Lobista da Zelotes se cala sobre pagamentos a filho de Lula


Em depoimento à Justiça, Mauro Marcondes disse que gostaria de esclarecer repasses de R$ 2,5 milhões a Luís Cláudio Lula da Silva, mas defesa o orientou a ficar em silêncio

Por Fabio Fabrini

Brasília - Em depoimento prestado à Justiça Federal, o lobista Mauro Marcondes Machado, réu de ação penal que avalia suposto esquema de "compra" de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos, silenciou sobre pagamentos de R$ 2,5 milhões feitos ao empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. O caso é investigado na Operação Zelotes.

O lobista foi questionado a respeito pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, mas a defesa do réu interveio e alegou que o assunto não é citado na denúncia que deu origem à ação. Os repasses são investigados num inquérito ainda em curso. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal suspeitam de que os valores tenham ligação com a edição das medidas provisórias e também com a compra, pelo governo, dos caças suecos Gripen.

Marcondes representou interesses da indústria automobilística e também da Saab, que produz os aviões de defesa. O lobista começou a falar, mas foi interrompido por seu advogado, Roberto Podval. Ao juiz, então, afirmou: Guarde isso para o senhor. Gostaria muito de esclarecer, porque há uma completa distorção disso". E não falou mais sobre o assunto.

continua após a publicidade

Podval, ao fim da audiência, disse que falar do caso, não tratado na ação penal, não seria conveniente para a defesa. "Só ia politizar o processo. A politização só me atrapalha", alegou.

Luís Cláudio recebeu recursos da empresa de Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, entre 2014 e 2015. Ele sustenta que os pagamentos foram por serviços de consultoria prestados efetivamente por sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, e que não têm nenhuma relação com interesses do lobista no governo.

Marcondes já disse em depoimento prestado à Polícia Federal ter pago ao filho de Lula mesmo sabendo que o preço dos "serviços" era alto. Nesta quarta, afirmou que as declarações à PF foram dadas sob "pressão".

continua após a publicidade

O lobista não respondeu perguntas do Ministério Público Federal, mesma estratégia usada por outros réus. Ele reiterou denúncia feita por sua defesa há alguma semanas de que, em visita à Penitenciária da Papuda, representantes do MPF e da PF o pressionaram a fazer delação premiada.

Referindo-se ao procurador José Alfredo de Paula, da força-tarefa responsável pela Operação Zelotes, disse que a colaboração foi proposta em troca de evitar que sua esposa, também ré, fosse transferida da prisão domiciliar para o regime fechado. "Não sei porque estavam tão preocupados com delação", alegou.

Presente à audiência, o procurador Frederico Paiva, da equipe da Zelotes, disse que algumas abordagens aos réus são "técnica de investigação". As defesas protestaram.

Brasília - Em depoimento prestado à Justiça Federal, o lobista Mauro Marcondes Machado, réu de ação penal que avalia suposto esquema de "compra" de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos, silenciou sobre pagamentos de R$ 2,5 milhões feitos ao empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. O caso é investigado na Operação Zelotes.

O lobista foi questionado a respeito pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, mas a defesa do réu interveio e alegou que o assunto não é citado na denúncia que deu origem à ação. Os repasses são investigados num inquérito ainda em curso. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal suspeitam de que os valores tenham ligação com a edição das medidas provisórias e também com a compra, pelo governo, dos caças suecos Gripen.

Marcondes representou interesses da indústria automobilística e também da Saab, que produz os aviões de defesa. O lobista começou a falar, mas foi interrompido por seu advogado, Roberto Podval. Ao juiz, então, afirmou: Guarde isso para o senhor. Gostaria muito de esclarecer, porque há uma completa distorção disso". E não falou mais sobre o assunto.

Podval, ao fim da audiência, disse que falar do caso, não tratado na ação penal, não seria conveniente para a defesa. "Só ia politizar o processo. A politização só me atrapalha", alegou.

Luís Cláudio recebeu recursos da empresa de Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, entre 2014 e 2015. Ele sustenta que os pagamentos foram por serviços de consultoria prestados efetivamente por sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, e que não têm nenhuma relação com interesses do lobista no governo.

Marcondes já disse em depoimento prestado à Polícia Federal ter pago ao filho de Lula mesmo sabendo que o preço dos "serviços" era alto. Nesta quarta, afirmou que as declarações à PF foram dadas sob "pressão".

O lobista não respondeu perguntas do Ministério Público Federal, mesma estratégia usada por outros réus. Ele reiterou denúncia feita por sua defesa há alguma semanas de que, em visita à Penitenciária da Papuda, representantes do MPF e da PF o pressionaram a fazer delação premiada.

Referindo-se ao procurador José Alfredo de Paula, da força-tarefa responsável pela Operação Zelotes, disse que a colaboração foi proposta em troca de evitar que sua esposa, também ré, fosse transferida da prisão domiciliar para o regime fechado. "Não sei porque estavam tão preocupados com delação", alegou.

Presente à audiência, o procurador Frederico Paiva, da equipe da Zelotes, disse que algumas abordagens aos réus são "técnica de investigação". As defesas protestaram.

Brasília - Em depoimento prestado à Justiça Federal, o lobista Mauro Marcondes Machado, réu de ação penal que avalia suposto esquema de "compra" de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos, silenciou sobre pagamentos de R$ 2,5 milhões feitos ao empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. O caso é investigado na Operação Zelotes.

O lobista foi questionado a respeito pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, mas a defesa do réu interveio e alegou que o assunto não é citado na denúncia que deu origem à ação. Os repasses são investigados num inquérito ainda em curso. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal suspeitam de que os valores tenham ligação com a edição das medidas provisórias e também com a compra, pelo governo, dos caças suecos Gripen.

Marcondes representou interesses da indústria automobilística e também da Saab, que produz os aviões de defesa. O lobista começou a falar, mas foi interrompido por seu advogado, Roberto Podval. Ao juiz, então, afirmou: Guarde isso para o senhor. Gostaria muito de esclarecer, porque há uma completa distorção disso". E não falou mais sobre o assunto.

Podval, ao fim da audiência, disse que falar do caso, não tratado na ação penal, não seria conveniente para a defesa. "Só ia politizar o processo. A politização só me atrapalha", alegou.

Luís Cláudio recebeu recursos da empresa de Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, entre 2014 e 2015. Ele sustenta que os pagamentos foram por serviços de consultoria prestados efetivamente por sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, e que não têm nenhuma relação com interesses do lobista no governo.

Marcondes já disse em depoimento prestado à Polícia Federal ter pago ao filho de Lula mesmo sabendo que o preço dos "serviços" era alto. Nesta quarta, afirmou que as declarações à PF foram dadas sob "pressão".

O lobista não respondeu perguntas do Ministério Público Federal, mesma estratégia usada por outros réus. Ele reiterou denúncia feita por sua defesa há alguma semanas de que, em visita à Penitenciária da Papuda, representantes do MPF e da PF o pressionaram a fazer delação premiada.

Referindo-se ao procurador José Alfredo de Paula, da força-tarefa responsável pela Operação Zelotes, disse que a colaboração foi proposta em troca de evitar que sua esposa, também ré, fosse transferida da prisão domiciliar para o regime fechado. "Não sei porque estavam tão preocupados com delação", alegou.

Presente à audiência, o procurador Frederico Paiva, da equipe da Zelotes, disse que algumas abordagens aos réus são "técnica de investigação". As defesas protestaram.

Brasília - Em depoimento prestado à Justiça Federal, o lobista Mauro Marcondes Machado, réu de ação penal que avalia suposto esquema de "compra" de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos, silenciou sobre pagamentos de R$ 2,5 milhões feitos ao empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. O caso é investigado na Operação Zelotes.

O lobista foi questionado a respeito pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, mas a defesa do réu interveio e alegou que o assunto não é citado na denúncia que deu origem à ação. Os repasses são investigados num inquérito ainda em curso. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal suspeitam de que os valores tenham ligação com a edição das medidas provisórias e também com a compra, pelo governo, dos caças suecos Gripen.

Marcondes representou interesses da indústria automobilística e também da Saab, que produz os aviões de defesa. O lobista começou a falar, mas foi interrompido por seu advogado, Roberto Podval. Ao juiz, então, afirmou: Guarde isso para o senhor. Gostaria muito de esclarecer, porque há uma completa distorção disso". E não falou mais sobre o assunto.

Podval, ao fim da audiência, disse que falar do caso, não tratado na ação penal, não seria conveniente para a defesa. "Só ia politizar o processo. A politização só me atrapalha", alegou.

Luís Cláudio recebeu recursos da empresa de Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, entre 2014 e 2015. Ele sustenta que os pagamentos foram por serviços de consultoria prestados efetivamente por sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, e que não têm nenhuma relação com interesses do lobista no governo.

Marcondes já disse em depoimento prestado à Polícia Federal ter pago ao filho de Lula mesmo sabendo que o preço dos "serviços" era alto. Nesta quarta, afirmou que as declarações à PF foram dadas sob "pressão".

O lobista não respondeu perguntas do Ministério Público Federal, mesma estratégia usada por outros réus. Ele reiterou denúncia feita por sua defesa há alguma semanas de que, em visita à Penitenciária da Papuda, representantes do MPF e da PF o pressionaram a fazer delação premiada.

Referindo-se ao procurador José Alfredo de Paula, da força-tarefa responsável pela Operação Zelotes, disse que a colaboração foi proposta em troca de evitar que sua esposa, também ré, fosse transferida da prisão domiciliar para o regime fechado. "Não sei porque estavam tão preocupados com delação", alegou.

Presente à audiência, o procurador Frederico Paiva, da equipe da Zelotes, disse que algumas abordagens aos réus são "técnica de investigação". As defesas protestaram.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.