Lula diz que brasileiro vai deixar de comer carne um dia por semana devido à crise


Ex-presidente afirma haver turbulências na economia que devem afetar os mais pobres, mas que situação é passageira

Por Redação
Atualização:

MADRI - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornal espanhol El País, estar convencido de que os brasileiros que saíram da pobreza durante seus mandatos "não voltarão" à situação anterior apesar das turbulências econômicas.

"Ao invés de comer carne todos os dias, comerão arroz um dia, por assim dizer. Isto é passageiro", disse, antes de insistir que "quando acabarem todas estas turbulências, a presidente deveria estimular uma política de crédito para financiar empresas e milhões de pequenos empresários, incluindo os trabalhadores. Se não, a economia ficará bloqueada".

O rei da Espanha, Felipe VI e o ex-presidente Lula da Silva Foto: Zipi/EFE
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Ao ser questionado se disputará as eleições de 2018, ele afirmou que gostaria que fosse outra pessoa. "Mas se tiver de me candidatar para evitar que alguém acabe com a inclusão social conseguida esses anos, eu o farei".

Lula também voltou a afirmar que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "não tem nenhuma base legal ou jurídica, não tem sentido". "O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, atua por vingança contra o PT, de uma maneira irresponsável, sem levar o País em consideração", disse.

Podemos. Na entrevista, Lula expressou ainda o desejo de que o partido de esquerda radical Podemos tenha êxito nas eleições gerais do dia 20 na Espanha. "Tem muitas semelhanças com o PT quando conquistou sua primeira prefeitura: ambições, vontade, e isso é extraordinário".

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"Você pensa que vai fazer tudo. Depois descobre que surgem problemas com as instituições, com a burocracia. Mas gostaria que tivessem êxito", completou, antes de afirmar que o partido liderado por Pablo Iglesias é "uma extraordinária novidade".

Lula afirmou que não desejava fazer uma análise da política espanhola, mas admitiu que as próximas eleições "estão muito interessantes", já que "pela primeira vez não existe a dualidade (entre os socialistas e os conservadores do) PSOE e PP", que se alternam no poder desde 1982.

Lula se reuniu nesta quinta-feira, 10, em Madri, com o rei da Espanha, Felipe VI, em um encontro previsto na agenda da visita à Europa do ex-presidente, que ontem esteve na Alemanha.

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Os dois conversaram a portas fechadas no escritório do chefe do Estado, acompanhados pelo embaixador do Brasil na Espanha, Antonio Simões. Lula deve participar nesta sexta-feira de um fórum sobre "Os desafios emergentes", junto com o ex-presidente do governo espanhol Felipe González. / AFP E EFE

MADRI - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornal espanhol El País, estar convencido de que os brasileiros que saíram da pobreza durante seus mandatos "não voltarão" à situação anterior apesar das turbulências econômicas.

"Ao invés de comer carne todos os dias, comerão arroz um dia, por assim dizer. Isto é passageiro", disse, antes de insistir que "quando acabarem todas estas turbulências, a presidente deveria estimular uma política de crédito para financiar empresas e milhões de pequenos empresários, incluindo os trabalhadores. Se não, a economia ficará bloqueada".

O rei da Espanha, Felipe VI e o ex-presidente Lula da Silva Foto: Zipi/EFE

Ao ser questionado se disputará as eleições de 2018, ele afirmou que gostaria que fosse outra pessoa. "Mas se tiver de me candidatar para evitar que alguém acabe com a inclusão social conseguida esses anos, eu o farei".

Lula também voltou a afirmar que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "não tem nenhuma base legal ou jurídica, não tem sentido". "O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, atua por vingança contra o PT, de uma maneira irresponsável, sem levar o País em consideração", disse.

Podemos. Na entrevista, Lula expressou ainda o desejo de que o partido de esquerda radical Podemos tenha êxito nas eleições gerais do dia 20 na Espanha. "Tem muitas semelhanças com o PT quando conquistou sua primeira prefeitura: ambições, vontade, e isso é extraordinário".

"Você pensa que vai fazer tudo. Depois descobre que surgem problemas com as instituições, com a burocracia. Mas gostaria que tivessem êxito", completou, antes de afirmar que o partido liderado por Pablo Iglesias é "uma extraordinária novidade".

Lula afirmou que não desejava fazer uma análise da política espanhola, mas admitiu que as próximas eleições "estão muito interessantes", já que "pela primeira vez não existe a dualidade (entre os socialistas e os conservadores do) PSOE e PP", que se alternam no poder desde 1982.

Lula se reuniu nesta quinta-feira, 10, em Madri, com o rei da Espanha, Felipe VI, em um encontro previsto na agenda da visita à Europa do ex-presidente, que ontem esteve na Alemanha.

Os dois conversaram a portas fechadas no escritório do chefe do Estado, acompanhados pelo embaixador do Brasil na Espanha, Antonio Simões. Lula deve participar nesta sexta-feira de um fórum sobre "Os desafios emergentes", junto com o ex-presidente do governo espanhol Felipe González. / AFP E EFE

MADRI - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornal espanhol El País, estar convencido de que os brasileiros que saíram da pobreza durante seus mandatos "não voltarão" à situação anterior apesar das turbulências econômicas.

"Ao invés de comer carne todos os dias, comerão arroz um dia, por assim dizer. Isto é passageiro", disse, antes de insistir que "quando acabarem todas estas turbulências, a presidente deveria estimular uma política de crédito para financiar empresas e milhões de pequenos empresários, incluindo os trabalhadores. Se não, a economia ficará bloqueada".

O rei da Espanha, Felipe VI e o ex-presidente Lula da Silva Foto: Zipi/EFE

Ao ser questionado se disputará as eleições de 2018, ele afirmou que gostaria que fosse outra pessoa. "Mas se tiver de me candidatar para evitar que alguém acabe com a inclusão social conseguida esses anos, eu o farei".

Lula também voltou a afirmar que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "não tem nenhuma base legal ou jurídica, não tem sentido". "O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, atua por vingança contra o PT, de uma maneira irresponsável, sem levar o País em consideração", disse.

Podemos. Na entrevista, Lula expressou ainda o desejo de que o partido de esquerda radical Podemos tenha êxito nas eleições gerais do dia 20 na Espanha. "Tem muitas semelhanças com o PT quando conquistou sua primeira prefeitura: ambições, vontade, e isso é extraordinário".

"Você pensa que vai fazer tudo. Depois descobre que surgem problemas com as instituições, com a burocracia. Mas gostaria que tivessem êxito", completou, antes de afirmar que o partido liderado por Pablo Iglesias é "uma extraordinária novidade".

Lula afirmou que não desejava fazer uma análise da política espanhola, mas admitiu que as próximas eleições "estão muito interessantes", já que "pela primeira vez não existe a dualidade (entre os socialistas e os conservadores do) PSOE e PP", que se alternam no poder desde 1982.

Lula se reuniu nesta quinta-feira, 10, em Madri, com o rei da Espanha, Felipe VI, em um encontro previsto na agenda da visita à Europa do ex-presidente, que ontem esteve na Alemanha.

Os dois conversaram a portas fechadas no escritório do chefe do Estado, acompanhados pelo embaixador do Brasil na Espanha, Antonio Simões. Lula deve participar nesta sexta-feira de um fórum sobre "Os desafios emergentes", junto com o ex-presidente do governo espanhol Felipe González. / AFP E EFE

MADRI - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornal espanhol El País, estar convencido de que os brasileiros que saíram da pobreza durante seus mandatos "não voltarão" à situação anterior apesar das turbulências econômicas.

"Ao invés de comer carne todos os dias, comerão arroz um dia, por assim dizer. Isto é passageiro", disse, antes de insistir que "quando acabarem todas estas turbulências, a presidente deveria estimular uma política de crédito para financiar empresas e milhões de pequenos empresários, incluindo os trabalhadores. Se não, a economia ficará bloqueada".

O rei da Espanha, Felipe VI e o ex-presidente Lula da Silva Foto: Zipi/EFE

Ao ser questionado se disputará as eleições de 2018, ele afirmou que gostaria que fosse outra pessoa. "Mas se tiver de me candidatar para evitar que alguém acabe com a inclusão social conseguida esses anos, eu o farei".

Lula também voltou a afirmar que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "não tem nenhuma base legal ou jurídica, não tem sentido". "O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, atua por vingança contra o PT, de uma maneira irresponsável, sem levar o País em consideração", disse.

Podemos. Na entrevista, Lula expressou ainda o desejo de que o partido de esquerda radical Podemos tenha êxito nas eleições gerais do dia 20 na Espanha. "Tem muitas semelhanças com o PT quando conquistou sua primeira prefeitura: ambições, vontade, e isso é extraordinário".

"Você pensa que vai fazer tudo. Depois descobre que surgem problemas com as instituições, com a burocracia. Mas gostaria que tivessem êxito", completou, antes de afirmar que o partido liderado por Pablo Iglesias é "uma extraordinária novidade".

Lula afirmou que não desejava fazer uma análise da política espanhola, mas admitiu que as próximas eleições "estão muito interessantes", já que "pela primeira vez não existe a dualidade (entre os socialistas e os conservadores do) PSOE e PP", que se alternam no poder desde 1982.

Lula se reuniu nesta quinta-feira, 10, em Madri, com o rei da Espanha, Felipe VI, em um encontro previsto na agenda da visita à Europa do ex-presidente, que ontem esteve na Alemanha.

Os dois conversaram a portas fechadas no escritório do chefe do Estado, acompanhados pelo embaixador do Brasil na Espanha, Antonio Simões. Lula deve participar nesta sexta-feira de um fórum sobre "Os desafios emergentes", junto com o ex-presidente do governo espanhol Felipe González. / AFP E EFE

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