FHC afirma que 'justiça se cumpriu' com prisão de Lula


Em entrevista à rádio CBN, o tucano disse ainda que não considera o petista um preso político

Por Marcelo Osakabe

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta quarta-feira, 11, que não ficou contente com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela Operação Lava Jato, mas que a "justiça se cumpriu". "Não acho que seja bom para ninguém (a prisão de Lula). É um momento delicado da vida política brasileira, especialmente porque as acusações não são políticas, são de conduta", opinou.

+ Maia diz que não vai 'perder tempo' com pedidos para incluir nome de Lula Em entrevista à rádio CBN, o tucano afirmou ainda que não considera o petista um preso político, uma vez que a Justiça brasileira é livre e que todos os trâmites necessários foram cumpridos.

FHC falou em evento do Estado sobre situação da intervenção federal no Rio Foto: Felipe Rau|Estadão
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Para FHC, a prisão de Lula é triste porque tanto o PSDB e o PT, que polarizaram a política brasileira nas últimas duas décadas, nasceram com ideais próximos, mas acabaram deixando de se unir na luta contra "os verdadeiros males" do País, como o patrimonialismo e o corporativismo.

+ 'Não é hora de construir plano B; meu plano é L, de Lula', diz Jaques Wagner

Por outro lado, o ex-presidente rebateu as acusações de que a Lava Jato estaria sendo parcial, focando especialmente em políticos do PT. "Acho que o que está no foco da Lava Jato é o poder central, e o PSDB não estava no poder", afirmou. Questionado sobre qual seria sua opinião sobre a prisão em segunda instância, que pode ser revista novamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), FHC disse que a execução provisória de pena foi pensada para se impedir a prescrição de processos à custa de meios protelatórios. Ele indicou que poderia apoiar a ideia de permitir a prisão após apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ideia defendida pelos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, caso ela previsse um prazo para o julgamento dessas ações.

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Temer 

FHC disse que relutou em apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como fez na época de Fernando Collor, uma vez que isso significa uma grande perda de capacidade de governar o País. Por outro lado, o ex-presidente disse considerar que o atual mandatário, Michel Temer, conseguiu fazer muito mais mudanças do que imaginava.

+ Temer fará reunião ministerial com nova equipe na quinta-feira

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O tucano entende que a popularidade do emedebista deve ter dificuldades para subir mesmo diante dos avanços vistos em seu governo. "O povo esquece que votou no vice. Pensa que votou no outro".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta quarta-feira, 11, que não ficou contente com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela Operação Lava Jato, mas que a "justiça se cumpriu". "Não acho que seja bom para ninguém (a prisão de Lula). É um momento delicado da vida política brasileira, especialmente porque as acusações não são políticas, são de conduta", opinou.

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FHC falou em evento do Estado sobre situação da intervenção federal no Rio Foto: Felipe Rau|Estadão

Para FHC, a prisão de Lula é triste porque tanto o PSDB e o PT, que polarizaram a política brasileira nas últimas duas décadas, nasceram com ideais próximos, mas acabaram deixando de se unir na luta contra "os verdadeiros males" do País, como o patrimonialismo e o corporativismo.

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Por outro lado, o ex-presidente rebateu as acusações de que a Lava Jato estaria sendo parcial, focando especialmente em políticos do PT. "Acho que o que está no foco da Lava Jato é o poder central, e o PSDB não estava no poder", afirmou. Questionado sobre qual seria sua opinião sobre a prisão em segunda instância, que pode ser revista novamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), FHC disse que a execução provisória de pena foi pensada para se impedir a prescrição de processos à custa de meios protelatórios. Ele indicou que poderia apoiar a ideia de permitir a prisão após apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ideia defendida pelos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, caso ela previsse um prazo para o julgamento dessas ações.

Temer 

FHC disse que relutou em apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como fez na época de Fernando Collor, uma vez que isso significa uma grande perda de capacidade de governar o País. Por outro lado, o ex-presidente disse considerar que o atual mandatário, Michel Temer, conseguiu fazer muito mais mudanças do que imaginava.

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O tucano entende que a popularidade do emedebista deve ter dificuldades para subir mesmo diante dos avanços vistos em seu governo. "O povo esquece que votou no vice. Pensa que votou no outro".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta quarta-feira, 11, que não ficou contente com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela Operação Lava Jato, mas que a "justiça se cumpriu". "Não acho que seja bom para ninguém (a prisão de Lula). É um momento delicado da vida política brasileira, especialmente porque as acusações não são políticas, são de conduta", opinou.

+ Maia diz que não vai 'perder tempo' com pedidos para incluir nome de Lula Em entrevista à rádio CBN, o tucano afirmou ainda que não considera o petista um preso político, uma vez que a Justiça brasileira é livre e que todos os trâmites necessários foram cumpridos.

FHC falou em evento do Estado sobre situação da intervenção federal no Rio Foto: Felipe Rau|Estadão

Para FHC, a prisão de Lula é triste porque tanto o PSDB e o PT, que polarizaram a política brasileira nas últimas duas décadas, nasceram com ideais próximos, mas acabaram deixando de se unir na luta contra "os verdadeiros males" do País, como o patrimonialismo e o corporativismo.

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Por outro lado, o ex-presidente rebateu as acusações de que a Lava Jato estaria sendo parcial, focando especialmente em políticos do PT. "Acho que o que está no foco da Lava Jato é o poder central, e o PSDB não estava no poder", afirmou. Questionado sobre qual seria sua opinião sobre a prisão em segunda instância, que pode ser revista novamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), FHC disse que a execução provisória de pena foi pensada para se impedir a prescrição de processos à custa de meios protelatórios. Ele indicou que poderia apoiar a ideia de permitir a prisão após apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ideia defendida pelos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, caso ela previsse um prazo para o julgamento dessas ações.

Temer 

FHC disse que relutou em apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como fez na época de Fernando Collor, uma vez que isso significa uma grande perda de capacidade de governar o País. Por outro lado, o ex-presidente disse considerar que o atual mandatário, Michel Temer, conseguiu fazer muito mais mudanças do que imaginava.

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O tucano entende que a popularidade do emedebista deve ter dificuldades para subir mesmo diante dos avanços vistos em seu governo. "O povo esquece que votou no vice. Pensa que votou no outro".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta quarta-feira, 11, que não ficou contente com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela Operação Lava Jato, mas que a "justiça se cumpriu". "Não acho que seja bom para ninguém (a prisão de Lula). É um momento delicado da vida política brasileira, especialmente porque as acusações não são políticas, são de conduta", opinou.

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FHC falou em evento do Estado sobre situação da intervenção federal no Rio Foto: Felipe Rau|Estadão

Para FHC, a prisão de Lula é triste porque tanto o PSDB e o PT, que polarizaram a política brasileira nas últimas duas décadas, nasceram com ideais próximos, mas acabaram deixando de se unir na luta contra "os verdadeiros males" do País, como o patrimonialismo e o corporativismo.

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Por outro lado, o ex-presidente rebateu as acusações de que a Lava Jato estaria sendo parcial, focando especialmente em políticos do PT. "Acho que o que está no foco da Lava Jato é o poder central, e o PSDB não estava no poder", afirmou. Questionado sobre qual seria sua opinião sobre a prisão em segunda instância, que pode ser revista novamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), FHC disse que a execução provisória de pena foi pensada para se impedir a prescrição de processos à custa de meios protelatórios. Ele indicou que poderia apoiar a ideia de permitir a prisão após apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), ideia defendida pelos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, caso ela previsse um prazo para o julgamento dessas ações.

Temer 

FHC disse que relutou em apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como fez na época de Fernando Collor, uma vez que isso significa uma grande perda de capacidade de governar o País. Por outro lado, o ex-presidente disse considerar que o atual mandatário, Michel Temer, conseguiu fazer muito mais mudanças do que imaginava.

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O tucano entende que a popularidade do emedebista deve ter dificuldades para subir mesmo diante dos avanços vistos em seu governo. "O povo esquece que votou no vice. Pensa que votou no outro".

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