Kirchners tentam mudar mapa da mídia de olho em 2011


Reduzir poder de atuais grupos de comunicação e fortalecer aliados pode ser saída para Cristina e Néstor

Por Ariel Palacios

A presidente Cristina Kirchner e seu esposo e ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) estão tentando mudar o mapa dos grupos de mídia da Argentina de olho nas eleições presidenciais de 2011. Após a derrota nas eleições parlamentares de junho, quando apenas 30% dos eleitores votaram no governo, os Kirchners estão atarefados em recuperar protagonismo político e conter a fuga de aliados. Uma das formas de ampliar sua base de poder, afirmam os analistas, é o de reconfigurar o mapa da mídia no país, de forma a reduzir o poder dos atuais grupos e fortalecer os empresários aliados.

 

A ferramenta para essa mudança radical nos meios de comunicação era o centro dos intensos debates que agitavam a Câmara de Deputados no decorrer desta quarta-feira. Os parlamentares preparavam-se para votar na madrugada o polêmico projeto de lei de radiodifusão da presidente Cristina, que estabelece um controle substancial sobre a mídia por parte do governo. O principal alvo do governo é o Grupo Clarín, com o qual a presidente Cristina está em pé de guerra desde o ano passado.

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O governo sustenta que a lei eliminará os atuais "monopólios" de comunicação, em referência ao Clarín. No entanto, a oposição sustenta que a lei abrirá o caminho para maior presença estatal em canais de TV e rádios, além de grupos empresariais aliados da presidente Cristina que atualmente não participam do setor da mídia.

 

ELEIÇÕES

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"Não desanimem, pois em 2011 vamos estar aqui" foi a frase que Kirchner pronunciou - segundo o colunista político Eduardo van der Kooy, do jornal Clarín - perante duas dezenas de prefeitos dos municípios da Grande Buenos Aires, tradicional reduto eleitoral do governo. A frase de Kirchner aos desanimados prefeitos reforça os rumores das últimas semanas que indicam que o ex-presidente considera que a sucessão presidencial não está perdida.

 

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O analista Silvio Santamarina, colunista do jornal Crítica, afirmou à Agência Estado que "o kirchnerismo está recuperando protagonismo apesar da recente derrota nas urnas. Com a lei de radiodifusão, o casal presidencial almeja criar uma base de meios de comunicação alinhados e assim construir uma 'blindagem' midiática. Ter a mídia de seu lado é um passaporte para uma candidatura em 2011. E mesmo que não ganhem nas urnas, os Kirchners poderão manter uma base de poder que lhes permita ter influência na política argentina."

 

Hoje, os aliados do governo calculavam que teriam os votos suficientes para aprovar o projeto de lei, para na sequência encaminhá-lo ao Senado. Mas, a oposição alega que ocorreram muitas irregularidades na convocação apressada da sessão desta quarta-feira e sustenta que o projeto deve voltar, mais uma vez, à comissão parlamentar de comunicações antes de ser levada para a Câmara Alta.

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A deputada Norma Morandini, do partido Memória e Democracia, declarou à AE que o projeto de lei dos Kirchners "outorga muito poder à presidência da República, logo em um país como este, empapado de autoritarismo". Segundo a parlamentar, "não é a primeira vez que este Parlamento, em nome de fins grandiloquentes, na realidade convalida interesses que não respondem ao bem comum nem ao respeito pela cidadania. Por acaso uma lei pode ser democrática se seu debate é tão pouco democrático?"

A presidente Cristina Kirchner e seu esposo e ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) estão tentando mudar o mapa dos grupos de mídia da Argentina de olho nas eleições presidenciais de 2011. Após a derrota nas eleições parlamentares de junho, quando apenas 30% dos eleitores votaram no governo, os Kirchners estão atarefados em recuperar protagonismo político e conter a fuga de aliados. Uma das formas de ampliar sua base de poder, afirmam os analistas, é o de reconfigurar o mapa da mídia no país, de forma a reduzir o poder dos atuais grupos e fortalecer os empresários aliados.

 

A ferramenta para essa mudança radical nos meios de comunicação era o centro dos intensos debates que agitavam a Câmara de Deputados no decorrer desta quarta-feira. Os parlamentares preparavam-se para votar na madrugada o polêmico projeto de lei de radiodifusão da presidente Cristina, que estabelece um controle substancial sobre a mídia por parte do governo. O principal alvo do governo é o Grupo Clarín, com o qual a presidente Cristina está em pé de guerra desde o ano passado.

 

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O governo sustenta que a lei eliminará os atuais "monopólios" de comunicação, em referência ao Clarín. No entanto, a oposição sustenta que a lei abrirá o caminho para maior presença estatal em canais de TV e rádios, além de grupos empresariais aliados da presidente Cristina que atualmente não participam do setor da mídia.

 

ELEIÇÕES

 

"Não desanimem, pois em 2011 vamos estar aqui" foi a frase que Kirchner pronunciou - segundo o colunista político Eduardo van der Kooy, do jornal Clarín - perante duas dezenas de prefeitos dos municípios da Grande Buenos Aires, tradicional reduto eleitoral do governo. A frase de Kirchner aos desanimados prefeitos reforça os rumores das últimas semanas que indicam que o ex-presidente considera que a sucessão presidencial não está perdida.

 

O analista Silvio Santamarina, colunista do jornal Crítica, afirmou à Agência Estado que "o kirchnerismo está recuperando protagonismo apesar da recente derrota nas urnas. Com a lei de radiodifusão, o casal presidencial almeja criar uma base de meios de comunicação alinhados e assim construir uma 'blindagem' midiática. Ter a mídia de seu lado é um passaporte para uma candidatura em 2011. E mesmo que não ganhem nas urnas, os Kirchners poderão manter uma base de poder que lhes permita ter influência na política argentina."

 

Hoje, os aliados do governo calculavam que teriam os votos suficientes para aprovar o projeto de lei, para na sequência encaminhá-lo ao Senado. Mas, a oposição alega que ocorreram muitas irregularidades na convocação apressada da sessão desta quarta-feira e sustenta que o projeto deve voltar, mais uma vez, à comissão parlamentar de comunicações antes de ser levada para a Câmara Alta.

 

A deputada Norma Morandini, do partido Memória e Democracia, declarou à AE que o projeto de lei dos Kirchners "outorga muito poder à presidência da República, logo em um país como este, empapado de autoritarismo". Segundo a parlamentar, "não é a primeira vez que este Parlamento, em nome de fins grandiloquentes, na realidade convalida interesses que não respondem ao bem comum nem ao respeito pela cidadania. Por acaso uma lei pode ser democrática se seu debate é tão pouco democrático?"

A presidente Cristina Kirchner e seu esposo e ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) estão tentando mudar o mapa dos grupos de mídia da Argentina de olho nas eleições presidenciais de 2011. Após a derrota nas eleições parlamentares de junho, quando apenas 30% dos eleitores votaram no governo, os Kirchners estão atarefados em recuperar protagonismo político e conter a fuga de aliados. Uma das formas de ampliar sua base de poder, afirmam os analistas, é o de reconfigurar o mapa da mídia no país, de forma a reduzir o poder dos atuais grupos e fortalecer os empresários aliados.

 

A ferramenta para essa mudança radical nos meios de comunicação era o centro dos intensos debates que agitavam a Câmara de Deputados no decorrer desta quarta-feira. Os parlamentares preparavam-se para votar na madrugada o polêmico projeto de lei de radiodifusão da presidente Cristina, que estabelece um controle substancial sobre a mídia por parte do governo. O principal alvo do governo é o Grupo Clarín, com o qual a presidente Cristina está em pé de guerra desde o ano passado.

 

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O governo sustenta que a lei eliminará os atuais "monopólios" de comunicação, em referência ao Clarín. No entanto, a oposição sustenta que a lei abrirá o caminho para maior presença estatal em canais de TV e rádios, além de grupos empresariais aliados da presidente Cristina que atualmente não participam do setor da mídia.

 

ELEIÇÕES

 

"Não desanimem, pois em 2011 vamos estar aqui" foi a frase que Kirchner pronunciou - segundo o colunista político Eduardo van der Kooy, do jornal Clarín - perante duas dezenas de prefeitos dos municípios da Grande Buenos Aires, tradicional reduto eleitoral do governo. A frase de Kirchner aos desanimados prefeitos reforça os rumores das últimas semanas que indicam que o ex-presidente considera que a sucessão presidencial não está perdida.

 

O analista Silvio Santamarina, colunista do jornal Crítica, afirmou à Agência Estado que "o kirchnerismo está recuperando protagonismo apesar da recente derrota nas urnas. Com a lei de radiodifusão, o casal presidencial almeja criar uma base de meios de comunicação alinhados e assim construir uma 'blindagem' midiática. Ter a mídia de seu lado é um passaporte para uma candidatura em 2011. E mesmo que não ganhem nas urnas, os Kirchners poderão manter uma base de poder que lhes permita ter influência na política argentina."

 

Hoje, os aliados do governo calculavam que teriam os votos suficientes para aprovar o projeto de lei, para na sequência encaminhá-lo ao Senado. Mas, a oposição alega que ocorreram muitas irregularidades na convocação apressada da sessão desta quarta-feira e sustenta que o projeto deve voltar, mais uma vez, à comissão parlamentar de comunicações antes de ser levada para a Câmara Alta.

 

A deputada Norma Morandini, do partido Memória e Democracia, declarou à AE que o projeto de lei dos Kirchners "outorga muito poder à presidência da República, logo em um país como este, empapado de autoritarismo". Segundo a parlamentar, "não é a primeira vez que este Parlamento, em nome de fins grandiloquentes, na realidade convalida interesses que não respondem ao bem comum nem ao respeito pela cidadania. Por acaso uma lei pode ser democrática se seu debate é tão pouco democrático?"

A presidente Cristina Kirchner e seu esposo e ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) estão tentando mudar o mapa dos grupos de mídia da Argentina de olho nas eleições presidenciais de 2011. Após a derrota nas eleições parlamentares de junho, quando apenas 30% dos eleitores votaram no governo, os Kirchners estão atarefados em recuperar protagonismo político e conter a fuga de aliados. Uma das formas de ampliar sua base de poder, afirmam os analistas, é o de reconfigurar o mapa da mídia no país, de forma a reduzir o poder dos atuais grupos e fortalecer os empresários aliados.

 

A ferramenta para essa mudança radical nos meios de comunicação era o centro dos intensos debates que agitavam a Câmara de Deputados no decorrer desta quarta-feira. Os parlamentares preparavam-se para votar na madrugada o polêmico projeto de lei de radiodifusão da presidente Cristina, que estabelece um controle substancial sobre a mídia por parte do governo. O principal alvo do governo é o Grupo Clarín, com o qual a presidente Cristina está em pé de guerra desde o ano passado.

 

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Entenda: Kirchners tentam aprovar lei com restrições à mídia

 

O governo sustenta que a lei eliminará os atuais "monopólios" de comunicação, em referência ao Clarín. No entanto, a oposição sustenta que a lei abrirá o caminho para maior presença estatal em canais de TV e rádios, além de grupos empresariais aliados da presidente Cristina que atualmente não participam do setor da mídia.

 

ELEIÇÕES

 

"Não desanimem, pois em 2011 vamos estar aqui" foi a frase que Kirchner pronunciou - segundo o colunista político Eduardo van der Kooy, do jornal Clarín - perante duas dezenas de prefeitos dos municípios da Grande Buenos Aires, tradicional reduto eleitoral do governo. A frase de Kirchner aos desanimados prefeitos reforça os rumores das últimas semanas que indicam que o ex-presidente considera que a sucessão presidencial não está perdida.

 

O analista Silvio Santamarina, colunista do jornal Crítica, afirmou à Agência Estado que "o kirchnerismo está recuperando protagonismo apesar da recente derrota nas urnas. Com a lei de radiodifusão, o casal presidencial almeja criar uma base de meios de comunicação alinhados e assim construir uma 'blindagem' midiática. Ter a mídia de seu lado é um passaporte para uma candidatura em 2011. E mesmo que não ganhem nas urnas, os Kirchners poderão manter uma base de poder que lhes permita ter influência na política argentina."

 

Hoje, os aliados do governo calculavam que teriam os votos suficientes para aprovar o projeto de lei, para na sequência encaminhá-lo ao Senado. Mas, a oposição alega que ocorreram muitas irregularidades na convocação apressada da sessão desta quarta-feira e sustenta que o projeto deve voltar, mais uma vez, à comissão parlamentar de comunicações antes de ser levada para a Câmara Alta.

 

A deputada Norma Morandini, do partido Memória e Democracia, declarou à AE que o projeto de lei dos Kirchners "outorga muito poder à presidência da República, logo em um país como este, empapado de autoritarismo". Segundo a parlamentar, "não é a primeira vez que este Parlamento, em nome de fins grandiloquentes, na realidade convalida interesses que não respondem ao bem comum nem ao respeito pela cidadania. Por acaso uma lei pode ser democrática se seu debate é tão pouco democrático?"

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