'Foi como uma faca no meu peito', diz Dilma sobre 'traidores'


Presidente diz ter ficado chocada com votos contra ela de ex-ministros como Aguinaldo Ribeiro, Mauro Lopes e Alfredo Nascimento

Por Tania Monteiro e Vera Rosa

BRASÍLIA - Auxiliares da presidente Dilma Rousseff (PT) diz que ela não escondeu o abatimento quando viu as "traições" na votação da Câmara dos Deputados que autorizou, neste domingo, 17, a abertura do processo de impeachment. "Foi como uma faca no meu peito", disse ela, no Palácio da Alvorada, após o resultado.

Dilma acompanhou a votação na Sala dos Estados do Alvorada, ao lado da Biblioteca. Estava acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de vários ministros.

Dilma. E agora? Foto: Ueslei Marcelino|Reuters
continua após a publicidade

Ela disse ter ficado "chocada" com o voto do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), a favor do impeachment. Ribeiro foi ministro das Cidades. Outros ex-ministros, como os deputados Mauro Lopes (PMDB) e Alfredo Nascimento (PR), também apoiaram o afastamento da presidente. Dilma também teria mostrado inconformismo com o fato de o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), terem "virado as costas" para ela no último minuto.

Em conversas reservadas, ministros disseram ao Estado que foi "um erro" o governo ter deixado a reforma ministerial para depois da votação na Câmara. Na avaliação de auxiliares de Dilma, o fato abriu caminho para o vice-presidente Michel Temer (PMDB) investir sobre os deputados de vários partidos aliados e prometer "benesses".

O "núcleo duro" do governo também diz ter ficado indignado com o fato de ter recebido apenas oito votos do PMDB, que tem uma bancada de 67 deputados e, apesar do rompimento com Dilma, ainda ocupa ministérios. O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), prometia entregar à presidente cerca de 20 votos contrários à sua deposição.

continua após a publicidade

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

1 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão
2 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
3 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão
4 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
5 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
6 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
7 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
8 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
9 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
10 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
12 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
13 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
14 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
15 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
16 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
17 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
18 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
19 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
20 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
21 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão

Dilma estuda a possibilidade de pedir à ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), que retorne ao Senado para ajudar na articulação política, já que agora o governo precisa conquistar votos naquela Casa para tentar barrar o processo.

Dilma se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem pretende pedir ajuda para conseguir derrubar o processo no plenário. Renan e Temer têm disputas internas no PMDB.

continua após a publicidade

Na manhã desta segunda-feira, 18, além de fazer uma avaliação da votação, com checagem do mapa de apoio no Senado, a presidente recebeu os deputados-ministros Marcelo Castro e Celso Pansera. Castro se licenciou do Ministério da Saúde e Pansera, de Ciência e Tecnologia, para votar contra o impeachment. Dilma também agradeceu pessoalmente vários deputados que a apoiaram. Elogiou muito Sílvio Costa (PT do B-PE), que no domingo saiu do plenário chorando, quando soube que a situação do governo era irreversível.

Imprensa internacional repercute votação de impeachment

1 | 11

Com votação do domingo, Brasil entra em uma transição arriscada

Foto: Reprodução
2 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
3 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
4 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
5 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
6 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
7 | 11

The New York Times

Foto: Reprodução/The NY Times
8 | 11

The Washington Post

Foto: Reprodução/The Washington Post
9 | 11

Clarín

Foto: Reprodução/Clarín
10 | 11

El País

Foto: Reprodução/El País
11 | 11

La Repubblica

Foto: Reprodução/Repubblica

BRASÍLIA - Auxiliares da presidente Dilma Rousseff (PT) diz que ela não escondeu o abatimento quando viu as "traições" na votação da Câmara dos Deputados que autorizou, neste domingo, 17, a abertura do processo de impeachment. "Foi como uma faca no meu peito", disse ela, no Palácio da Alvorada, após o resultado.

Dilma acompanhou a votação na Sala dos Estados do Alvorada, ao lado da Biblioteca. Estava acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de vários ministros.

Dilma. E agora? Foto: Ueslei Marcelino|Reuters

Ela disse ter ficado "chocada" com o voto do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), a favor do impeachment. Ribeiro foi ministro das Cidades. Outros ex-ministros, como os deputados Mauro Lopes (PMDB) e Alfredo Nascimento (PR), também apoiaram o afastamento da presidente. Dilma também teria mostrado inconformismo com o fato de o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), terem "virado as costas" para ela no último minuto.

Em conversas reservadas, ministros disseram ao Estado que foi "um erro" o governo ter deixado a reforma ministerial para depois da votação na Câmara. Na avaliação de auxiliares de Dilma, o fato abriu caminho para o vice-presidente Michel Temer (PMDB) investir sobre os deputados de vários partidos aliados e prometer "benesses".

O "núcleo duro" do governo também diz ter ficado indignado com o fato de ter recebido apenas oito votos do PMDB, que tem uma bancada de 67 deputados e, apesar do rompimento com Dilma, ainda ocupa ministérios. O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), prometia entregar à presidente cerca de 20 votos contrários à sua deposição.

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

1 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão
2 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
3 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão
4 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
5 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
6 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
7 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
8 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
9 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
10 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
12 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
13 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
14 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
15 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
16 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
17 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
18 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
19 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
20 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
21 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão

Dilma estuda a possibilidade de pedir à ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), que retorne ao Senado para ajudar na articulação política, já que agora o governo precisa conquistar votos naquela Casa para tentar barrar o processo.

Dilma se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem pretende pedir ajuda para conseguir derrubar o processo no plenário. Renan e Temer têm disputas internas no PMDB.

Na manhã desta segunda-feira, 18, além de fazer uma avaliação da votação, com checagem do mapa de apoio no Senado, a presidente recebeu os deputados-ministros Marcelo Castro e Celso Pansera. Castro se licenciou do Ministério da Saúde e Pansera, de Ciência e Tecnologia, para votar contra o impeachment. Dilma também agradeceu pessoalmente vários deputados que a apoiaram. Elogiou muito Sílvio Costa (PT do B-PE), que no domingo saiu do plenário chorando, quando soube que a situação do governo era irreversível.

Imprensa internacional repercute votação de impeachment

1 | 11

Com votação do domingo, Brasil entra em uma transição arriscada

Foto: Reprodução
2 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
3 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
4 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
5 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
6 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
7 | 11

The New York Times

Foto: Reprodução/The NY Times
8 | 11

The Washington Post

Foto: Reprodução/The Washington Post
9 | 11

Clarín

Foto: Reprodução/Clarín
10 | 11

El País

Foto: Reprodução/El País
11 | 11

La Repubblica

Foto: Reprodução/Repubblica

BRASÍLIA - Auxiliares da presidente Dilma Rousseff (PT) diz que ela não escondeu o abatimento quando viu as "traições" na votação da Câmara dos Deputados que autorizou, neste domingo, 17, a abertura do processo de impeachment. "Foi como uma faca no meu peito", disse ela, no Palácio da Alvorada, após o resultado.

Dilma acompanhou a votação na Sala dos Estados do Alvorada, ao lado da Biblioteca. Estava acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de vários ministros.

Dilma. E agora? Foto: Ueslei Marcelino|Reuters

Ela disse ter ficado "chocada" com o voto do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), a favor do impeachment. Ribeiro foi ministro das Cidades. Outros ex-ministros, como os deputados Mauro Lopes (PMDB) e Alfredo Nascimento (PR), também apoiaram o afastamento da presidente. Dilma também teria mostrado inconformismo com o fato de o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), terem "virado as costas" para ela no último minuto.

Em conversas reservadas, ministros disseram ao Estado que foi "um erro" o governo ter deixado a reforma ministerial para depois da votação na Câmara. Na avaliação de auxiliares de Dilma, o fato abriu caminho para o vice-presidente Michel Temer (PMDB) investir sobre os deputados de vários partidos aliados e prometer "benesses".

O "núcleo duro" do governo também diz ter ficado indignado com o fato de ter recebido apenas oito votos do PMDB, que tem uma bancada de 67 deputados e, apesar do rompimento com Dilma, ainda ocupa ministérios. O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), prometia entregar à presidente cerca de 20 votos contrários à sua deposição.

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

1 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão
2 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
3 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão
4 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
5 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
6 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
7 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
8 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
9 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
10 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
12 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
13 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
14 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
15 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
16 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
17 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
18 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
19 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
20 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
21 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão

Dilma estuda a possibilidade de pedir à ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), que retorne ao Senado para ajudar na articulação política, já que agora o governo precisa conquistar votos naquela Casa para tentar barrar o processo.

Dilma se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem pretende pedir ajuda para conseguir derrubar o processo no plenário. Renan e Temer têm disputas internas no PMDB.

Na manhã desta segunda-feira, 18, além de fazer uma avaliação da votação, com checagem do mapa de apoio no Senado, a presidente recebeu os deputados-ministros Marcelo Castro e Celso Pansera. Castro se licenciou do Ministério da Saúde e Pansera, de Ciência e Tecnologia, para votar contra o impeachment. Dilma também agradeceu pessoalmente vários deputados que a apoiaram. Elogiou muito Sílvio Costa (PT do B-PE), que no domingo saiu do plenário chorando, quando soube que a situação do governo era irreversível.

Imprensa internacional repercute votação de impeachment

1 | 11

Com votação do domingo, Brasil entra em uma transição arriscada

Foto: Reprodução
2 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
3 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
4 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
5 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
6 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
7 | 11

The New York Times

Foto: Reprodução/The NY Times
8 | 11

The Washington Post

Foto: Reprodução/The Washington Post
9 | 11

Clarín

Foto: Reprodução/Clarín
10 | 11

El País

Foto: Reprodução/El País
11 | 11

La Repubblica

Foto: Reprodução/Repubblica

BRASÍLIA - Auxiliares da presidente Dilma Rousseff (PT) diz que ela não escondeu o abatimento quando viu as "traições" na votação da Câmara dos Deputados que autorizou, neste domingo, 17, a abertura do processo de impeachment. "Foi como uma faca no meu peito", disse ela, no Palácio da Alvorada, após o resultado.

Dilma acompanhou a votação na Sala dos Estados do Alvorada, ao lado da Biblioteca. Estava acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de vários ministros.

Dilma. E agora? Foto: Ueslei Marcelino|Reuters

Ela disse ter ficado "chocada" com o voto do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), a favor do impeachment. Ribeiro foi ministro das Cidades. Outros ex-ministros, como os deputados Mauro Lopes (PMDB) e Alfredo Nascimento (PR), também apoiaram o afastamento da presidente. Dilma também teria mostrado inconformismo com o fato de o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), terem "virado as costas" para ela no último minuto.

Em conversas reservadas, ministros disseram ao Estado que foi "um erro" o governo ter deixado a reforma ministerial para depois da votação na Câmara. Na avaliação de auxiliares de Dilma, o fato abriu caminho para o vice-presidente Michel Temer (PMDB) investir sobre os deputados de vários partidos aliados e prometer "benesses".

O "núcleo duro" do governo também diz ter ficado indignado com o fato de ter recebido apenas oito votos do PMDB, que tem uma bancada de 67 deputados e, apesar do rompimento com Dilma, ainda ocupa ministérios. O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), prometia entregar à presidente cerca de 20 votos contrários à sua deposição.

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

1 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão
2 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
3 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão
4 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
5 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino
6 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
7 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA
8 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
9 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
10 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
11 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
12 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
13 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
14 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
15 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
16 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: DIDA SAMPAIO /ESTADÃO
17 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
18 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
19 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: ANDRE DUSEK /ESTADÃO
20 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Dida Sampaio/Estadão
21 | 21

Câmara dos Deputados vota processo de impeachment

Foto: Andre Dusek/Estadão

Dilma estuda a possibilidade de pedir à ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), que retorne ao Senado para ajudar na articulação política, já que agora o governo precisa conquistar votos naquela Casa para tentar barrar o processo.

Dilma se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem pretende pedir ajuda para conseguir derrubar o processo no plenário. Renan e Temer têm disputas internas no PMDB.

Na manhã desta segunda-feira, 18, além de fazer uma avaliação da votação, com checagem do mapa de apoio no Senado, a presidente recebeu os deputados-ministros Marcelo Castro e Celso Pansera. Castro se licenciou do Ministério da Saúde e Pansera, de Ciência e Tecnologia, para votar contra o impeachment. Dilma também agradeceu pessoalmente vários deputados que a apoiaram. Elogiou muito Sílvio Costa (PT do B-PE), que no domingo saiu do plenário chorando, quando soube que a situação do governo era irreversível.

Imprensa internacional repercute votação de impeachment

1 | 11

Com votação do domingo, Brasil entra em uma transição arriscada

Foto: Reprodução
2 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
3 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
4 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
5 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
6 | 11

Imprensa internacional destaca descida de Dilma 'ao inferno'

Foto: Reprodução
7 | 11

The New York Times

Foto: Reprodução/The NY Times
8 | 11

The Washington Post

Foto: Reprodução/The Washington Post
9 | 11

Clarín

Foto: Reprodução/Clarín
10 | 11

El País

Foto: Reprodução/El País
11 | 11

La Repubblica

Foto: Reprodução/Repubblica

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.