Israel está decepcionado com decisão de Trump sobre embaixada


Segundo o premiê Netanyahu, a embaixada americana, assim como as de outros países, deveriam estar em Jerusalém

Por Redação

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, assegurou que seu país "está decepcionado" com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinada nesta quinta-feira em Washington, de não mudar por enquanto a embaixada americana de Tel-Aviv para Jerusalém, apesar ter prometido isso durante sua campanha eleitoral. "A posição consistente de Israel é que a embaixada americana, como as embaixadas de todos os países com os quais temos relações diplomáticas, deve estar em Jerusalém, nossa capital eterna", defendeu o premiê em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

Trump e Netanyahu se encontram no Hotel Rei David, em Jerusalém, em maio de 2017 Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

Não há nenhum país que tenha sua delegação em Jerusalém, que tampouco é reconhecida como capital israelense pela comunidade internacional, que rejeita a ocupação da parte palestina da cidade (que em breve completará 60 anos) e a sua posterior anexação em 1980. Na opinião de Netanyahu, o fato de que as embaixadas estejam fora de Jerusalém "afasta a paz ajudando a manter viva a fantasia palestina de que o povo judeu e o Estado judeu não têm conexão com Jerusalém". No entanto, e apesar da decepção, o premiê israelense assegurou que aprecia "as expressões de amizade de Trump com Israel e o seu compromisso de mudar a embaixada no futuro". Netanyahu avaliou assim a assinatura por parte de Trump da prorrogação por seis meses da lei pela qual Tel-Aviv continua sendo sede da embaixada, mantendo a posição de seus antecessores no cargo. A transferência foi uma das promessas de mais destaque na campanha do presidente americano, rejeitada plenamente pelos palestinos ao entender que representaria uma aceitação da ocupação israelense sobre a parte leste da cidade, território ocupado que exigem como capital do seu futuro Estado. "Ninguém deveria considerar este passo em nenhum modo como uma retirada do forte apoio do presidente a Israel (...). Como se insiste de maneira repetida sobre a transferência da embaixada, a questão não é se esse passo vai ocorrer, senão quando", informou a Casa Branca em comunicado. Os palestinos deram as boas-vindas ao gesto da Casa Branca. "Está em linha com a política mantida pelos EUA e o consenso internacional e dá uma oportunidade à paz", comemorou Husam Zomlot, embaixador palestino nos EUA, em comunicado divulgado pela Organização para a Libertação da Palestina. "Estamos preparados para começar o processo de consultas com o governo americano. Somos sérios e sinceros sobre a obtenção de uma paz justa e duradoura", acrescentou a nota. / EFE

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O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

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O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

Foto: EFE/Jim Hollander
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Foto: EFE/EPA/SAUDI PRESS AGENCY
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O primeiro giro internacional de Trump como presidente dos EUA

Foto: Al Drago/The New York Times

JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, assegurou que seu país "está decepcionado" com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinada nesta quinta-feira em Washington, de não mudar por enquanto a embaixada americana de Tel-Aviv para Jerusalém, apesar ter prometido isso durante sua campanha eleitoral. "A posição consistente de Israel é que a embaixada americana, como as embaixadas de todos os países com os quais temos relações diplomáticas, deve estar em Jerusalém, nossa capital eterna", defendeu o premiê em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

Trump e Netanyahu se encontram no Hotel Rei David, em Jerusalém, em maio de 2017 Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

Não há nenhum país que tenha sua delegação em Jerusalém, que tampouco é reconhecida como capital israelense pela comunidade internacional, que rejeita a ocupação da parte palestina da cidade (que em breve completará 60 anos) e a sua posterior anexação em 1980. Na opinião de Netanyahu, o fato de que as embaixadas estejam fora de Jerusalém "afasta a paz ajudando a manter viva a fantasia palestina de que o povo judeu e o Estado judeu não têm conexão com Jerusalém". No entanto, e apesar da decepção, o premiê israelense assegurou que aprecia "as expressões de amizade de Trump com Israel e o seu compromisso de mudar a embaixada no futuro". Netanyahu avaliou assim a assinatura por parte de Trump da prorrogação por seis meses da lei pela qual Tel-Aviv continua sendo sede da embaixada, mantendo a posição de seus antecessores no cargo. A transferência foi uma das promessas de mais destaque na campanha do presidente americano, rejeitada plenamente pelos palestinos ao entender que representaria uma aceitação da ocupação israelense sobre a parte leste da cidade, território ocupado que exigem como capital do seu futuro Estado. "Ninguém deveria considerar este passo em nenhum modo como uma retirada do forte apoio do presidente a Israel (...). Como se insiste de maneira repetida sobre a transferência da embaixada, a questão não é se esse passo vai ocorrer, senão quando", informou a Casa Branca em comunicado. Os palestinos deram as boas-vindas ao gesto da Casa Branca. "Está em linha com a política mantida pelos EUA e o consenso internacional e dá uma oportunidade à paz", comemorou Husam Zomlot, embaixador palestino nos EUA, em comunicado divulgado pela Organização para a Libertação da Palestina. "Estamos preparados para começar o processo de consultas com o governo americano. Somos sérios e sinceros sobre a obtenção de uma paz justa e duradoura", acrescentou a nota. / EFE

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Trump e Netanyahu se encontram no Hotel Rei David, em Jerusalém, em maio de 2017 Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

Não há nenhum país que tenha sua delegação em Jerusalém, que tampouco é reconhecida como capital israelense pela comunidade internacional, que rejeita a ocupação da parte palestina da cidade (que em breve completará 60 anos) e a sua posterior anexação em 1980. Na opinião de Netanyahu, o fato de que as embaixadas estejam fora de Jerusalém "afasta a paz ajudando a manter viva a fantasia palestina de que o povo judeu e o Estado judeu não têm conexão com Jerusalém". No entanto, e apesar da decepção, o premiê israelense assegurou que aprecia "as expressões de amizade de Trump com Israel e o seu compromisso de mudar a embaixada no futuro". Netanyahu avaliou assim a assinatura por parte de Trump da prorrogação por seis meses da lei pela qual Tel-Aviv continua sendo sede da embaixada, mantendo a posição de seus antecessores no cargo. A transferência foi uma das promessas de mais destaque na campanha do presidente americano, rejeitada plenamente pelos palestinos ao entender que representaria uma aceitação da ocupação israelense sobre a parte leste da cidade, território ocupado que exigem como capital do seu futuro Estado. "Ninguém deveria considerar este passo em nenhum modo como uma retirada do forte apoio do presidente a Israel (...). Como se insiste de maneira repetida sobre a transferência da embaixada, a questão não é se esse passo vai ocorrer, senão quando", informou a Casa Branca em comunicado. Os palestinos deram as boas-vindas ao gesto da Casa Branca. "Está em linha com a política mantida pelos EUA e o consenso internacional e dá uma oportunidade à paz", comemorou Husam Zomlot, embaixador palestino nos EUA, em comunicado divulgado pela Organização para a Libertação da Palestina. "Estamos preparados para começar o processo de consultas com o governo americano. Somos sérios e sinceros sobre a obtenção de uma paz justa e duradoura", acrescentou a nota. / EFE

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Trump e Netanyahu se encontram no Hotel Rei David, em Jerusalém, em maio de 2017 Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

Não há nenhum país que tenha sua delegação em Jerusalém, que tampouco é reconhecida como capital israelense pela comunidade internacional, que rejeita a ocupação da parte palestina da cidade (que em breve completará 60 anos) e a sua posterior anexação em 1980. Na opinião de Netanyahu, o fato de que as embaixadas estejam fora de Jerusalém "afasta a paz ajudando a manter viva a fantasia palestina de que o povo judeu e o Estado judeu não têm conexão com Jerusalém". No entanto, e apesar da decepção, o premiê israelense assegurou que aprecia "as expressões de amizade de Trump com Israel e o seu compromisso de mudar a embaixada no futuro". Netanyahu avaliou assim a assinatura por parte de Trump da prorrogação por seis meses da lei pela qual Tel-Aviv continua sendo sede da embaixada, mantendo a posição de seus antecessores no cargo. A transferência foi uma das promessas de mais destaque na campanha do presidente americano, rejeitada plenamente pelos palestinos ao entender que representaria uma aceitação da ocupação israelense sobre a parte leste da cidade, território ocupado que exigem como capital do seu futuro Estado. "Ninguém deveria considerar este passo em nenhum modo como uma retirada do forte apoio do presidente a Israel (...). Como se insiste de maneira repetida sobre a transferência da embaixada, a questão não é se esse passo vai ocorrer, senão quando", informou a Casa Branca em comunicado. Os palestinos deram as boas-vindas ao gesto da Casa Branca. "Está em linha com a política mantida pelos EUA e o consenso internacional e dá uma oportunidade à paz", comemorou Husam Zomlot, embaixador palestino nos EUA, em comunicado divulgado pela Organização para a Libertação da Palestina. "Estamos preparados para começar o processo de consultas com o governo americano. Somos sérios e sinceros sobre a obtenção de uma paz justa e duradoura", acrescentou a nota. / EFE

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