Rússia amplia ataques no Oeste da Ucrânia e se reposiciona perto de Kiev


Novos bombardeios ocorreram em Dnipro, Lutsk e Ivano-Frankivsk, deixando cinco mortos

Por Redação
Atualização:

A Rússia intensificou sua ofensiva na Ucrânia, e bombardeios foram realizados pela primeira vez na cidade de Dnipro, no centro do país, e contra dois aeródromos militares no oeste do país. Enquanto isso, as tropas russas apertam o cerco em torno de Kiev, a capital, em meio a denúncias sobre novos ataques contra civis.

Dnipro, cidade industrial às margens do rio Dnieper, que separa o leste do país - pró-russo - do restante do território ucraniano, foi alvo de bombardeios que causaram pelo menos uma morte. “Houve três ataques aéreos na cidade, atingindo uma creche, um conjunto residencial e uma fábrica de sapatos de dois andares, onde um incêndio foi declarado. Uma pessoa morreu”, informaram os serviços de emergência em Dnipro.

Segundo o ministério russo da Defesa, “os aeródromos militares de Lutsk e Ivano-Franovsk (oeste) estavam fora de serviço”. Quatro soldados ucranianos foram mortos e seis ficaram feridos no bombardeio do aeroporto militar de Lutsk, segundo as autoridades locais.

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Cercando a capital

Nesta sexta-feira, 11, o Exército ucraniano alertou, em um relatório, que “o inimigo está tentando eliminar as defesas das forças ucranianas” em vários locais a oeste e norte de Kiev, com o objetivo de “bloquear a capital”. O Exército não excluiu “um movimento inimigo para o leste, na direção de Brovary”, às portas de Kiev.

Moradores de Kiev montam barricadas com sacos de areia em pontos importantes da capital  Foto: Zurab Kurtsikidze/EFE
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O prefeito da capital, o famoso ex-boxeador Vitali Klitschko, disse que metade da população foi embora e a cidade, antes com quase 3 milhões de habitantes, “transformou-se em uma fortaleza”. “Todas as ruas, todos os prédios, todos os postos de controle foram fortificados”, descreveu.

Desde o início da ofensiva russa, em 24 de fevereiro, as forças invasoras cercaram pelo menos quatro grandes cidades ucranianas e enviaram veículos armados para o flanco nordeste de Kiev, onde subúrbios como Irpin e Busha são bombardeados há dias.

Os soldados ucranianos descreveram intensos combates para controlar a principal rodovia que leva à capital. O Ministério britânico da Defesa informou que esta estratégia de cercar as cidades “reduzirá o número de forças disponíveis para avançar e retardará o progresso russo”.

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Fotos de satélite mostram que um enorme comboio que estava nos arredores da capital ucraniana se dividiu e se espalhou em cidades e florestas perto de Kiev, com peças de artilharia movidas para posições de tiro. Imagens da Maxar Technologies mostraram unidades blindadas em cidades próximas ao Aeroporto Antonov ao norte da cidade. Alguns dos veículos foram deslocados para áreas de floresta, informou a empresa, com obuses rebocados nas proximidades em posição de abrir fogo.

O comboio havia se aglomerado fora da capital no início da semana passada, mas seu avanço parecia ter parado em meio a relatos de escassez de alimentos e combustível. Autoridades disseram que as tropas ucranianas também atacaram o comboio com mísseis antitanque.

Imagem de satélite mostra tropas e blindados russos em posição de combate nos arredores do aeroporto Antonov, em Lubianka. Foto: Maxar Technologies
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Um oficial de defesa falando sob condição de anonimato disse que alguns veículos foram vistos saindo da estrada para a linha de árvores nos últimos dias, mas o oficial não pôde confirmar se o comboio se dispersou.

Drama em Mariupol

Enquanto isso, em Mariupol, a situação é cada vez mais delicada à medida que os civis cercados procuram comida e combustível na cidade. Mais de 1.300 pessoas morreram no cerco de 10 dias à cidade gelada, disse a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk. Os moradores não têm serviço de aquecimento ou telefone, e muitos não têm eletricidade.

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As temperaturas noturnas estão regularmente abaixo de zero, e as diurnas normalmente pairam logo acima dela. Os corpos estão sendo enterrados em valas comuns. As ruas estão repletas de carros queimados, vidros quebrados e árvores lascadas.

A condenação internacional aos bombardeios em Mariupol aumentou devido a um ataque aéreo no dia anterior que matou três pessoas em uma maternidade. Autoridades ocidentais e ucranianas classificaram o ataque como um crime de guerra. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que a recusa russa em permitir a retirada da população civil da cidade portuária equivale a “terror total”.

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Participação estrangeira

Nesta sexta, o presidente russo, Vladimir Putin, deu seu aval para a participação na invasão de combatentes “voluntários”, juntamente com os cerca de 150 mil soldados já destacados no terreno, em resposta aos “mercenários” enviados pelos países ocidentais.

A ideia partiu do Ministério da Defesa e, segundo o Kremlin, trataria-se, sobretudo, de cidadãos do Oriente Médio, particularmente sírios, que teriam manifestado o desejo de ir para o “front” lutar ao lado da Rússia.

Refugiados

A guerra já obrigou mais de 2,5 milhões de pessoas a deixarem a Ucrânia, e outros dois milhões, a se deslocarem para outras partes do país, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). / AP, AFP e REUTERS

A Rússia intensificou sua ofensiva na Ucrânia, e bombardeios foram realizados pela primeira vez na cidade de Dnipro, no centro do país, e contra dois aeródromos militares no oeste do país. Enquanto isso, as tropas russas apertam o cerco em torno de Kiev, a capital, em meio a denúncias sobre novos ataques contra civis.

Dnipro, cidade industrial às margens do rio Dnieper, que separa o leste do país - pró-russo - do restante do território ucraniano, foi alvo de bombardeios que causaram pelo menos uma morte. “Houve três ataques aéreos na cidade, atingindo uma creche, um conjunto residencial e uma fábrica de sapatos de dois andares, onde um incêndio foi declarado. Uma pessoa morreu”, informaram os serviços de emergência em Dnipro.

Segundo o ministério russo da Defesa, “os aeródromos militares de Lutsk e Ivano-Franovsk (oeste) estavam fora de serviço”. Quatro soldados ucranianos foram mortos e seis ficaram feridos no bombardeio do aeroporto militar de Lutsk, segundo as autoridades locais.

Cercando a capital

Nesta sexta-feira, 11, o Exército ucraniano alertou, em um relatório, que “o inimigo está tentando eliminar as defesas das forças ucranianas” em vários locais a oeste e norte de Kiev, com o objetivo de “bloquear a capital”. O Exército não excluiu “um movimento inimigo para o leste, na direção de Brovary”, às portas de Kiev.

Moradores de Kiev montam barricadas com sacos de areia em pontos importantes da capital  Foto: Zurab Kurtsikidze/EFE

O prefeito da capital, o famoso ex-boxeador Vitali Klitschko, disse que metade da população foi embora e a cidade, antes com quase 3 milhões de habitantes, “transformou-se em uma fortaleza”. “Todas as ruas, todos os prédios, todos os postos de controle foram fortificados”, descreveu.

Desde o início da ofensiva russa, em 24 de fevereiro, as forças invasoras cercaram pelo menos quatro grandes cidades ucranianas e enviaram veículos armados para o flanco nordeste de Kiev, onde subúrbios como Irpin e Busha são bombardeados há dias.

Os soldados ucranianos descreveram intensos combates para controlar a principal rodovia que leva à capital. O Ministério britânico da Defesa informou que esta estratégia de cercar as cidades “reduzirá o número de forças disponíveis para avançar e retardará o progresso russo”.

Fotos de satélite mostram que um enorme comboio que estava nos arredores da capital ucraniana se dividiu e se espalhou em cidades e florestas perto de Kiev, com peças de artilharia movidas para posições de tiro. Imagens da Maxar Technologies mostraram unidades blindadas em cidades próximas ao Aeroporto Antonov ao norte da cidade. Alguns dos veículos foram deslocados para áreas de floresta, informou a empresa, com obuses rebocados nas proximidades em posição de abrir fogo.

O comboio havia se aglomerado fora da capital no início da semana passada, mas seu avanço parecia ter parado em meio a relatos de escassez de alimentos e combustível. Autoridades disseram que as tropas ucranianas também atacaram o comboio com mísseis antitanque.

Imagem de satélite mostra tropas e blindados russos em posição de combate nos arredores do aeroporto Antonov, em Lubianka. Foto: Maxar Technologies

Um oficial de defesa falando sob condição de anonimato disse que alguns veículos foram vistos saindo da estrada para a linha de árvores nos últimos dias, mas o oficial não pôde confirmar se o comboio se dispersou.

Drama em Mariupol

Enquanto isso, em Mariupol, a situação é cada vez mais delicada à medida que os civis cercados procuram comida e combustível na cidade. Mais de 1.300 pessoas morreram no cerco de 10 dias à cidade gelada, disse a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk. Os moradores não têm serviço de aquecimento ou telefone, e muitos não têm eletricidade.

As temperaturas noturnas estão regularmente abaixo de zero, e as diurnas normalmente pairam logo acima dela. Os corpos estão sendo enterrados em valas comuns. As ruas estão repletas de carros queimados, vidros quebrados e árvores lascadas.

A condenação internacional aos bombardeios em Mariupol aumentou devido a um ataque aéreo no dia anterior que matou três pessoas em uma maternidade. Autoridades ocidentais e ucranianas classificaram o ataque como um crime de guerra. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que a recusa russa em permitir a retirada da população civil da cidade portuária equivale a “terror total”.

Participação estrangeira

Nesta sexta, o presidente russo, Vladimir Putin, deu seu aval para a participação na invasão de combatentes “voluntários”, juntamente com os cerca de 150 mil soldados já destacados no terreno, em resposta aos “mercenários” enviados pelos países ocidentais.

A ideia partiu do Ministério da Defesa e, segundo o Kremlin, trataria-se, sobretudo, de cidadãos do Oriente Médio, particularmente sírios, que teriam manifestado o desejo de ir para o “front” lutar ao lado da Rússia.

Refugiados

A guerra já obrigou mais de 2,5 milhões de pessoas a deixarem a Ucrânia, e outros dois milhões, a se deslocarem para outras partes do país, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). / AP, AFP e REUTERS

A Rússia intensificou sua ofensiva na Ucrânia, e bombardeios foram realizados pela primeira vez na cidade de Dnipro, no centro do país, e contra dois aeródromos militares no oeste do país. Enquanto isso, as tropas russas apertam o cerco em torno de Kiev, a capital, em meio a denúncias sobre novos ataques contra civis.

Dnipro, cidade industrial às margens do rio Dnieper, que separa o leste do país - pró-russo - do restante do território ucraniano, foi alvo de bombardeios que causaram pelo menos uma morte. “Houve três ataques aéreos na cidade, atingindo uma creche, um conjunto residencial e uma fábrica de sapatos de dois andares, onde um incêndio foi declarado. Uma pessoa morreu”, informaram os serviços de emergência em Dnipro.

Segundo o ministério russo da Defesa, “os aeródromos militares de Lutsk e Ivano-Franovsk (oeste) estavam fora de serviço”. Quatro soldados ucranianos foram mortos e seis ficaram feridos no bombardeio do aeroporto militar de Lutsk, segundo as autoridades locais.

Cercando a capital

Nesta sexta-feira, 11, o Exército ucraniano alertou, em um relatório, que “o inimigo está tentando eliminar as defesas das forças ucranianas” em vários locais a oeste e norte de Kiev, com o objetivo de “bloquear a capital”. O Exército não excluiu “um movimento inimigo para o leste, na direção de Brovary”, às portas de Kiev.

Moradores de Kiev montam barricadas com sacos de areia em pontos importantes da capital  Foto: Zurab Kurtsikidze/EFE

O prefeito da capital, o famoso ex-boxeador Vitali Klitschko, disse que metade da população foi embora e a cidade, antes com quase 3 milhões de habitantes, “transformou-se em uma fortaleza”. “Todas as ruas, todos os prédios, todos os postos de controle foram fortificados”, descreveu.

Desde o início da ofensiva russa, em 24 de fevereiro, as forças invasoras cercaram pelo menos quatro grandes cidades ucranianas e enviaram veículos armados para o flanco nordeste de Kiev, onde subúrbios como Irpin e Busha são bombardeados há dias.

Os soldados ucranianos descreveram intensos combates para controlar a principal rodovia que leva à capital. O Ministério britânico da Defesa informou que esta estratégia de cercar as cidades “reduzirá o número de forças disponíveis para avançar e retardará o progresso russo”.

Fotos de satélite mostram que um enorme comboio que estava nos arredores da capital ucraniana se dividiu e se espalhou em cidades e florestas perto de Kiev, com peças de artilharia movidas para posições de tiro. Imagens da Maxar Technologies mostraram unidades blindadas em cidades próximas ao Aeroporto Antonov ao norte da cidade. Alguns dos veículos foram deslocados para áreas de floresta, informou a empresa, com obuses rebocados nas proximidades em posição de abrir fogo.

O comboio havia se aglomerado fora da capital no início da semana passada, mas seu avanço parecia ter parado em meio a relatos de escassez de alimentos e combustível. Autoridades disseram que as tropas ucranianas também atacaram o comboio com mísseis antitanque.

Imagem de satélite mostra tropas e blindados russos em posição de combate nos arredores do aeroporto Antonov, em Lubianka. Foto: Maxar Technologies

Um oficial de defesa falando sob condição de anonimato disse que alguns veículos foram vistos saindo da estrada para a linha de árvores nos últimos dias, mas o oficial não pôde confirmar se o comboio se dispersou.

Drama em Mariupol

Enquanto isso, em Mariupol, a situação é cada vez mais delicada à medida que os civis cercados procuram comida e combustível na cidade. Mais de 1.300 pessoas morreram no cerco de 10 dias à cidade gelada, disse a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk. Os moradores não têm serviço de aquecimento ou telefone, e muitos não têm eletricidade.

As temperaturas noturnas estão regularmente abaixo de zero, e as diurnas normalmente pairam logo acima dela. Os corpos estão sendo enterrados em valas comuns. As ruas estão repletas de carros queimados, vidros quebrados e árvores lascadas.

A condenação internacional aos bombardeios em Mariupol aumentou devido a um ataque aéreo no dia anterior que matou três pessoas em uma maternidade. Autoridades ocidentais e ucranianas classificaram o ataque como um crime de guerra. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que a recusa russa em permitir a retirada da população civil da cidade portuária equivale a “terror total”.

Participação estrangeira

Nesta sexta, o presidente russo, Vladimir Putin, deu seu aval para a participação na invasão de combatentes “voluntários”, juntamente com os cerca de 150 mil soldados já destacados no terreno, em resposta aos “mercenários” enviados pelos países ocidentais.

A ideia partiu do Ministério da Defesa e, segundo o Kremlin, trataria-se, sobretudo, de cidadãos do Oriente Médio, particularmente sírios, que teriam manifestado o desejo de ir para o “front” lutar ao lado da Rússia.

Refugiados

A guerra já obrigou mais de 2,5 milhões de pessoas a deixarem a Ucrânia, e outros dois milhões, a se deslocarem para outras partes do país, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). / AP, AFP e REUTERS

A Rússia intensificou sua ofensiva na Ucrânia, e bombardeios foram realizados pela primeira vez na cidade de Dnipro, no centro do país, e contra dois aeródromos militares no oeste do país. Enquanto isso, as tropas russas apertam o cerco em torno de Kiev, a capital, em meio a denúncias sobre novos ataques contra civis.

Dnipro, cidade industrial às margens do rio Dnieper, que separa o leste do país - pró-russo - do restante do território ucraniano, foi alvo de bombardeios que causaram pelo menos uma morte. “Houve três ataques aéreos na cidade, atingindo uma creche, um conjunto residencial e uma fábrica de sapatos de dois andares, onde um incêndio foi declarado. Uma pessoa morreu”, informaram os serviços de emergência em Dnipro.

Segundo o ministério russo da Defesa, “os aeródromos militares de Lutsk e Ivano-Franovsk (oeste) estavam fora de serviço”. Quatro soldados ucranianos foram mortos e seis ficaram feridos no bombardeio do aeroporto militar de Lutsk, segundo as autoridades locais.

Cercando a capital

Nesta sexta-feira, 11, o Exército ucraniano alertou, em um relatório, que “o inimigo está tentando eliminar as defesas das forças ucranianas” em vários locais a oeste e norte de Kiev, com o objetivo de “bloquear a capital”. O Exército não excluiu “um movimento inimigo para o leste, na direção de Brovary”, às portas de Kiev.

Moradores de Kiev montam barricadas com sacos de areia em pontos importantes da capital  Foto: Zurab Kurtsikidze/EFE

O prefeito da capital, o famoso ex-boxeador Vitali Klitschko, disse que metade da população foi embora e a cidade, antes com quase 3 milhões de habitantes, “transformou-se em uma fortaleza”. “Todas as ruas, todos os prédios, todos os postos de controle foram fortificados”, descreveu.

Desde o início da ofensiva russa, em 24 de fevereiro, as forças invasoras cercaram pelo menos quatro grandes cidades ucranianas e enviaram veículos armados para o flanco nordeste de Kiev, onde subúrbios como Irpin e Busha são bombardeados há dias.

Os soldados ucranianos descreveram intensos combates para controlar a principal rodovia que leva à capital. O Ministério britânico da Defesa informou que esta estratégia de cercar as cidades “reduzirá o número de forças disponíveis para avançar e retardará o progresso russo”.

Fotos de satélite mostram que um enorme comboio que estava nos arredores da capital ucraniana se dividiu e se espalhou em cidades e florestas perto de Kiev, com peças de artilharia movidas para posições de tiro. Imagens da Maxar Technologies mostraram unidades blindadas em cidades próximas ao Aeroporto Antonov ao norte da cidade. Alguns dos veículos foram deslocados para áreas de floresta, informou a empresa, com obuses rebocados nas proximidades em posição de abrir fogo.

O comboio havia se aglomerado fora da capital no início da semana passada, mas seu avanço parecia ter parado em meio a relatos de escassez de alimentos e combustível. Autoridades disseram que as tropas ucranianas também atacaram o comboio com mísseis antitanque.

Imagem de satélite mostra tropas e blindados russos em posição de combate nos arredores do aeroporto Antonov, em Lubianka. Foto: Maxar Technologies

Um oficial de defesa falando sob condição de anonimato disse que alguns veículos foram vistos saindo da estrada para a linha de árvores nos últimos dias, mas o oficial não pôde confirmar se o comboio se dispersou.

Drama em Mariupol

Enquanto isso, em Mariupol, a situação é cada vez mais delicada à medida que os civis cercados procuram comida e combustível na cidade. Mais de 1.300 pessoas morreram no cerco de 10 dias à cidade gelada, disse a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk. Os moradores não têm serviço de aquecimento ou telefone, e muitos não têm eletricidade.

As temperaturas noturnas estão regularmente abaixo de zero, e as diurnas normalmente pairam logo acima dela. Os corpos estão sendo enterrados em valas comuns. As ruas estão repletas de carros queimados, vidros quebrados e árvores lascadas.

A condenação internacional aos bombardeios em Mariupol aumentou devido a um ataque aéreo no dia anterior que matou três pessoas em uma maternidade. Autoridades ocidentais e ucranianas classificaram o ataque como um crime de guerra. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que a recusa russa em permitir a retirada da população civil da cidade portuária equivale a “terror total”.

Participação estrangeira

Nesta sexta, o presidente russo, Vladimir Putin, deu seu aval para a participação na invasão de combatentes “voluntários”, juntamente com os cerca de 150 mil soldados já destacados no terreno, em resposta aos “mercenários” enviados pelos países ocidentais.

A ideia partiu do Ministério da Defesa e, segundo o Kremlin, trataria-se, sobretudo, de cidadãos do Oriente Médio, particularmente sírios, que teriam manifestado o desejo de ir para o “front” lutar ao lado da Rússia.

Refugiados

A guerra já obrigou mais de 2,5 milhões de pessoas a deixarem a Ucrânia, e outros dois milhões, a se deslocarem para outras partes do país, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). / AP, AFP e REUTERS

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