Lula reúne aliados para discutir estratégias em momento de crise


Um dos temas centrais do encontro no Instituto Lula é como vencer a batalha contra a Lava Jato no campo da opinião pública

Por Ana Fernandes
Atualização:

O ex-presidente Luiz Inácio da Silva está na sede de seu instituto no Ipiranga, região sudeste de São Paulo. Ele deve se reunir nesta segunda-feira, 7, com diretores do Instituto, aliados, amigos e parlamentares para discutir estratégias depois de ter passado oficialmente à condição de investigado na Lava Jato. O presidente do Instituto, Paulo Okamotto, os diretores Clara Ant, Celso Marcondes, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi estão presentes. Também comparecem o escritor Fernando Morais, o ex-presidente do PT-SP Paulo Frateschi e os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ). O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, também está no instituto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, um dos temas centrais do encontro é como vencer a batalha contra a Lava Jato no campo da opinião pública. De acordo com aliados, é importante aproveitar a percepção crescente entre a população de que levar Lula para depor à força na sexta-feira, 4, foi um excesso do juiz Sérgio Moro.

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Para tanto, avalia-se que é importante esclarecer o episódio do depoimento adiado do ex-presidente ao Ministério Público de São Paulo. Em 17 de fevereiro, Lula iria depor no fórum criminal da Barra Funda, na capital paulista, e um aliado - o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) - conseguiu adiar o depoimento recorrendo ao Conselho Nacional do Ministério Público. Nesse dia, houve confusão e pancadaria entre grupos pró e contrários ao ex-presidente reunidos em frente ao fórum. Neste inquérito, conduzido pelo Ministério Público em São Paulo, Lula é investigado por suposta ocultação de patrimônio ligada à propriedade de um tríplex no Guarujá, no litoral paulista.

Oficialmente, a decisão de Moro, da Justiça Federal em Curitiba, acatou o pedido dos procuradores de levar Lula a depor coercitivamente para evitar tumulto. De acordo com aliados, no entanto, a população confunde os aftso e acrrdita que Lula "fugiu" de um depoimento para a Lava Jato no dia 17. A avaliação é de que esclarecer essa questão do depoimento "é fundamental".

O Instituto Lula divulgou nota esclarecendo que o processo do dia 17 é referente a uma investigação do Ministério Público de São Paulo e não da Lava Jato. Também houve nota reforçando que Lula depôs três vezes desde o fim do ano passado. Em outubro, falou ao MPF sobre palestras pagas por empreiteiras, em dezembro à Lava Jato e, em janeiro, na operação Zelotes, que investiga venda de medidas provisórias.

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Ainda assim, a avalia-se que a comunicação precisa ser trabalhada. "Temos que dialogar com o povo brasileiro. Vamos explicar como são feitas as palestras, como aconteceram, em que países aconteceram. Vamos explicar o que se faz com os recursos do Instituto Lula, pra desmistificar", disse Okamotto ao chegar para a reunião.

Damous, que saiu no meio do encontro, disse que até aqui há uma avaliação "positiva" do que aconteceu na semana passada, porque a Lava Jato "deu uma tribuna" ao Lula. "Foi positivo porque a Lava Jato cometeu um erro gravíssimo ao cometer aquela agressão contra o presidente, deram uma tribuna ao Lula", comentou.

O encontro também discute como rebater a manifestação pró-impeachment marcada para o próximo domingo, 13. Segundo Damous, por enquanto a melhor hipótese seria não fazer manifestações contrárias no mesmo dia. O deputado diz que a ideia é manter a manifestação de centrais sindicais e de movimentos populares prevista para 31 de março - em uma lembrança à data do golpe militar de 1964, com argumento de evitar um novo "golpe" contra a democracia brasileira. Outra hipótese colocada na mesa é a organização de uma manifestação no dia 18. 

O ex-presidente Luiz Inácio da Silva está na sede de seu instituto no Ipiranga, região sudeste de São Paulo. Ele deve se reunir nesta segunda-feira, 7, com diretores do Instituto, aliados, amigos e parlamentares para discutir estratégias depois de ter passado oficialmente à condição de investigado na Lava Jato. O presidente do Instituto, Paulo Okamotto, os diretores Clara Ant, Celso Marcondes, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi estão presentes. Também comparecem o escritor Fernando Morais, o ex-presidente do PT-SP Paulo Frateschi e os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ). O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, também está no instituto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, um dos temas centrais do encontro é como vencer a batalha contra a Lava Jato no campo da opinião pública. De acordo com aliados, é importante aproveitar a percepção crescente entre a população de que levar Lula para depor à força na sexta-feira, 4, foi um excesso do juiz Sérgio Moro.

Para tanto, avalia-se que é importante esclarecer o episódio do depoimento adiado do ex-presidente ao Ministério Público de São Paulo. Em 17 de fevereiro, Lula iria depor no fórum criminal da Barra Funda, na capital paulista, e um aliado - o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) - conseguiu adiar o depoimento recorrendo ao Conselho Nacional do Ministério Público. Nesse dia, houve confusão e pancadaria entre grupos pró e contrários ao ex-presidente reunidos em frente ao fórum. Neste inquérito, conduzido pelo Ministério Público em São Paulo, Lula é investigado por suposta ocultação de patrimônio ligada à propriedade de um tríplex no Guarujá, no litoral paulista.

Oficialmente, a decisão de Moro, da Justiça Federal em Curitiba, acatou o pedido dos procuradores de levar Lula a depor coercitivamente para evitar tumulto. De acordo com aliados, no entanto, a população confunde os aftso e acrrdita que Lula "fugiu" de um depoimento para a Lava Jato no dia 17. A avaliação é de que esclarecer essa questão do depoimento "é fundamental".

O Instituto Lula divulgou nota esclarecendo que o processo do dia 17 é referente a uma investigação do Ministério Público de São Paulo e não da Lava Jato. Também houve nota reforçando que Lula depôs três vezes desde o fim do ano passado. Em outubro, falou ao MPF sobre palestras pagas por empreiteiras, em dezembro à Lava Jato e, em janeiro, na operação Zelotes, que investiga venda de medidas provisórias.

Ainda assim, a avalia-se que a comunicação precisa ser trabalhada. "Temos que dialogar com o povo brasileiro. Vamos explicar como são feitas as palestras, como aconteceram, em que países aconteceram. Vamos explicar o que se faz com os recursos do Instituto Lula, pra desmistificar", disse Okamotto ao chegar para a reunião.

Damous, que saiu no meio do encontro, disse que até aqui há uma avaliação "positiva" do que aconteceu na semana passada, porque a Lava Jato "deu uma tribuna" ao Lula. "Foi positivo porque a Lava Jato cometeu um erro gravíssimo ao cometer aquela agressão contra o presidente, deram uma tribuna ao Lula", comentou.

O encontro também discute como rebater a manifestação pró-impeachment marcada para o próximo domingo, 13. Segundo Damous, por enquanto a melhor hipótese seria não fazer manifestações contrárias no mesmo dia. O deputado diz que a ideia é manter a manifestação de centrais sindicais e de movimentos populares prevista para 31 de março - em uma lembrança à data do golpe militar de 1964, com argumento de evitar um novo "golpe" contra a democracia brasileira. Outra hipótese colocada na mesa é a organização de uma manifestação no dia 18. 

O ex-presidente Luiz Inácio da Silva está na sede de seu instituto no Ipiranga, região sudeste de São Paulo. Ele deve se reunir nesta segunda-feira, 7, com diretores do Instituto, aliados, amigos e parlamentares para discutir estratégias depois de ter passado oficialmente à condição de investigado na Lava Jato. O presidente do Instituto, Paulo Okamotto, os diretores Clara Ant, Celso Marcondes, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi estão presentes. Também comparecem o escritor Fernando Morais, o ex-presidente do PT-SP Paulo Frateschi e os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ). O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, também está no instituto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, um dos temas centrais do encontro é como vencer a batalha contra a Lava Jato no campo da opinião pública. De acordo com aliados, é importante aproveitar a percepção crescente entre a população de que levar Lula para depor à força na sexta-feira, 4, foi um excesso do juiz Sérgio Moro.

Para tanto, avalia-se que é importante esclarecer o episódio do depoimento adiado do ex-presidente ao Ministério Público de São Paulo. Em 17 de fevereiro, Lula iria depor no fórum criminal da Barra Funda, na capital paulista, e um aliado - o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) - conseguiu adiar o depoimento recorrendo ao Conselho Nacional do Ministério Público. Nesse dia, houve confusão e pancadaria entre grupos pró e contrários ao ex-presidente reunidos em frente ao fórum. Neste inquérito, conduzido pelo Ministério Público em São Paulo, Lula é investigado por suposta ocultação de patrimônio ligada à propriedade de um tríplex no Guarujá, no litoral paulista.

Oficialmente, a decisão de Moro, da Justiça Federal em Curitiba, acatou o pedido dos procuradores de levar Lula a depor coercitivamente para evitar tumulto. De acordo com aliados, no entanto, a população confunde os aftso e acrrdita que Lula "fugiu" de um depoimento para a Lava Jato no dia 17. A avaliação é de que esclarecer essa questão do depoimento "é fundamental".

O Instituto Lula divulgou nota esclarecendo que o processo do dia 17 é referente a uma investigação do Ministério Público de São Paulo e não da Lava Jato. Também houve nota reforçando que Lula depôs três vezes desde o fim do ano passado. Em outubro, falou ao MPF sobre palestras pagas por empreiteiras, em dezembro à Lava Jato e, em janeiro, na operação Zelotes, que investiga venda de medidas provisórias.

Ainda assim, a avalia-se que a comunicação precisa ser trabalhada. "Temos que dialogar com o povo brasileiro. Vamos explicar como são feitas as palestras, como aconteceram, em que países aconteceram. Vamos explicar o que se faz com os recursos do Instituto Lula, pra desmistificar", disse Okamotto ao chegar para a reunião.

Damous, que saiu no meio do encontro, disse que até aqui há uma avaliação "positiva" do que aconteceu na semana passada, porque a Lava Jato "deu uma tribuna" ao Lula. "Foi positivo porque a Lava Jato cometeu um erro gravíssimo ao cometer aquela agressão contra o presidente, deram uma tribuna ao Lula", comentou.

O encontro também discute como rebater a manifestação pró-impeachment marcada para o próximo domingo, 13. Segundo Damous, por enquanto a melhor hipótese seria não fazer manifestações contrárias no mesmo dia. O deputado diz que a ideia é manter a manifestação de centrais sindicais e de movimentos populares prevista para 31 de março - em uma lembrança à data do golpe militar de 1964, com argumento de evitar um novo "golpe" contra a democracia brasileira. Outra hipótese colocada na mesa é a organização de uma manifestação no dia 18. 

O ex-presidente Luiz Inácio da Silva está na sede de seu instituto no Ipiranga, região sudeste de São Paulo. Ele deve se reunir nesta segunda-feira, 7, com diretores do Instituto, aliados, amigos e parlamentares para discutir estratégias depois de ter passado oficialmente à condição de investigado na Lava Jato. O presidente do Instituto, Paulo Okamotto, os diretores Clara Ant, Celso Marcondes, Luiz Dulci e Paulo Vannuchi estão presentes. Também comparecem o escritor Fernando Morais, o ex-presidente do PT-SP Paulo Frateschi e os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ). O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, também está no instituto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, um dos temas centrais do encontro é como vencer a batalha contra a Lava Jato no campo da opinião pública. De acordo com aliados, é importante aproveitar a percepção crescente entre a população de que levar Lula para depor à força na sexta-feira, 4, foi um excesso do juiz Sérgio Moro.

Para tanto, avalia-se que é importante esclarecer o episódio do depoimento adiado do ex-presidente ao Ministério Público de São Paulo. Em 17 de fevereiro, Lula iria depor no fórum criminal da Barra Funda, na capital paulista, e um aliado - o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) - conseguiu adiar o depoimento recorrendo ao Conselho Nacional do Ministério Público. Nesse dia, houve confusão e pancadaria entre grupos pró e contrários ao ex-presidente reunidos em frente ao fórum. Neste inquérito, conduzido pelo Ministério Público em São Paulo, Lula é investigado por suposta ocultação de patrimônio ligada à propriedade de um tríplex no Guarujá, no litoral paulista.

Oficialmente, a decisão de Moro, da Justiça Federal em Curitiba, acatou o pedido dos procuradores de levar Lula a depor coercitivamente para evitar tumulto. De acordo com aliados, no entanto, a população confunde os aftso e acrrdita que Lula "fugiu" de um depoimento para a Lava Jato no dia 17. A avaliação é de que esclarecer essa questão do depoimento "é fundamental".

O Instituto Lula divulgou nota esclarecendo que o processo do dia 17 é referente a uma investigação do Ministério Público de São Paulo e não da Lava Jato. Também houve nota reforçando que Lula depôs três vezes desde o fim do ano passado. Em outubro, falou ao MPF sobre palestras pagas por empreiteiras, em dezembro à Lava Jato e, em janeiro, na operação Zelotes, que investiga venda de medidas provisórias.

Ainda assim, a avalia-se que a comunicação precisa ser trabalhada. "Temos que dialogar com o povo brasileiro. Vamos explicar como são feitas as palestras, como aconteceram, em que países aconteceram. Vamos explicar o que se faz com os recursos do Instituto Lula, pra desmistificar", disse Okamotto ao chegar para a reunião.

Damous, que saiu no meio do encontro, disse que até aqui há uma avaliação "positiva" do que aconteceu na semana passada, porque a Lava Jato "deu uma tribuna" ao Lula. "Foi positivo porque a Lava Jato cometeu um erro gravíssimo ao cometer aquela agressão contra o presidente, deram uma tribuna ao Lula", comentou.

O encontro também discute como rebater a manifestação pró-impeachment marcada para o próximo domingo, 13. Segundo Damous, por enquanto a melhor hipótese seria não fazer manifestações contrárias no mesmo dia. O deputado diz que a ideia é manter a manifestação de centrais sindicais e de movimentos populares prevista para 31 de março - em uma lembrança à data do golpe militar de 1964, com argumento de evitar um novo "golpe" contra a democracia brasileira. Outra hipótese colocada na mesa é a organização de uma manifestação no dia 18. 

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