Assessores de Trump se esforçam para evitar vazamentos e alimentam paranoia entre funcionários


Autoridades afirmam temer a existência de uma caça às bruxas em curso para tentar encontrar o responsável pela divulgação de um relatório que aponta poucas evidências de que cidadãos de sete países de maioria muçulmana representam ameaça aos EUA

Por Redação

WASHINGTON - O secretário do Tesouro do presidente americano Donald Trump, Steven Mnuchin, aproveitou sua primeira reunião com a cúpula do governo em fevereiro para dizer a seus assessores que não irá tolerar vazamentos à imprensa, disseram fontes com conhecimento no assunto.

Autoridades disseram que o acesso a um sistema de computador confidencial da Casa Branca foi restringido por indicados políticos para evitar que funcionários de carreira vejam memorandos sendo preparados para o novo presidente.

Presidente dos EUA, Donald Trump, acena do Air Force One Foto: AFP PHOTO / SAUL LOEB
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No Departamento de Segurança Interna, algumas autoridades disseram que temem a existência de uma caça às bruxas em curso para detectar o responsável pelo vazamento de um esboço do relatório de inteligência que mostrou poucas evidências de que cidadãos de sete países de maioria muçulmana - os quais foram alvo de um decreto presidencial de Trump, posteriormente derrubado na Justiça - representem uma ameaça aos EUA.

Esse rigor está alimentando a paranoia entre os servidores públicos de Washington, segundo os quais as restrições parecem concebidas para tentar limitar o fluxo de informações dentro e fora do governo e impedir que autoridades conversem com a mídia sobre tópicos que poderiam resultar em notícias negativas.

Algumas reportagens sobre a os problemas na nova gestão enfureceram Trump ao longo de suas primeiras semanas no cargo. Ele descreveu veículos de imprensa como "mentirosos", "corruptos", "falhos" e "inimigo do povo americano".

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Em uma coletiva de imprensa realizada no dia 16 de fevereiro, Trump disse: "os vazamentos são absolutamente reais, a notícia é falsa". Além disso, ele pediu ao Departamento de Justiça para analisar a divulgação de "informações confidenciais que foram dadas ilegalmente" a jornalistas citando o relacionamento de seus assessores com a Rússia.

Americanos protestam em Nova York em apoio à imprensa após ataques de Trump

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Americanos protestam em Nova York em apoio à imprensa após ataques de Trump

Foto: AFP PHOTO / KENA BETANCUR
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Várias autoridades de agências diferentes que não quiseram se identificar contaram que alguns empregados temem que seus telefonemas e e-mails possam ser monitorados, e relutam em dizer o que pensam durante discussões internas.

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As fontes também disseram que os limites impostos ao fluxo de informações surpreenderam alguns integrantes do gabinete em questões importantes e criaram incertezas em governos estrangeiros a respeito das políticas americanas.

No que pode ser o esforço mais visível para conter os vazamentos, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, exigiu que alguns assessores entregassem seus celulares para que se verificasse ligações ou mensagens de texto a repórteres, relatou o site Politico no domingo 26. / REUTERS

WASHINGTON - O secretário do Tesouro do presidente americano Donald Trump, Steven Mnuchin, aproveitou sua primeira reunião com a cúpula do governo em fevereiro para dizer a seus assessores que não irá tolerar vazamentos à imprensa, disseram fontes com conhecimento no assunto.

Autoridades disseram que o acesso a um sistema de computador confidencial da Casa Branca foi restringido por indicados políticos para evitar que funcionários de carreira vejam memorandos sendo preparados para o novo presidente.

Presidente dos EUA, Donald Trump, acena do Air Force One Foto: AFP PHOTO / SAUL LOEB

No Departamento de Segurança Interna, algumas autoridades disseram que temem a existência de uma caça às bruxas em curso para detectar o responsável pelo vazamento de um esboço do relatório de inteligência que mostrou poucas evidências de que cidadãos de sete países de maioria muçulmana - os quais foram alvo de um decreto presidencial de Trump, posteriormente derrubado na Justiça - representem uma ameaça aos EUA.

Esse rigor está alimentando a paranoia entre os servidores públicos de Washington, segundo os quais as restrições parecem concebidas para tentar limitar o fluxo de informações dentro e fora do governo e impedir que autoridades conversem com a mídia sobre tópicos que poderiam resultar em notícias negativas.

Algumas reportagens sobre a os problemas na nova gestão enfureceram Trump ao longo de suas primeiras semanas no cargo. Ele descreveu veículos de imprensa como "mentirosos", "corruptos", "falhos" e "inimigo do povo americano".

Em uma coletiva de imprensa realizada no dia 16 de fevereiro, Trump disse: "os vazamentos são absolutamente reais, a notícia é falsa". Além disso, ele pediu ao Departamento de Justiça para analisar a divulgação de "informações confidenciais que foram dadas ilegalmente" a jornalistas citando o relacionamento de seus assessores com a Rússia.

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Várias autoridades de agências diferentes que não quiseram se identificar contaram que alguns empregados temem que seus telefonemas e e-mails possam ser monitorados, e relutam em dizer o que pensam durante discussões internas.

As fontes também disseram que os limites impostos ao fluxo de informações surpreenderam alguns integrantes do gabinete em questões importantes e criaram incertezas em governos estrangeiros a respeito das políticas americanas.

No que pode ser o esforço mais visível para conter os vazamentos, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, exigiu que alguns assessores entregassem seus celulares para que se verificasse ligações ou mensagens de texto a repórteres, relatou o site Politico no domingo 26. / REUTERS

WASHINGTON - O secretário do Tesouro do presidente americano Donald Trump, Steven Mnuchin, aproveitou sua primeira reunião com a cúpula do governo em fevereiro para dizer a seus assessores que não irá tolerar vazamentos à imprensa, disseram fontes com conhecimento no assunto.

Autoridades disseram que o acesso a um sistema de computador confidencial da Casa Branca foi restringido por indicados políticos para evitar que funcionários de carreira vejam memorandos sendo preparados para o novo presidente.

Presidente dos EUA, Donald Trump, acena do Air Force One Foto: AFP PHOTO / SAUL LOEB

No Departamento de Segurança Interna, algumas autoridades disseram que temem a existência de uma caça às bruxas em curso para detectar o responsável pelo vazamento de um esboço do relatório de inteligência que mostrou poucas evidências de que cidadãos de sete países de maioria muçulmana - os quais foram alvo de um decreto presidencial de Trump, posteriormente derrubado na Justiça - representem uma ameaça aos EUA.

Esse rigor está alimentando a paranoia entre os servidores públicos de Washington, segundo os quais as restrições parecem concebidas para tentar limitar o fluxo de informações dentro e fora do governo e impedir que autoridades conversem com a mídia sobre tópicos que poderiam resultar em notícias negativas.

Algumas reportagens sobre a os problemas na nova gestão enfureceram Trump ao longo de suas primeiras semanas no cargo. Ele descreveu veículos de imprensa como "mentirosos", "corruptos", "falhos" e "inimigo do povo americano".

Em uma coletiva de imprensa realizada no dia 16 de fevereiro, Trump disse: "os vazamentos são absolutamente reais, a notícia é falsa". Além disso, ele pediu ao Departamento de Justiça para analisar a divulgação de "informações confidenciais que foram dadas ilegalmente" a jornalistas citando o relacionamento de seus assessores com a Rússia.

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Várias autoridades de agências diferentes que não quiseram se identificar contaram que alguns empregados temem que seus telefonemas e e-mails possam ser monitorados, e relutam em dizer o que pensam durante discussões internas.

As fontes também disseram que os limites impostos ao fluxo de informações surpreenderam alguns integrantes do gabinete em questões importantes e criaram incertezas em governos estrangeiros a respeito das políticas americanas.

No que pode ser o esforço mais visível para conter os vazamentos, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, exigiu que alguns assessores entregassem seus celulares para que se verificasse ligações ou mensagens de texto a repórteres, relatou o site Politico no domingo 26. / REUTERS

WASHINGTON - O secretário do Tesouro do presidente americano Donald Trump, Steven Mnuchin, aproveitou sua primeira reunião com a cúpula do governo em fevereiro para dizer a seus assessores que não irá tolerar vazamentos à imprensa, disseram fontes com conhecimento no assunto.

Autoridades disseram que o acesso a um sistema de computador confidencial da Casa Branca foi restringido por indicados políticos para evitar que funcionários de carreira vejam memorandos sendo preparados para o novo presidente.

Presidente dos EUA, Donald Trump, acena do Air Force One Foto: AFP PHOTO / SAUL LOEB

No Departamento de Segurança Interna, algumas autoridades disseram que temem a existência de uma caça às bruxas em curso para detectar o responsável pelo vazamento de um esboço do relatório de inteligência que mostrou poucas evidências de que cidadãos de sete países de maioria muçulmana - os quais foram alvo de um decreto presidencial de Trump, posteriormente derrubado na Justiça - representem uma ameaça aos EUA.

Esse rigor está alimentando a paranoia entre os servidores públicos de Washington, segundo os quais as restrições parecem concebidas para tentar limitar o fluxo de informações dentro e fora do governo e impedir que autoridades conversem com a mídia sobre tópicos que poderiam resultar em notícias negativas.

Algumas reportagens sobre a os problemas na nova gestão enfureceram Trump ao longo de suas primeiras semanas no cargo. Ele descreveu veículos de imprensa como "mentirosos", "corruptos", "falhos" e "inimigo do povo americano".

Em uma coletiva de imprensa realizada no dia 16 de fevereiro, Trump disse: "os vazamentos são absolutamente reais, a notícia é falsa". Além disso, ele pediu ao Departamento de Justiça para analisar a divulgação de "informações confidenciais que foram dadas ilegalmente" a jornalistas citando o relacionamento de seus assessores com a Rússia.

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Várias autoridades de agências diferentes que não quiseram se identificar contaram que alguns empregados temem que seus telefonemas e e-mails possam ser monitorados, e relutam em dizer o que pensam durante discussões internas.

As fontes também disseram que os limites impostos ao fluxo de informações surpreenderam alguns integrantes do gabinete em questões importantes e criaram incertezas em governos estrangeiros a respeito das políticas americanas.

No que pode ser o esforço mais visível para conter os vazamentos, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, exigiu que alguns assessores entregassem seus celulares para que se verificasse ligações ou mensagens de texto a repórteres, relatou o site Politico no domingo 26. / REUTERS

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