Brasil aceita convite para participar das negociações de paz entre Colômbia e ELN


Diálogos pela paz entre o governo colombiano e a última guerrilha ativa do país foram retomados no ano passado; Brasil se soma a outros países como país garantidor

Por Redação

O Brasil aceitou nesta segunda-feira, 6, o convite feito pela Colômbia de atuar como país garantidor na mesa de diálogos de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha do país. Com o objetivo de contribuir para as negociações de paz, o País foi convidado junto com o Chile e o México para se somar a Venezuela, Cuba e Noruega, que já atuam como países garantidores.

As conversas de paz estavam suspensas desde 2019, durante o governo de Iván Duque, mas foram retomadas no ano passado, com a chegada de Gustavo Petro à presidência da Colômbia. Em nota, o Itamaraty afirmou que a retomada faz parte de “uma das políticas de ‘paz total’” do presidente colombiano.

Imagem mostra presidente colombiano Gustavo Petro durante a cúpula da Celac, em Buenos Aires, no dia 24 de janeiro. Presidente retomou diálogo com a ELN após assumir o governo Foto: Luis Robayo/AFP
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Antes, o governo brasileiro atuou como país garantidor até as negociações serem suspensas. “É com satisfação que o Brasil volta a integrar o processo, fundamental para a consolidação da paz na Colômbia e de grande importância, por consequência, para a região e para o mundo”, diz o Itaramaty.

Desde que foram retomadas, as negociações entre o governo colombiano e a ELN enfrentam entraves para avançar. Em janeiro, um cessar-fogo bilateral acordado entre as duas partes um mês antes foi suspenso, após a guerrilha afirmar que não o reconhecia.

Exército de Libertação Nacional

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O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz em 2016 e se tornaram um partido político.

Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1,8 mil a 2,5 mil membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.

O delegado do ELN, Pablo Beltrán, disse na ocasião da retomada que esperava que o diálogo fosse um “instrumento de mudança” na Colômbia após a chegada da esquerda ao poder: “Esperamos não falhar”. “O ELN não assina o que não vai cumprir (...) e cumpre o que assina”, declarou.

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Com presença na fronteira com a Venezuela, o ELN tem menos poder de fogo do que as extintas Farc, mas sua base social, formada por milicianos, é mais ampla, segundo pesquisadores.

O Brasil aceitou nesta segunda-feira, 6, o convite feito pela Colômbia de atuar como país garantidor na mesa de diálogos de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha do país. Com o objetivo de contribuir para as negociações de paz, o País foi convidado junto com o Chile e o México para se somar a Venezuela, Cuba e Noruega, que já atuam como países garantidores.

As conversas de paz estavam suspensas desde 2019, durante o governo de Iván Duque, mas foram retomadas no ano passado, com a chegada de Gustavo Petro à presidência da Colômbia. Em nota, o Itamaraty afirmou que a retomada faz parte de “uma das políticas de ‘paz total’” do presidente colombiano.

Imagem mostra presidente colombiano Gustavo Petro durante a cúpula da Celac, em Buenos Aires, no dia 24 de janeiro. Presidente retomou diálogo com a ELN após assumir o governo Foto: Luis Robayo/AFP

Antes, o governo brasileiro atuou como país garantidor até as negociações serem suspensas. “É com satisfação que o Brasil volta a integrar o processo, fundamental para a consolidação da paz na Colômbia e de grande importância, por consequência, para a região e para o mundo”, diz o Itaramaty.

Desde que foram retomadas, as negociações entre o governo colombiano e a ELN enfrentam entraves para avançar. Em janeiro, um cessar-fogo bilateral acordado entre as duas partes um mês antes foi suspenso, após a guerrilha afirmar que não o reconhecia.

Exército de Libertação Nacional

O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz em 2016 e se tornaram um partido político.

Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1,8 mil a 2,5 mil membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.

O delegado do ELN, Pablo Beltrán, disse na ocasião da retomada que esperava que o diálogo fosse um “instrumento de mudança” na Colômbia após a chegada da esquerda ao poder: “Esperamos não falhar”. “O ELN não assina o que não vai cumprir (...) e cumpre o que assina”, declarou.

Com presença na fronteira com a Venezuela, o ELN tem menos poder de fogo do que as extintas Farc, mas sua base social, formada por milicianos, é mais ampla, segundo pesquisadores.

O Brasil aceitou nesta segunda-feira, 6, o convite feito pela Colômbia de atuar como país garantidor na mesa de diálogos de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha do país. Com o objetivo de contribuir para as negociações de paz, o País foi convidado junto com o Chile e o México para se somar a Venezuela, Cuba e Noruega, que já atuam como países garantidores.

As conversas de paz estavam suspensas desde 2019, durante o governo de Iván Duque, mas foram retomadas no ano passado, com a chegada de Gustavo Petro à presidência da Colômbia. Em nota, o Itamaraty afirmou que a retomada faz parte de “uma das políticas de ‘paz total’” do presidente colombiano.

Imagem mostra presidente colombiano Gustavo Petro durante a cúpula da Celac, em Buenos Aires, no dia 24 de janeiro. Presidente retomou diálogo com a ELN após assumir o governo Foto: Luis Robayo/AFP

Antes, o governo brasileiro atuou como país garantidor até as negociações serem suspensas. “É com satisfação que o Brasil volta a integrar o processo, fundamental para a consolidação da paz na Colômbia e de grande importância, por consequência, para a região e para o mundo”, diz o Itaramaty.

Desde que foram retomadas, as negociações entre o governo colombiano e a ELN enfrentam entraves para avançar. Em janeiro, um cessar-fogo bilateral acordado entre as duas partes um mês antes foi suspenso, após a guerrilha afirmar que não o reconhecia.

Exército de Libertação Nacional

O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz em 2016 e se tornaram um partido político.

Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1,8 mil a 2,5 mil membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.

O delegado do ELN, Pablo Beltrán, disse na ocasião da retomada que esperava que o diálogo fosse um “instrumento de mudança” na Colômbia após a chegada da esquerda ao poder: “Esperamos não falhar”. “O ELN não assina o que não vai cumprir (...) e cumpre o que assina”, declarou.

Com presença na fronteira com a Venezuela, o ELN tem menos poder de fogo do que as extintas Farc, mas sua base social, formada por milicianos, é mais ampla, segundo pesquisadores.

O Brasil aceitou nesta segunda-feira, 6, o convite feito pela Colômbia de atuar como país garantidor na mesa de diálogos de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha do país. Com o objetivo de contribuir para as negociações de paz, o País foi convidado junto com o Chile e o México para se somar a Venezuela, Cuba e Noruega, que já atuam como países garantidores.

As conversas de paz estavam suspensas desde 2019, durante o governo de Iván Duque, mas foram retomadas no ano passado, com a chegada de Gustavo Petro à presidência da Colômbia. Em nota, o Itamaraty afirmou que a retomada faz parte de “uma das políticas de ‘paz total’” do presidente colombiano.

Imagem mostra presidente colombiano Gustavo Petro durante a cúpula da Celac, em Buenos Aires, no dia 24 de janeiro. Presidente retomou diálogo com a ELN após assumir o governo Foto: Luis Robayo/AFP

Antes, o governo brasileiro atuou como país garantidor até as negociações serem suspensas. “É com satisfação que o Brasil volta a integrar o processo, fundamental para a consolidação da paz na Colômbia e de grande importância, por consequência, para a região e para o mundo”, diz o Itaramaty.

Desde que foram retomadas, as negociações entre o governo colombiano e a ELN enfrentam entraves para avançar. Em janeiro, um cessar-fogo bilateral acordado entre as duas partes um mês antes foi suspenso, após a guerrilha afirmar que não o reconhecia.

Exército de Libertação Nacional

O ELN é a última guerrilha reconhecida da Colômbia. Fundada em 1964 por sindicalistas e estudantes simpatizantes de Ernesto “Che” Guevara e da revolução cubana, a organização manteve negociações frustradas com os últimos cinco presidentes do país. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram um acordo de paz em 2016 e se tornaram um partido político.

Depois da suspensão dos diálogos, o ELN aumentou seu contingente de 1,8 mil a 2,5 mil membros, segundo estimativas oficiais, tendo a infraestrutura energética e as transnacionais na Colômbia principais “alvos militares”.

O delegado do ELN, Pablo Beltrán, disse na ocasião da retomada que esperava que o diálogo fosse um “instrumento de mudança” na Colômbia após a chegada da esquerda ao poder: “Esperamos não falhar”. “O ELN não assina o que não vai cumprir (...) e cumpre o que assina”, declarou.

Com presença na fronteira com a Venezuela, o ELN tem menos poder de fogo do que as extintas Farc, mas sua base social, formada por milicianos, é mais ampla, segundo pesquisadores.

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