Começaram alugando equipamentos de construção sem uso e hoje faturam R$ 834 milhões com franquia


Rede de aluguel de equipamentos, a Casa do Construtor cresceu apostando no mercado de construção civil

Por João Scheller
Atualização:

Em 1993, quando começaram as operações da Casa do Construtor, em Rio Claro (SP), Altino Cristofoletti e Expedito Arena não pensavam que o aluguel de máquinas seria o carro-chefe de suas operações. Donos de duas pequenas construtoras na cidade, eles se juntaram para abrir uma loja de material de construção e aproveitaram a oportunidade para alugar os equipamentos sem uso que possuíam.

Não demorou muito para ficar claro que a possibilidade de utilizar o maquinário de alto valor agregado por pouco tempo seria um diferencial para as operações. Uma ideia inusual à época, quando o aluguel de equipamentos ainda era visto com estranheza.

“A nossa ideia era ressignificar a posse”, diz Altino Cristofoletti, CEO da Casa do Construtor, que se tornou uma franquia de aluguel de equipamentos. Em 2023, o faturamento atingiu R$ 834 milhões, segundo a empresa. Em 2022, foi de R$ 700 milhões.

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Altino Cristofoletti e Expedito Arena, fundadores da Casa do Construtor Foto: Casa do Construtor/Divulgação

“Passado o primeiro ano, entendemos que, apesar de ter sinergia entre vender material de construção e alugar os equipamentos, o business era completamente diferente”, conta Cristofoletti, ao citar diferenças de público, abordagem de venda e manutenção de estoque.

Começando a operar na região de Rio Claro, a empresa expandiu para as grandes capitais utilizando a expertise de Cristofoletti com o franchising. Ele foi franqueado dos Correios um ano antes de abrir a Casa do Construtor e aprendeu as vantagens e dificuldades de se operar uma franquia.

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Além de ajudar na expansão do negócio, o sistema de franquias, que foi implementado em 1995 na empresa, permitiu que a rede conseguisse negociar preços mais atrativos com os fornecedores dos equipamentos. “Para comprar bem, é preciso ter volume”, diz.

O crescimento da rede, ele explica, começou a aumentar especialmente a partir dos anos 2000. “O nosso crescimento foi lento, mas foi muito bom”, diz ele, citando a estruturação da rede que a preparou para avançar mais fortemente após alguns anos de operação.

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Fachada de unidade da Casa do Construtor. Empresa faturou R$ 700 milhões em 2022, apostando em franquias Foto: Casa do Construtor/Divulgação

Rede se expandiu com mais equipamentos para locação

No início, a Casa do Construtor oferecia uma gama menor de equipamentos para locação, como betoneiras, andaimes e furadeiras elétricas. Com o tempo, a marca passou a aumentar o portfólio de produtos e hoje atende uma ampla gama de profissionais de construção.

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Mais recentemente, a marca passou a oferecer também linhas de equipamentos voltadas para jardinagem e limpeza.

O aluguel pode ser feito por dia, semana, quinzena ou por todo o mês. Cerca de 60% dos aluguéis são realizados por empresas (pessoa jurídica) e os outros 40% por clientes diretos (pessoa física). “Temos um público bem diversificado”, afirma Cristofoletti.

As pequenas construtoras são parte importante dessa equação, alugando equipamentos para a realização de obras, sem a necessidade do alto investimento para a compra.

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“Às vezes, a empresa termina a obra e não tem onde guardar os equipamentos. Quando quebra, os custos de manutenção podem ser mais altos do que os de comprar equipamentos novos, além dos gastos com transporte, que também são elevados”, diz Cristofoletti.

Os preços de locação variam de acordo com o ponto de venda, já que estão ligados com a disponibilidade e recorrência de locação em cada localidade.

“Não temos uma precificação tabelada, mas ensinamos o franqueado a precificar”, explica Cristofoletti. Ele estima que a média de valores cobrados pelo uso diário de uma furadeira, por exemplo, gira entre R$ 40 e R$ 50. O de uma betoneira, pelo mesmo período de uso, entre R$ 300 e R$ 450.

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Uma franquia da Casa do Construtor requer um investimento inicial de ao menos R$ 1 milhão - 80% disso se refere a compra de maquinário.

Em 1993, quando começaram as operações da Casa do Construtor, em Rio Claro (SP), Altino Cristofoletti e Expedito Arena não pensavam que o aluguel de máquinas seria o carro-chefe de suas operações. Donos de duas pequenas construtoras na cidade, eles se juntaram para abrir uma loja de material de construção e aproveitaram a oportunidade para alugar os equipamentos sem uso que possuíam.

Não demorou muito para ficar claro que a possibilidade de utilizar o maquinário de alto valor agregado por pouco tempo seria um diferencial para as operações. Uma ideia inusual à época, quando o aluguel de equipamentos ainda era visto com estranheza.

“A nossa ideia era ressignificar a posse”, diz Altino Cristofoletti, CEO da Casa do Construtor, que se tornou uma franquia de aluguel de equipamentos. Em 2023, o faturamento atingiu R$ 834 milhões, segundo a empresa. Em 2022, foi de R$ 700 milhões.

Altino Cristofoletti e Expedito Arena, fundadores da Casa do Construtor Foto: Casa do Construtor/Divulgação

“Passado o primeiro ano, entendemos que, apesar de ter sinergia entre vender material de construção e alugar os equipamentos, o business era completamente diferente”, conta Cristofoletti, ao citar diferenças de público, abordagem de venda e manutenção de estoque.

Começando a operar na região de Rio Claro, a empresa expandiu para as grandes capitais utilizando a expertise de Cristofoletti com o franchising. Ele foi franqueado dos Correios um ano antes de abrir a Casa do Construtor e aprendeu as vantagens e dificuldades de se operar uma franquia.

Além de ajudar na expansão do negócio, o sistema de franquias, que foi implementado em 1995 na empresa, permitiu que a rede conseguisse negociar preços mais atrativos com os fornecedores dos equipamentos. “Para comprar bem, é preciso ter volume”, diz.

O crescimento da rede, ele explica, começou a aumentar especialmente a partir dos anos 2000. “O nosso crescimento foi lento, mas foi muito bom”, diz ele, citando a estruturação da rede que a preparou para avançar mais fortemente após alguns anos de operação.

Fachada de unidade da Casa do Construtor. Empresa faturou R$ 700 milhões em 2022, apostando em franquias Foto: Casa do Construtor/Divulgação

Rede se expandiu com mais equipamentos para locação

No início, a Casa do Construtor oferecia uma gama menor de equipamentos para locação, como betoneiras, andaimes e furadeiras elétricas. Com o tempo, a marca passou a aumentar o portfólio de produtos e hoje atende uma ampla gama de profissionais de construção.

Mais recentemente, a marca passou a oferecer também linhas de equipamentos voltadas para jardinagem e limpeza.

O aluguel pode ser feito por dia, semana, quinzena ou por todo o mês. Cerca de 60% dos aluguéis são realizados por empresas (pessoa jurídica) e os outros 40% por clientes diretos (pessoa física). “Temos um público bem diversificado”, afirma Cristofoletti.

As pequenas construtoras são parte importante dessa equação, alugando equipamentos para a realização de obras, sem a necessidade do alto investimento para a compra.

“Às vezes, a empresa termina a obra e não tem onde guardar os equipamentos. Quando quebra, os custos de manutenção podem ser mais altos do que os de comprar equipamentos novos, além dos gastos com transporte, que também são elevados”, diz Cristofoletti.

Os preços de locação variam de acordo com o ponto de venda, já que estão ligados com a disponibilidade e recorrência de locação em cada localidade.

“Não temos uma precificação tabelada, mas ensinamos o franqueado a precificar”, explica Cristofoletti. Ele estima que a média de valores cobrados pelo uso diário de uma furadeira, por exemplo, gira entre R$ 40 e R$ 50. O de uma betoneira, pelo mesmo período de uso, entre R$ 300 e R$ 450.

Uma franquia da Casa do Construtor requer um investimento inicial de ao menos R$ 1 milhão - 80% disso se refere a compra de maquinário.

Em 1993, quando começaram as operações da Casa do Construtor, em Rio Claro (SP), Altino Cristofoletti e Expedito Arena não pensavam que o aluguel de máquinas seria o carro-chefe de suas operações. Donos de duas pequenas construtoras na cidade, eles se juntaram para abrir uma loja de material de construção e aproveitaram a oportunidade para alugar os equipamentos sem uso que possuíam.

Não demorou muito para ficar claro que a possibilidade de utilizar o maquinário de alto valor agregado por pouco tempo seria um diferencial para as operações. Uma ideia inusual à época, quando o aluguel de equipamentos ainda era visto com estranheza.

“A nossa ideia era ressignificar a posse”, diz Altino Cristofoletti, CEO da Casa do Construtor, que se tornou uma franquia de aluguel de equipamentos. Em 2023, o faturamento atingiu R$ 834 milhões, segundo a empresa. Em 2022, foi de R$ 700 milhões.

Altino Cristofoletti e Expedito Arena, fundadores da Casa do Construtor Foto: Casa do Construtor/Divulgação

“Passado o primeiro ano, entendemos que, apesar de ter sinergia entre vender material de construção e alugar os equipamentos, o business era completamente diferente”, conta Cristofoletti, ao citar diferenças de público, abordagem de venda e manutenção de estoque.

Começando a operar na região de Rio Claro, a empresa expandiu para as grandes capitais utilizando a expertise de Cristofoletti com o franchising. Ele foi franqueado dos Correios um ano antes de abrir a Casa do Construtor e aprendeu as vantagens e dificuldades de se operar uma franquia.

Além de ajudar na expansão do negócio, o sistema de franquias, que foi implementado em 1995 na empresa, permitiu que a rede conseguisse negociar preços mais atrativos com os fornecedores dos equipamentos. “Para comprar bem, é preciso ter volume”, diz.

O crescimento da rede, ele explica, começou a aumentar especialmente a partir dos anos 2000. “O nosso crescimento foi lento, mas foi muito bom”, diz ele, citando a estruturação da rede que a preparou para avançar mais fortemente após alguns anos de operação.

Fachada de unidade da Casa do Construtor. Empresa faturou R$ 700 milhões em 2022, apostando em franquias Foto: Casa do Construtor/Divulgação

Rede se expandiu com mais equipamentos para locação

No início, a Casa do Construtor oferecia uma gama menor de equipamentos para locação, como betoneiras, andaimes e furadeiras elétricas. Com o tempo, a marca passou a aumentar o portfólio de produtos e hoje atende uma ampla gama de profissionais de construção.

Mais recentemente, a marca passou a oferecer também linhas de equipamentos voltadas para jardinagem e limpeza.

O aluguel pode ser feito por dia, semana, quinzena ou por todo o mês. Cerca de 60% dos aluguéis são realizados por empresas (pessoa jurídica) e os outros 40% por clientes diretos (pessoa física). “Temos um público bem diversificado”, afirma Cristofoletti.

As pequenas construtoras são parte importante dessa equação, alugando equipamentos para a realização de obras, sem a necessidade do alto investimento para a compra.

“Às vezes, a empresa termina a obra e não tem onde guardar os equipamentos. Quando quebra, os custos de manutenção podem ser mais altos do que os de comprar equipamentos novos, além dos gastos com transporte, que também são elevados”, diz Cristofoletti.

Os preços de locação variam de acordo com o ponto de venda, já que estão ligados com a disponibilidade e recorrência de locação em cada localidade.

“Não temos uma precificação tabelada, mas ensinamos o franqueado a precificar”, explica Cristofoletti. Ele estima que a média de valores cobrados pelo uso diário de uma furadeira, por exemplo, gira entre R$ 40 e R$ 50. O de uma betoneira, pelo mesmo período de uso, entre R$ 300 e R$ 450.

Uma franquia da Casa do Construtor requer um investimento inicial de ao menos R$ 1 milhão - 80% disso se refere a compra de maquinário.

Em 1993, quando começaram as operações da Casa do Construtor, em Rio Claro (SP), Altino Cristofoletti e Expedito Arena não pensavam que o aluguel de máquinas seria o carro-chefe de suas operações. Donos de duas pequenas construtoras na cidade, eles se juntaram para abrir uma loja de material de construção e aproveitaram a oportunidade para alugar os equipamentos sem uso que possuíam.

Não demorou muito para ficar claro que a possibilidade de utilizar o maquinário de alto valor agregado por pouco tempo seria um diferencial para as operações. Uma ideia inusual à época, quando o aluguel de equipamentos ainda era visto com estranheza.

“A nossa ideia era ressignificar a posse”, diz Altino Cristofoletti, CEO da Casa do Construtor, que se tornou uma franquia de aluguel de equipamentos. Em 2023, o faturamento atingiu R$ 834 milhões, segundo a empresa. Em 2022, foi de R$ 700 milhões.

Altino Cristofoletti e Expedito Arena, fundadores da Casa do Construtor Foto: Casa do Construtor/Divulgação

“Passado o primeiro ano, entendemos que, apesar de ter sinergia entre vender material de construção e alugar os equipamentos, o business era completamente diferente”, conta Cristofoletti, ao citar diferenças de público, abordagem de venda e manutenção de estoque.

Começando a operar na região de Rio Claro, a empresa expandiu para as grandes capitais utilizando a expertise de Cristofoletti com o franchising. Ele foi franqueado dos Correios um ano antes de abrir a Casa do Construtor e aprendeu as vantagens e dificuldades de se operar uma franquia.

Além de ajudar na expansão do negócio, o sistema de franquias, que foi implementado em 1995 na empresa, permitiu que a rede conseguisse negociar preços mais atrativos com os fornecedores dos equipamentos. “Para comprar bem, é preciso ter volume”, diz.

O crescimento da rede, ele explica, começou a aumentar especialmente a partir dos anos 2000. “O nosso crescimento foi lento, mas foi muito bom”, diz ele, citando a estruturação da rede que a preparou para avançar mais fortemente após alguns anos de operação.

Fachada de unidade da Casa do Construtor. Empresa faturou R$ 700 milhões em 2022, apostando em franquias Foto: Casa do Construtor/Divulgação

Rede se expandiu com mais equipamentos para locação

No início, a Casa do Construtor oferecia uma gama menor de equipamentos para locação, como betoneiras, andaimes e furadeiras elétricas. Com o tempo, a marca passou a aumentar o portfólio de produtos e hoje atende uma ampla gama de profissionais de construção.

Mais recentemente, a marca passou a oferecer também linhas de equipamentos voltadas para jardinagem e limpeza.

O aluguel pode ser feito por dia, semana, quinzena ou por todo o mês. Cerca de 60% dos aluguéis são realizados por empresas (pessoa jurídica) e os outros 40% por clientes diretos (pessoa física). “Temos um público bem diversificado”, afirma Cristofoletti.

As pequenas construtoras são parte importante dessa equação, alugando equipamentos para a realização de obras, sem a necessidade do alto investimento para a compra.

“Às vezes, a empresa termina a obra e não tem onde guardar os equipamentos. Quando quebra, os custos de manutenção podem ser mais altos do que os de comprar equipamentos novos, além dos gastos com transporte, que também são elevados”, diz Cristofoletti.

Os preços de locação variam de acordo com o ponto de venda, já que estão ligados com a disponibilidade e recorrência de locação em cada localidade.

“Não temos uma precificação tabelada, mas ensinamos o franqueado a precificar”, explica Cristofoletti. Ele estima que a média de valores cobrados pelo uso diário de uma furadeira, por exemplo, gira entre R$ 40 e R$ 50. O de uma betoneira, pelo mesmo período de uso, entre R$ 300 e R$ 450.

Uma franquia da Casa do Construtor requer um investimento inicial de ao menos R$ 1 milhão - 80% disso se refere a compra de maquinário.

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