Integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se mobilizam para anular decisão da Anvisa que suspendeu, em junho, o uso de agrotóxicos à base de Carbendazim, alegando riscos à saúde. A substância é suspeita de causar câncer. O produto é usado em culturas como soja, milho e feijão. A ideia é aproveitar a volta do recesso para aprovar um Decreto Legislativo e derrubar a medida do órgão. O texto já foi elaborado por técnicos que assessoram a bancada, falta apenas decidir quem será o parlamentar que vai apresentá-lo. A estratégia seguirá os mesmos moldes do que foi feito em maio, quando congressistas derrubaram a autorização da Aneel para reajustes de energia no Nordeste. Em nota à Anvisa, a FPA diz que a decisão elevará os custos de produção de alimentos.
COMO FAZ? Os produtores alegam que há 2.810.243 de litros de produtos formulados com Carbendazim estocados no País e que há importações em curso para o uso no plantio do trigo.
SARRAFO. Em parecer, técnicos da Anvisa alegam que a substância, banida pelo princípio da precaução, "possui aspectos toxicológicos proibitivos de registro, não sendo possível estabelecer dose segura para a exposição humana". O agrotóxico já foi proibido na Europa e nos Estados Unidos.
PRONTO, FALEI! Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central
"Países que deram certo podem ter Estados pequenos, como os EUA, ou grandes, como a França, mas é preciso ter um Estado que funcione", disse, no evento do Derrubando Muros.
CLICK. Ciro Nogueira (PP-PI), ministro-chefe da Casa Civil
Posando sozinho, sem os aliados no Piauí, que querem tomar distância de Bolsonaro, postou foto com o banner do presidente e marcou Flávio Bolsonaro nas redes.