Estadia de Zelaya na embaixada reduziu violência, diz Amorim


Em entrevista ao 'Estado', chanceler revela qual será a postura do Brasil com o novo governo em Honduras

Por Jamil Chade e de O Estado de S. Paulo

O chanceler Celso Amorim coloca condições para estabelecer quais serão as relações que o Brasil irá manter com o novo governo de Honduras e acredita que a decisão do Brasil de hospedar Manuel Zelaya na embaixada do País na América Central evitou uma onde violência ainda maior. Nesta quarta, Zelaya deixa a embaixada, mais de seis meses depois de ser deposto. Já o presidente eleito, Porfírio Lobo, toma posse.

 

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Em Genebra, Amorim falou ao Estado sobre a situação em Honduras. O chanceler continua se referindo ao hóspede da embaixada brasileira como "presidente Zelaya" e defende a posição adotada pelo Itamaraty durante esse período de crise política. Eis os principais trechos da entrevista:

 

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Estado - Zelaya está saindo da embaixada hoje. Como o senhor avalia esse período em que ele esteve la?

 

Amorim - O Brasil tem dialogado. Não vou dizer que a solução lá foi boa (a eleição de Lobo). Todos sabem o que achamos da eleição. Mas poderia ter sido pior. Portanto, a presença do Zelaya na embaixada do Brasil ajudou que houvesse algum diálogo no país. A presença ajudou que fosse possível pelo menos uma solução, mesmo que não seja ideal e nem correta. A solução correta seria a realização de eleições com o presidente Zelaya no poder. Mas pelo menos diminuiu o grau de violência.

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Estado - De que forma o governo brasileiro vai tratar o novo governo de Honduras a partir de agora?

 

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Amorim - Vamos ver agora o que ocorrerá no futuro. Acho que a maneira como o próprio presidente Zelaya e as correntes que ele representa forem tratadas no futuro, isso vai indicar se vamos no bom caminho ou não. Mas ainda é cedo para dizer.

 

Estado - O Brasil vai reconhecer o novo governo?

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Amorim - O Brasil não reconhece governos. O Brasil reconhece estados. O problema, portanto, não é o de reconhecer o governo ou não. O problema é o tipo de relação que se vai querer manter. Isso vai depender da evolução da situação.

O chanceler Celso Amorim coloca condições para estabelecer quais serão as relações que o Brasil irá manter com o novo governo de Honduras e acredita que a decisão do Brasil de hospedar Manuel Zelaya na embaixada do País na América Central evitou uma onde violência ainda maior. Nesta quarta, Zelaya deixa a embaixada, mais de seis meses depois de ser deposto. Já o presidente eleito, Porfírio Lobo, toma posse.

 

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Em Genebra, Amorim falou ao Estado sobre a situação em Honduras. O chanceler continua se referindo ao hóspede da embaixada brasileira como "presidente Zelaya" e defende a posição adotada pelo Itamaraty durante esse período de crise política. Eis os principais trechos da entrevista:

 

Estado - Zelaya está saindo da embaixada hoje. Como o senhor avalia esse período em que ele esteve la?

 

Amorim - O Brasil tem dialogado. Não vou dizer que a solução lá foi boa (a eleição de Lobo). Todos sabem o que achamos da eleição. Mas poderia ter sido pior. Portanto, a presença do Zelaya na embaixada do Brasil ajudou que houvesse algum diálogo no país. A presença ajudou que fosse possível pelo menos uma solução, mesmo que não seja ideal e nem correta. A solução correta seria a realização de eleições com o presidente Zelaya no poder. Mas pelo menos diminuiu o grau de violência.

 

Estado - De que forma o governo brasileiro vai tratar o novo governo de Honduras a partir de agora?

 

Amorim - Vamos ver agora o que ocorrerá no futuro. Acho que a maneira como o próprio presidente Zelaya e as correntes que ele representa forem tratadas no futuro, isso vai indicar se vamos no bom caminho ou não. Mas ainda é cedo para dizer.

 

Estado - O Brasil vai reconhecer o novo governo?

 

Amorim - O Brasil não reconhece governos. O Brasil reconhece estados. O problema, portanto, não é o de reconhecer o governo ou não. O problema é o tipo de relação que se vai querer manter. Isso vai depender da evolução da situação.

O chanceler Celso Amorim coloca condições para estabelecer quais serão as relações que o Brasil irá manter com o novo governo de Honduras e acredita que a decisão do Brasil de hospedar Manuel Zelaya na embaixada do País na América Central evitou uma onde violência ainda maior. Nesta quarta, Zelaya deixa a embaixada, mais de seis meses depois de ser deposto. Já o presidente eleito, Porfírio Lobo, toma posse.

 

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Em Genebra, Amorim falou ao Estado sobre a situação em Honduras. O chanceler continua se referindo ao hóspede da embaixada brasileira como "presidente Zelaya" e defende a posição adotada pelo Itamaraty durante esse período de crise política. Eis os principais trechos da entrevista:

 

Estado - Zelaya está saindo da embaixada hoje. Como o senhor avalia esse período em que ele esteve la?

 

Amorim - O Brasil tem dialogado. Não vou dizer que a solução lá foi boa (a eleição de Lobo). Todos sabem o que achamos da eleição. Mas poderia ter sido pior. Portanto, a presença do Zelaya na embaixada do Brasil ajudou que houvesse algum diálogo no país. A presença ajudou que fosse possível pelo menos uma solução, mesmo que não seja ideal e nem correta. A solução correta seria a realização de eleições com o presidente Zelaya no poder. Mas pelo menos diminuiu o grau de violência.

 

Estado - De que forma o governo brasileiro vai tratar o novo governo de Honduras a partir de agora?

 

Amorim - Vamos ver agora o que ocorrerá no futuro. Acho que a maneira como o próprio presidente Zelaya e as correntes que ele representa forem tratadas no futuro, isso vai indicar se vamos no bom caminho ou não. Mas ainda é cedo para dizer.

 

Estado - O Brasil vai reconhecer o novo governo?

 

Amorim - O Brasil não reconhece governos. O Brasil reconhece estados. O problema, portanto, não é o de reconhecer o governo ou não. O problema é o tipo de relação que se vai querer manter. Isso vai depender da evolução da situação.

O chanceler Celso Amorim coloca condições para estabelecer quais serão as relações que o Brasil irá manter com o novo governo de Honduras e acredita que a decisão do Brasil de hospedar Manuel Zelaya na embaixada do País na América Central evitou uma onde violência ainda maior. Nesta quarta, Zelaya deixa a embaixada, mais de seis meses depois de ser deposto. Já o presidente eleito, Porfírio Lobo, toma posse.

 

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Em Genebra, Amorim falou ao Estado sobre a situação em Honduras. O chanceler continua se referindo ao hóspede da embaixada brasileira como "presidente Zelaya" e defende a posição adotada pelo Itamaraty durante esse período de crise política. Eis os principais trechos da entrevista:

 

Estado - Zelaya está saindo da embaixada hoje. Como o senhor avalia esse período em que ele esteve la?

 

Amorim - O Brasil tem dialogado. Não vou dizer que a solução lá foi boa (a eleição de Lobo). Todos sabem o que achamos da eleição. Mas poderia ter sido pior. Portanto, a presença do Zelaya na embaixada do Brasil ajudou que houvesse algum diálogo no país. A presença ajudou que fosse possível pelo menos uma solução, mesmo que não seja ideal e nem correta. A solução correta seria a realização de eleições com o presidente Zelaya no poder. Mas pelo menos diminuiu o grau de violência.

 

Estado - De que forma o governo brasileiro vai tratar o novo governo de Honduras a partir de agora?

 

Amorim - Vamos ver agora o que ocorrerá no futuro. Acho que a maneira como o próprio presidente Zelaya e as correntes que ele representa forem tratadas no futuro, isso vai indicar se vamos no bom caminho ou não. Mas ainda é cedo para dizer.

 

Estado - O Brasil vai reconhecer o novo governo?

 

Amorim - O Brasil não reconhece governos. O Brasil reconhece estados. O problema, portanto, não é o de reconhecer o governo ou não. O problema é o tipo de relação que se vai querer manter. Isso vai depender da evolução da situação.

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