões, para fugir de Cuba e ir até os Estados Unidos. Na chegada ninguém podia tocá-la até que pisasse em solo norte-americano por conta da legislação migratória.

O Estadão checou e concluiu que: é enganoso. O vídeo mostra a nadadora americana de grandes distâncias Diana Nyad cumprindo o desafio de atravessar o Estreito da Flórida, região que divide Cuba e Estados Unidos, a nado e sem auxílio de uma jaula contra tubarões. Ela se tornou recordista mundial e a primeira pessoa a cumprir o trajeto, em 2013, quando tinha 64 anos. Na chegada do desafio, as pessoas não podiam tocá-la para que Nyad pudesse quebrar o recorde de nado sem qualquer assistência.

Nadadora de longas distâncias Diana Nyad completava desafio e não estava fugindo de Cuba. Foto: Arte/Estadão Verifica

Saiba mais: o vídeo que se tornou viral nas redes sociais usa imagens da atleta Diana Nyad para alegar que uma idosa de 64 anos nadou 174 km em 54 horas seguidas para fugir de Cuba e chegar aos Estados Unidos. Segundo a publicação, ela foi “flagrada” em alto mar e ninguém podia tocá-la até que pisasse em terras norte-americanas por conta da lei de imigração. No entanto, a nadadora de longas distâncias não estava fugindo de Cuba.

Nyad é americana, nascida em Nova York. Ela tornou-se recordista mundial, em 2013, sendo a primeira pessoa a cruzar o Estreito da Flórida, entre Cuba e os Estados Unidos, a nado e sem auxílio de jaula contra tubarões. No desafio, a atleta que tinha 64 anos na época levou 53 horas para cumprir 177 km e chegar à costa Key West, na Flórida, após partir de Havana.

A publicação enganosa erra na escrita do nome da atleta e os dados sobre o trajeto. A partir de uma busca reserva das imagens do vídeo no Google (veja aqui como fazer), foi possível encontrar reportagens repercutindo o feito (aqui e aqui) e registros no canal de Nyad que mostram o trajeto (aqui e aqui).

As imagens originais foram publicadas no canal do Florida Keys TV em 2013. É possível ver que se trata dos mesmos cortes usados no post viral.

Na comparação entre as imagens do post viral e vídeo original, é possível ver os profissionais acompanhando a nadadora no trajeto em 2013. Foto: Redes sociais/Flórida Keys TV
Imagens mostram a chegada de Diana Nyad após cruzar o Estreito da Flórida. Foto: Redes sociais/Flórida Keys TV

Diana Nyad tentava completar o percurso desde 1978. Na penúltima tentativa, em 2012, a atleta desistiu após ficar dois dias no mar e ser queimada por águas-vivas. O nado que deu a ela o recorde mundial foi planejado por uma equipe de 35 profissionais, como técnicos, médicos, nutricionistas, meteorologistas e mergulhadores.

A publicação viralizou no Facebook, Instagram, X (antigo Twitter) e Tik Tok. Leitores também solicitaram a checagem deste conteúdo pelo WhatsApp do Estadão Verifica, 11 97683-7490.

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