Vídeo: policial abre fogo contra a própria viatura ao confundir barulho de queda de fruto com tiros


Ao ouvir impacto de bolota sobre o carro, oficial gritou ‘tiros, tiros’ antes de cair no chão, acreditando ter sido atingido

Por Redação

Um policial da Flórida, nos Estados Unidos, atirou contra a sua viatura, na qual havia um detido, após confundir o impacto da queda de um fruto contra o teto do veículo com o barulho de um tiro, de acordo com uma investigação interna. Os acontecimentos ocorreram no dia 12 de novembro próximo a Fort Walton Beach, no noroeste do Estado, e as imagens foram divulgadas nesta semana.

O delegado Jesse Hernandez foi a um bairro residencial com três outros agentes depois que uma mulher acusou seu parceiro de roubar seu carro e ameaçá-la, de acordo com o relatório divulgado na última sexta-feira, 9.

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O homem, identificado como Marquis Jackson, havia enviado à namorada fotos nas quais era visto algo semelhante ao silenciador de uma arma. Quando o suspeito foi à casa da mulher, o agente Hernandez e uma colega o prenderam e o deixaram na traseira do carro, algemado.

Pouco depois, Hernandez se preparava para revistar novamente o detido quando uma bolota, um fruto em forma de castanha, caiu no teto de seu carro. Ao ouvir o barulho, o policial começou a gritar “tiros, tiros” antes de se afastar alguns metros, cair no chão e abrir fogo contra seu veículo, conforme imagens filmadas por sua câmera corporal.

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O vidro traseiro de seu carro explodiu, enquanto sua superior, a sargento Beth Roberts, disparava do outro lado do carro. “Fui atingido. Fui atingido”, gritou Hernandez enquanto esvaziava o cartucho.

“Eu sinto o impacto. Minhas pernas apenas param. Eu não sei onde fui atingido, eu acho que fui atingido. Eu empaco”, relembrou o agente, que pediu demissão durante a investigação, em depoimento, de acordo com o relatório. “Eu apenas permaneci atrás do carro quase o tempo todo, até que a outra agente chegasse, porque nesse momento eu ainda acreditava que eu havia sido baleado.”

Segundo o relatório oficial, o agente, que pediu demissão durante a investigação, percebeu um impacto no tronco e sentiu que suas pernas estavam falhando, embora ele não tenha sido atingido. Foto: Reprodução X/@FordFischer via Police Activity
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O investigador perguntou a ele se ele achava que era possível que o barulho que ouviu, o qual interpretou como um tiro, era na verdade o som de uma bolota atingindo o teto da viatura. “Eu não vou dizer que não, mas... o que eu ouvi parecia com o que eu acho que seria mais alto do que uma bolota batendo no teto do carro, mas há obviamente uma bolota caindo no teto do carro”, respondeu o agente, em referência ao vídeo de sua câmera corporal, que mostra o fruto caindo.

“Nunca levei um tiro, então não sei como é”, disse ele aos investigadores depois de ser informado de que uma bolota, e não uma bala, havia atingido seu veículo.

O gabinete do xerife concluiu que o uso da força por Hernandez não foi objetivamente razoável, mas exonerou a sargento Roberts. O preso, Jackson, não ficou ferido pelos inúmeros tiros disparados contra a viatura./AFP.

Um policial da Flórida, nos Estados Unidos, atirou contra a sua viatura, na qual havia um detido, após confundir o impacto da queda de um fruto contra o teto do veículo com o barulho de um tiro, de acordo com uma investigação interna. Os acontecimentos ocorreram no dia 12 de novembro próximo a Fort Walton Beach, no noroeste do Estado, e as imagens foram divulgadas nesta semana.

O delegado Jesse Hernandez foi a um bairro residencial com três outros agentes depois que uma mulher acusou seu parceiro de roubar seu carro e ameaçá-la, de acordo com o relatório divulgado na última sexta-feira, 9.

O homem, identificado como Marquis Jackson, havia enviado à namorada fotos nas quais era visto algo semelhante ao silenciador de uma arma. Quando o suspeito foi à casa da mulher, o agente Hernandez e uma colega o prenderam e o deixaram na traseira do carro, algemado.

Pouco depois, Hernandez se preparava para revistar novamente o detido quando uma bolota, um fruto em forma de castanha, caiu no teto de seu carro. Ao ouvir o barulho, o policial começou a gritar “tiros, tiros” antes de se afastar alguns metros, cair no chão e abrir fogo contra seu veículo, conforme imagens filmadas por sua câmera corporal.

O vidro traseiro de seu carro explodiu, enquanto sua superior, a sargento Beth Roberts, disparava do outro lado do carro. “Fui atingido. Fui atingido”, gritou Hernandez enquanto esvaziava o cartucho.

“Eu sinto o impacto. Minhas pernas apenas param. Eu não sei onde fui atingido, eu acho que fui atingido. Eu empaco”, relembrou o agente, que pediu demissão durante a investigação, em depoimento, de acordo com o relatório. “Eu apenas permaneci atrás do carro quase o tempo todo, até que a outra agente chegasse, porque nesse momento eu ainda acreditava que eu havia sido baleado.”

Segundo o relatório oficial, o agente, que pediu demissão durante a investigação, percebeu um impacto no tronco e sentiu que suas pernas estavam falhando, embora ele não tenha sido atingido. Foto: Reprodução X/@FordFischer via Police Activity

O investigador perguntou a ele se ele achava que era possível que o barulho que ouviu, o qual interpretou como um tiro, era na verdade o som de uma bolota atingindo o teto da viatura. “Eu não vou dizer que não, mas... o que eu ouvi parecia com o que eu acho que seria mais alto do que uma bolota batendo no teto do carro, mas há obviamente uma bolota caindo no teto do carro”, respondeu o agente, em referência ao vídeo de sua câmera corporal, que mostra o fruto caindo.

“Nunca levei um tiro, então não sei como é”, disse ele aos investigadores depois de ser informado de que uma bolota, e não uma bala, havia atingido seu veículo.

O gabinete do xerife concluiu que o uso da força por Hernandez não foi objetivamente razoável, mas exonerou a sargento Roberts. O preso, Jackson, não ficou ferido pelos inúmeros tiros disparados contra a viatura./AFP.

Um policial da Flórida, nos Estados Unidos, atirou contra a sua viatura, na qual havia um detido, após confundir o impacto da queda de um fruto contra o teto do veículo com o barulho de um tiro, de acordo com uma investigação interna. Os acontecimentos ocorreram no dia 12 de novembro próximo a Fort Walton Beach, no noroeste do Estado, e as imagens foram divulgadas nesta semana.

O delegado Jesse Hernandez foi a um bairro residencial com três outros agentes depois que uma mulher acusou seu parceiro de roubar seu carro e ameaçá-la, de acordo com o relatório divulgado na última sexta-feira, 9.

O homem, identificado como Marquis Jackson, havia enviado à namorada fotos nas quais era visto algo semelhante ao silenciador de uma arma. Quando o suspeito foi à casa da mulher, o agente Hernandez e uma colega o prenderam e o deixaram na traseira do carro, algemado.

Pouco depois, Hernandez se preparava para revistar novamente o detido quando uma bolota, um fruto em forma de castanha, caiu no teto de seu carro. Ao ouvir o barulho, o policial começou a gritar “tiros, tiros” antes de se afastar alguns metros, cair no chão e abrir fogo contra seu veículo, conforme imagens filmadas por sua câmera corporal.

O vidro traseiro de seu carro explodiu, enquanto sua superior, a sargento Beth Roberts, disparava do outro lado do carro. “Fui atingido. Fui atingido”, gritou Hernandez enquanto esvaziava o cartucho.

“Eu sinto o impacto. Minhas pernas apenas param. Eu não sei onde fui atingido, eu acho que fui atingido. Eu empaco”, relembrou o agente, que pediu demissão durante a investigação, em depoimento, de acordo com o relatório. “Eu apenas permaneci atrás do carro quase o tempo todo, até que a outra agente chegasse, porque nesse momento eu ainda acreditava que eu havia sido baleado.”

Segundo o relatório oficial, o agente, que pediu demissão durante a investigação, percebeu um impacto no tronco e sentiu que suas pernas estavam falhando, embora ele não tenha sido atingido. Foto: Reprodução X/@FordFischer via Police Activity

O investigador perguntou a ele se ele achava que era possível que o barulho que ouviu, o qual interpretou como um tiro, era na verdade o som de uma bolota atingindo o teto da viatura. “Eu não vou dizer que não, mas... o que eu ouvi parecia com o que eu acho que seria mais alto do que uma bolota batendo no teto do carro, mas há obviamente uma bolota caindo no teto do carro”, respondeu o agente, em referência ao vídeo de sua câmera corporal, que mostra o fruto caindo.

“Nunca levei um tiro, então não sei como é”, disse ele aos investigadores depois de ser informado de que uma bolota, e não uma bala, havia atingido seu veículo.

O gabinete do xerife concluiu que o uso da força por Hernandez não foi objetivamente razoável, mas exonerou a sargento Roberts. O preso, Jackson, não ficou ferido pelos inúmeros tiros disparados contra a viatura./AFP.

Um policial da Flórida, nos Estados Unidos, atirou contra a sua viatura, na qual havia um detido, após confundir o impacto da queda de um fruto contra o teto do veículo com o barulho de um tiro, de acordo com uma investigação interna. Os acontecimentos ocorreram no dia 12 de novembro próximo a Fort Walton Beach, no noroeste do Estado, e as imagens foram divulgadas nesta semana.

O delegado Jesse Hernandez foi a um bairro residencial com três outros agentes depois que uma mulher acusou seu parceiro de roubar seu carro e ameaçá-la, de acordo com o relatório divulgado na última sexta-feira, 9.

O homem, identificado como Marquis Jackson, havia enviado à namorada fotos nas quais era visto algo semelhante ao silenciador de uma arma. Quando o suspeito foi à casa da mulher, o agente Hernandez e uma colega o prenderam e o deixaram na traseira do carro, algemado.

Pouco depois, Hernandez se preparava para revistar novamente o detido quando uma bolota, um fruto em forma de castanha, caiu no teto de seu carro. Ao ouvir o barulho, o policial começou a gritar “tiros, tiros” antes de se afastar alguns metros, cair no chão e abrir fogo contra seu veículo, conforme imagens filmadas por sua câmera corporal.

O vidro traseiro de seu carro explodiu, enquanto sua superior, a sargento Beth Roberts, disparava do outro lado do carro. “Fui atingido. Fui atingido”, gritou Hernandez enquanto esvaziava o cartucho.

“Eu sinto o impacto. Minhas pernas apenas param. Eu não sei onde fui atingido, eu acho que fui atingido. Eu empaco”, relembrou o agente, que pediu demissão durante a investigação, em depoimento, de acordo com o relatório. “Eu apenas permaneci atrás do carro quase o tempo todo, até que a outra agente chegasse, porque nesse momento eu ainda acreditava que eu havia sido baleado.”

Segundo o relatório oficial, o agente, que pediu demissão durante a investigação, percebeu um impacto no tronco e sentiu que suas pernas estavam falhando, embora ele não tenha sido atingido. Foto: Reprodução X/@FordFischer via Police Activity

O investigador perguntou a ele se ele achava que era possível que o barulho que ouviu, o qual interpretou como um tiro, era na verdade o som de uma bolota atingindo o teto da viatura. “Eu não vou dizer que não, mas... o que eu ouvi parecia com o que eu acho que seria mais alto do que uma bolota batendo no teto do carro, mas há obviamente uma bolota caindo no teto do carro”, respondeu o agente, em referência ao vídeo de sua câmera corporal, que mostra o fruto caindo.

“Nunca levei um tiro, então não sei como é”, disse ele aos investigadores depois de ser informado de que uma bolota, e não uma bala, havia atingido seu veículo.

O gabinete do xerife concluiu que o uso da força por Hernandez não foi objetivamente razoável, mas exonerou a sargento Roberts. O preso, Jackson, não ficou ferido pelos inúmeros tiros disparados contra a viatura./AFP.

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