PSDB se defende, mas evita opinar sobre situação de Jucá


Em nota oficial de cinco linhas, sigla poupa ministro do Planejamento; tucanos evitam se manifestar sobre áudio

Por Pedro Venceslau e Isabela Bonfim
Romero Jucá anuncia afastamento do Ministério do Planejamento Foto: Dida Sampaio|Estadão

Brasília - Em resposta à veiculação da gravação em o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere travar a investigação da operação Lava Jato, e cita quatro senadores do PSDB, o partido divulgou uma breve nota alegando que não existe qualquer acusação contra parlamentares na conversa.

O texto da defesa não opina sobre a situação de Jucá e os tucanos evitam falar sobre o assunto. 

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 "Não existe nos diálogos nenhuma acusação ao PSDB e aos senadores citados. No que diz respeito à menção à eleição do senador Aécio Neves para presidente da Câmara dos Deputados, em 2001, ela se refere ao entendimento político pelo qual o PSDB apoiou o candidato do PMDB para presidente do Senado e o PMDB apoiou o candidato do PSDB para presidente da Câmara. Entendimento legitimo, feito de forma correta e amplamente acompanhado pela imprensa na época", diz o texto.

Em conversa ocorrida em março entre Machado e Jucá e rrevelada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, o atual ministro do Planejamento diz que "caiuaficha de líderes do PSDB sobre o potencial de danos que a Operação Lava Jato pode causar em vários partidos".

Confira histórico de investigações envolvendo o ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR)

1 | 5

Pé no freio

Foto: André Dusek/Estadão
2 | 5

Operação Lavo Jato

Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press
3 | 5

Operação Zelotes

Foto: André Dusek/Estadão
4 | 5

Hidrelétrica Belo Monte

Foto: Sergio Castro/Estadão
5 | 5

Desvio de verbas

Foto: André Dusek/Estadão
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Em outro trecho, Machado cita nominalmente Aécio e diz que ele será "o primeiro a ser comido". Em seguida, cita a campanha do atual senador para eleger-se presidente da Câmara, em 2001. "O que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele (Aécio) ser presidente da Câmara?". 

Em outro momento, Machado indagou "Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB." Na nota, o PSDB também minimiza que a referência seja a algum esquema que envolva o presidente da sigla e alega que a menção é relacionada ao apoio do PSDB à eleição de parlamentares do PMDB na presidência da Câmara e do Senado.

Na mesma gravação, Jucá sugere ainda que uma solução para travar a operação da Polícia Federal seria por meio do impeachment da presidente Dilma Rousseff e a consequente ascensão do vice Michel Temer. Mesmo antes do início do governo provisório de Temer, Jucá já se destacava com um dos principais aliados do presidente interino. 

Romero Jucá anuncia afastamento do Ministério do Planejamento Foto: Dida Sampaio|Estadão

Brasília - Em resposta à veiculação da gravação em o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere travar a investigação da operação Lava Jato, e cita quatro senadores do PSDB, o partido divulgou uma breve nota alegando que não existe qualquer acusação contra parlamentares na conversa.

O texto da defesa não opina sobre a situação de Jucá e os tucanos evitam falar sobre o assunto. 

 "Não existe nos diálogos nenhuma acusação ao PSDB e aos senadores citados. No que diz respeito à menção à eleição do senador Aécio Neves para presidente da Câmara dos Deputados, em 2001, ela se refere ao entendimento político pelo qual o PSDB apoiou o candidato do PMDB para presidente do Senado e o PMDB apoiou o candidato do PSDB para presidente da Câmara. Entendimento legitimo, feito de forma correta e amplamente acompanhado pela imprensa na época", diz o texto.

Em conversa ocorrida em março entre Machado e Jucá e rrevelada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, o atual ministro do Planejamento diz que "caiuaficha de líderes do PSDB sobre o potencial de danos que a Operação Lava Jato pode causar em vários partidos".

Confira histórico de investigações envolvendo o ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR)

1 | 5

Pé no freio

Foto: André Dusek/Estadão
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Operação Lavo Jato

Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press
3 | 5

Operação Zelotes

Foto: André Dusek/Estadão
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Hidrelétrica Belo Monte

Foto: Sergio Castro/Estadão
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Desvio de verbas

Foto: André Dusek/Estadão

Em outro trecho, Machado cita nominalmente Aécio e diz que ele será "o primeiro a ser comido". Em seguida, cita a campanha do atual senador para eleger-se presidente da Câmara, em 2001. "O que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele (Aécio) ser presidente da Câmara?". 

Em outro momento, Machado indagou "Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB." Na nota, o PSDB também minimiza que a referência seja a algum esquema que envolva o presidente da sigla e alega que a menção é relacionada ao apoio do PSDB à eleição de parlamentares do PMDB na presidência da Câmara e do Senado.

Na mesma gravação, Jucá sugere ainda que uma solução para travar a operação da Polícia Federal seria por meio do impeachment da presidente Dilma Rousseff e a consequente ascensão do vice Michel Temer. Mesmo antes do início do governo provisório de Temer, Jucá já se destacava com um dos principais aliados do presidente interino. 

Romero Jucá anuncia afastamento do Ministério do Planejamento Foto: Dida Sampaio|Estadão

Brasília - Em resposta à veiculação da gravação em o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere travar a investigação da operação Lava Jato, e cita quatro senadores do PSDB, o partido divulgou uma breve nota alegando que não existe qualquer acusação contra parlamentares na conversa.

O texto da defesa não opina sobre a situação de Jucá e os tucanos evitam falar sobre o assunto. 

 "Não existe nos diálogos nenhuma acusação ao PSDB e aos senadores citados. No que diz respeito à menção à eleição do senador Aécio Neves para presidente da Câmara dos Deputados, em 2001, ela se refere ao entendimento político pelo qual o PSDB apoiou o candidato do PMDB para presidente do Senado e o PMDB apoiou o candidato do PSDB para presidente da Câmara. Entendimento legitimo, feito de forma correta e amplamente acompanhado pela imprensa na época", diz o texto.

Em conversa ocorrida em março entre Machado e Jucá e rrevelada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, o atual ministro do Planejamento diz que "caiuaficha de líderes do PSDB sobre o potencial de danos que a Operação Lava Jato pode causar em vários partidos".

Confira histórico de investigações envolvendo o ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR)

1 | 5

Pé no freio

Foto: André Dusek/Estadão
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Operação Lavo Jato

Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press
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Operação Zelotes

Foto: André Dusek/Estadão
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Hidrelétrica Belo Monte

Foto: Sergio Castro/Estadão
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Desvio de verbas

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Em outro trecho, Machado cita nominalmente Aécio e diz que ele será "o primeiro a ser comido". Em seguida, cita a campanha do atual senador para eleger-se presidente da Câmara, em 2001. "O que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele (Aécio) ser presidente da Câmara?". 

Em outro momento, Machado indagou "Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB." Na nota, o PSDB também minimiza que a referência seja a algum esquema que envolva o presidente da sigla e alega que a menção é relacionada ao apoio do PSDB à eleição de parlamentares do PMDB na presidência da Câmara e do Senado.

Na mesma gravação, Jucá sugere ainda que uma solução para travar a operação da Polícia Federal seria por meio do impeachment da presidente Dilma Rousseff e a consequente ascensão do vice Michel Temer. Mesmo antes do início do governo provisório de Temer, Jucá já se destacava com um dos principais aliados do presidente interino. 

Romero Jucá anuncia afastamento do Ministério do Planejamento Foto: Dida Sampaio|Estadão

Brasília - Em resposta à veiculação da gravação em o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere travar a investigação da operação Lava Jato, e cita quatro senadores do PSDB, o partido divulgou uma breve nota alegando que não existe qualquer acusação contra parlamentares na conversa.

O texto da defesa não opina sobre a situação de Jucá e os tucanos evitam falar sobre o assunto. 

 "Não existe nos diálogos nenhuma acusação ao PSDB e aos senadores citados. No que diz respeito à menção à eleição do senador Aécio Neves para presidente da Câmara dos Deputados, em 2001, ela se refere ao entendimento político pelo qual o PSDB apoiou o candidato do PMDB para presidente do Senado e o PMDB apoiou o candidato do PSDB para presidente da Câmara. Entendimento legitimo, feito de forma correta e amplamente acompanhado pela imprensa na época", diz o texto.

Em conversa ocorrida em março entre Machado e Jucá e rrevelada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, o atual ministro do Planejamento diz que "caiuaficha de líderes do PSDB sobre o potencial de danos que a Operação Lava Jato pode causar em vários partidos".

Confira histórico de investigações envolvendo o ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR)

1 | 5

Pé no freio

Foto: André Dusek/Estadão
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Operação Lavo Jato

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Operação Zelotes

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Hidrelétrica Belo Monte

Foto: Sergio Castro/Estadão
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Desvio de verbas

Foto: André Dusek/Estadão

Em outro trecho, Machado cita nominalmente Aécio e diz que ele será "o primeiro a ser comido". Em seguida, cita a campanha do atual senador para eleger-se presidente da Câmara, em 2001. "O que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele (Aécio) ser presidente da Câmara?". 

Em outro momento, Machado indagou "Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB." Na nota, o PSDB também minimiza que a referência seja a algum esquema que envolva o presidente da sigla e alega que a menção é relacionada ao apoio do PSDB à eleição de parlamentares do PMDB na presidência da Câmara e do Senado.

Na mesma gravação, Jucá sugere ainda que uma solução para travar a operação da Polícia Federal seria por meio do impeachment da presidente Dilma Rousseff e a consequente ascensão do vice Michel Temer. Mesmo antes do início do governo provisório de Temer, Jucá já se destacava com um dos principais aliados do presidente interino. 

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