Após desistências, disputa pela presidência da Câmara dos Deputados terá 14 candidatos


Beto Mansur (PRB), Maria do Rosário (PT) e Fausto Pinato (PP) retiraram candidaturas no início da tarde; nomes ainda poderiam ser retirados até as 15h

Por Isabela Bonfim, Ricardo Brito e Julia Lindner
O plenário da Câmara dos Deputados Foto: Dida Sampaio|Estadão

BRASÍLIA - Com a saída de Beto Mansur (PRB-SP),Maria do Rosário (PT-SP) e Fausto Pinato (PP-SP)  da disputa pela sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara, o pleito terá 14 candidatos.

O candidato com maior apoio do chamado Centrão, Rogério Rosso (PSD-DF), operou pela desistência de candidatura de outros potenciais rivais. Ao retirar seu nome do pleito, Beto Mansur anunciou apoio a Rosso e disse que defendia a "unidade".Fausto Pinato teria seguido a mesma orientação.

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Maria do Rosário, por outro lado, se candidatou faltando apenas três minutos para o fim do prazo e já ponderando que talvez retirasse seu nome da disputa. "Retirei a candidatura porque o PT entendeu que deveria fazer uma política de unidade. O pior cenário da eleição é Maia e Rosso no segundo turno", disse a deputada. Ela defende que o PT deveria apoiar Luiza Erundina (Psol-SP) ou Orlando Silva (PC do B-SP).

Entretanto, o líder do PT, Afonso Florence (BA), disse que pelo menos 48 dos 58 votos da bancada seriam para o peemedebista Marcelo Castro (PMDB-PI), que foi ministro de Dilma Rousseff e votou contra o impeachment da petista. Junto com o PDT, o partido acredita que deve apoiar Castro como uma reação ao governo Temer. O deputado conta com o apoio também de parte do PMDB.

O deputado Carlos Manato (SD-ES) não retirou sua candidatura, mas de acordo com outros membros do partido, ele não é o candidato oficial da sigla e não terá o apoio da bancada. Dessa forma, seu nome na disputa deve ter caráter simbólico. Rodrigo Maia (DEM-RJ) também é um nome forte na disputa. Além de seu próprio partido, ele deve contar com o apoio do PSDB, PPS e PSB.

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Mansur anunciou a retirada de sua candidatura no início da tarde desta quarta-feira, 13, e declarou apoio ao nome de Rogério Rosso. "Estou retirando em prol da unidade. Faço isso porque havia um número elevado de candidatos e ninguém sabe quem irá para o segundo turno", afirmou Mansur em entrevista coletiva à imprensa realizada no Salão Verde da Câmara.

O PRB, do qual o deputado faz parte, integra o chamado centrão, que lançou oito nomes para disputar o comando da Casa. Essa pulverização de candidaturas deverá ajudar na campanha do principal adversário de Rosso, o deputado Marcelo Castro. Apesar de ser do PMDB, mesmo partido do presidente em exercício, Michel Temer, Castro não conta com o apoio do Palácio do Planalto. O peemedebista foi ministro da Saúde do Governo Dilma Rousseff e votou contra o impeachment da petista. Segundo Beto Mansur, a sua decisão de retirar a candidatura não foi incentivada por integrantes do governo. "Não falei com o Temer. Não recebo ordens de ninguém. Estou no meu quinto mandato", disse.

Antes do início da sessão, previsto para as 16 horas, Rosso ainda deve conversar com outros candidatos que representam o centrão. Entre eles, Cristiane Brasil (PTB-RJ). "Foi fundamental esse desprendimento do deputado (Beto Mansur) e de apoiar nossa candidatura. O PRB agora está todo junto conosco", afirmou Rosso.

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O númerode candidatosreflete a pulverização da eleição após a dificuldade do governo em apoiar uma candidatura única. A quantidade de deputados na disputa, contudo, ainda pode diminuir mais, já que os candidatos podiam desistir do pleito até as 15h.

Os registros de candidatura se encerraram ao meio-dia, mas é possível que o número de candidatos diminua conforme as bancadas definam quem vão apoiar. A candidata Maria do Rosário (PT-RS), por exemplo, se candidatou faltando apenas 3 minutos para encerrar o prazo, mas já considera sair do pleito. Ela irá confirmar com a liderança do PT se a candidatura não atrapalha a orientação da bancada de apoiar Marcelo Castro. O deputado Orlando Silva (PC do B-SP) foi o penúltimo a se registrar, às 11h38.

A votação é secreta e feita em cabines. Após o resultado do primeiro turno, será feito um intervalo de uma hora para que se inicie a votação do segundo turno entre os dois candidatos mais votados. 

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Os dezessete candidatos terão, cada um, dez minutos para discursar e apresentar suas propostas. A ordem dos discursos foi definida há pouco em sorteio. O candidato Rodrigo Maia, que conta com o apoio do PSDB, PPS e PSB, será o primeiro a discursar. O último a falar será Orlando Silva.

Veja a sequência completa dos discursos: 1º Rodrigo Maia (DEM-RJ) 2º Evair Vieira de Melo (PV-ES) 3º Miro Teixeira (Rede-RJ) 4º Giacobo (PR-PR) 5º Cristiane Brasil (PTB-RJ) 6º Luiza Erundina (Psol-SP) 7º Fabio Ramalho (PMDB-MG) 8º Carlos Manato (SD-ES) 9º Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) 10º Marcelo Castro (PMDB-PI) 11º Rogério Rosso (PSD-DF) 12º Gilberto Nascimento (PSC-SP) 13º Esperidião Amin (PP-SC) 14º Orlando Silva (PC do B-SP)

O plenário da Câmara dos Deputados Foto: Dida Sampaio|Estadão

BRASÍLIA - Com a saída de Beto Mansur (PRB-SP),Maria do Rosário (PT-SP) e Fausto Pinato (PP-SP)  da disputa pela sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara, o pleito terá 14 candidatos.

O candidato com maior apoio do chamado Centrão, Rogério Rosso (PSD-DF), operou pela desistência de candidatura de outros potenciais rivais. Ao retirar seu nome do pleito, Beto Mansur anunciou apoio a Rosso e disse que defendia a "unidade".Fausto Pinato teria seguido a mesma orientação.

Maria do Rosário, por outro lado, se candidatou faltando apenas três minutos para o fim do prazo e já ponderando que talvez retirasse seu nome da disputa. "Retirei a candidatura porque o PT entendeu que deveria fazer uma política de unidade. O pior cenário da eleição é Maia e Rosso no segundo turno", disse a deputada. Ela defende que o PT deveria apoiar Luiza Erundina (Psol-SP) ou Orlando Silva (PC do B-SP).

Entretanto, o líder do PT, Afonso Florence (BA), disse que pelo menos 48 dos 58 votos da bancada seriam para o peemedebista Marcelo Castro (PMDB-PI), que foi ministro de Dilma Rousseff e votou contra o impeachment da petista. Junto com o PDT, o partido acredita que deve apoiar Castro como uma reação ao governo Temer. O deputado conta com o apoio também de parte do PMDB.

O deputado Carlos Manato (SD-ES) não retirou sua candidatura, mas de acordo com outros membros do partido, ele não é o candidato oficial da sigla e não terá o apoio da bancada. Dessa forma, seu nome na disputa deve ter caráter simbólico. Rodrigo Maia (DEM-RJ) também é um nome forte na disputa. Além de seu próprio partido, ele deve contar com o apoio do PSDB, PPS e PSB.

Mansur anunciou a retirada de sua candidatura no início da tarde desta quarta-feira, 13, e declarou apoio ao nome de Rogério Rosso. "Estou retirando em prol da unidade. Faço isso porque havia um número elevado de candidatos e ninguém sabe quem irá para o segundo turno", afirmou Mansur em entrevista coletiva à imprensa realizada no Salão Verde da Câmara.

O PRB, do qual o deputado faz parte, integra o chamado centrão, que lançou oito nomes para disputar o comando da Casa. Essa pulverização de candidaturas deverá ajudar na campanha do principal adversário de Rosso, o deputado Marcelo Castro. Apesar de ser do PMDB, mesmo partido do presidente em exercício, Michel Temer, Castro não conta com o apoio do Palácio do Planalto. O peemedebista foi ministro da Saúde do Governo Dilma Rousseff e votou contra o impeachment da petista. Segundo Beto Mansur, a sua decisão de retirar a candidatura não foi incentivada por integrantes do governo. "Não falei com o Temer. Não recebo ordens de ninguém. Estou no meu quinto mandato", disse.

Antes do início da sessão, previsto para as 16 horas, Rosso ainda deve conversar com outros candidatos que representam o centrão. Entre eles, Cristiane Brasil (PTB-RJ). "Foi fundamental esse desprendimento do deputado (Beto Mansur) e de apoiar nossa candidatura. O PRB agora está todo junto conosco", afirmou Rosso.

O númerode candidatosreflete a pulverização da eleição após a dificuldade do governo em apoiar uma candidatura única. A quantidade de deputados na disputa, contudo, ainda pode diminuir mais, já que os candidatos podiam desistir do pleito até as 15h.

Os registros de candidatura se encerraram ao meio-dia, mas é possível que o número de candidatos diminua conforme as bancadas definam quem vão apoiar. A candidata Maria do Rosário (PT-RS), por exemplo, se candidatou faltando apenas 3 minutos para encerrar o prazo, mas já considera sair do pleito. Ela irá confirmar com a liderança do PT se a candidatura não atrapalha a orientação da bancada de apoiar Marcelo Castro. O deputado Orlando Silva (PC do B-SP) foi o penúltimo a se registrar, às 11h38.

A votação é secreta e feita em cabines. Após o resultado do primeiro turno, será feito um intervalo de uma hora para que se inicie a votação do segundo turno entre os dois candidatos mais votados. 

Os dezessete candidatos terão, cada um, dez minutos para discursar e apresentar suas propostas. A ordem dos discursos foi definida há pouco em sorteio. O candidato Rodrigo Maia, que conta com o apoio do PSDB, PPS e PSB, será o primeiro a discursar. O último a falar será Orlando Silva.

Veja a sequência completa dos discursos: 1º Rodrigo Maia (DEM-RJ) 2º Evair Vieira de Melo (PV-ES) 3º Miro Teixeira (Rede-RJ) 4º Giacobo (PR-PR) 5º Cristiane Brasil (PTB-RJ) 6º Luiza Erundina (Psol-SP) 7º Fabio Ramalho (PMDB-MG) 8º Carlos Manato (SD-ES) 9º Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) 10º Marcelo Castro (PMDB-PI) 11º Rogério Rosso (PSD-DF) 12º Gilberto Nascimento (PSC-SP) 13º Esperidião Amin (PP-SC) 14º Orlando Silva (PC do B-SP)

O plenário da Câmara dos Deputados Foto: Dida Sampaio|Estadão

BRASÍLIA - Com a saída de Beto Mansur (PRB-SP),Maria do Rosário (PT-SP) e Fausto Pinato (PP-SP)  da disputa pela sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara, o pleito terá 14 candidatos.

O candidato com maior apoio do chamado Centrão, Rogério Rosso (PSD-DF), operou pela desistência de candidatura de outros potenciais rivais. Ao retirar seu nome do pleito, Beto Mansur anunciou apoio a Rosso e disse que defendia a "unidade".Fausto Pinato teria seguido a mesma orientação.

Maria do Rosário, por outro lado, se candidatou faltando apenas três minutos para o fim do prazo e já ponderando que talvez retirasse seu nome da disputa. "Retirei a candidatura porque o PT entendeu que deveria fazer uma política de unidade. O pior cenário da eleição é Maia e Rosso no segundo turno", disse a deputada. Ela defende que o PT deveria apoiar Luiza Erundina (Psol-SP) ou Orlando Silva (PC do B-SP).

Entretanto, o líder do PT, Afonso Florence (BA), disse que pelo menos 48 dos 58 votos da bancada seriam para o peemedebista Marcelo Castro (PMDB-PI), que foi ministro de Dilma Rousseff e votou contra o impeachment da petista. Junto com o PDT, o partido acredita que deve apoiar Castro como uma reação ao governo Temer. O deputado conta com o apoio também de parte do PMDB.

O deputado Carlos Manato (SD-ES) não retirou sua candidatura, mas de acordo com outros membros do partido, ele não é o candidato oficial da sigla e não terá o apoio da bancada. Dessa forma, seu nome na disputa deve ter caráter simbólico. Rodrigo Maia (DEM-RJ) também é um nome forte na disputa. Além de seu próprio partido, ele deve contar com o apoio do PSDB, PPS e PSB.

Mansur anunciou a retirada de sua candidatura no início da tarde desta quarta-feira, 13, e declarou apoio ao nome de Rogério Rosso. "Estou retirando em prol da unidade. Faço isso porque havia um número elevado de candidatos e ninguém sabe quem irá para o segundo turno", afirmou Mansur em entrevista coletiva à imprensa realizada no Salão Verde da Câmara.

O PRB, do qual o deputado faz parte, integra o chamado centrão, que lançou oito nomes para disputar o comando da Casa. Essa pulverização de candidaturas deverá ajudar na campanha do principal adversário de Rosso, o deputado Marcelo Castro. Apesar de ser do PMDB, mesmo partido do presidente em exercício, Michel Temer, Castro não conta com o apoio do Palácio do Planalto. O peemedebista foi ministro da Saúde do Governo Dilma Rousseff e votou contra o impeachment da petista. Segundo Beto Mansur, a sua decisão de retirar a candidatura não foi incentivada por integrantes do governo. "Não falei com o Temer. Não recebo ordens de ninguém. Estou no meu quinto mandato", disse.

Antes do início da sessão, previsto para as 16 horas, Rosso ainda deve conversar com outros candidatos que representam o centrão. Entre eles, Cristiane Brasil (PTB-RJ). "Foi fundamental esse desprendimento do deputado (Beto Mansur) e de apoiar nossa candidatura. O PRB agora está todo junto conosco", afirmou Rosso.

O númerode candidatosreflete a pulverização da eleição após a dificuldade do governo em apoiar uma candidatura única. A quantidade de deputados na disputa, contudo, ainda pode diminuir mais, já que os candidatos podiam desistir do pleito até as 15h.

Os registros de candidatura se encerraram ao meio-dia, mas é possível que o número de candidatos diminua conforme as bancadas definam quem vão apoiar. A candidata Maria do Rosário (PT-RS), por exemplo, se candidatou faltando apenas 3 minutos para encerrar o prazo, mas já considera sair do pleito. Ela irá confirmar com a liderança do PT se a candidatura não atrapalha a orientação da bancada de apoiar Marcelo Castro. O deputado Orlando Silva (PC do B-SP) foi o penúltimo a se registrar, às 11h38.

A votação é secreta e feita em cabines. Após o resultado do primeiro turno, será feito um intervalo de uma hora para que se inicie a votação do segundo turno entre os dois candidatos mais votados. 

Os dezessete candidatos terão, cada um, dez minutos para discursar e apresentar suas propostas. A ordem dos discursos foi definida há pouco em sorteio. O candidato Rodrigo Maia, que conta com o apoio do PSDB, PPS e PSB, será o primeiro a discursar. O último a falar será Orlando Silva.

Veja a sequência completa dos discursos: 1º Rodrigo Maia (DEM-RJ) 2º Evair Vieira de Melo (PV-ES) 3º Miro Teixeira (Rede-RJ) 4º Giacobo (PR-PR) 5º Cristiane Brasil (PTB-RJ) 6º Luiza Erundina (Psol-SP) 7º Fabio Ramalho (PMDB-MG) 8º Carlos Manato (SD-ES) 9º Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) 10º Marcelo Castro (PMDB-PI) 11º Rogério Rosso (PSD-DF) 12º Gilberto Nascimento (PSC-SP) 13º Esperidião Amin (PP-SC) 14º Orlando Silva (PC do B-SP)

O plenário da Câmara dos Deputados Foto: Dida Sampaio|Estadão

BRASÍLIA - Com a saída de Beto Mansur (PRB-SP),Maria do Rosário (PT-SP) e Fausto Pinato (PP-SP)  da disputa pela sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara, o pleito terá 14 candidatos.

O candidato com maior apoio do chamado Centrão, Rogério Rosso (PSD-DF), operou pela desistência de candidatura de outros potenciais rivais. Ao retirar seu nome do pleito, Beto Mansur anunciou apoio a Rosso e disse que defendia a "unidade".Fausto Pinato teria seguido a mesma orientação.

Maria do Rosário, por outro lado, se candidatou faltando apenas três minutos para o fim do prazo e já ponderando que talvez retirasse seu nome da disputa. "Retirei a candidatura porque o PT entendeu que deveria fazer uma política de unidade. O pior cenário da eleição é Maia e Rosso no segundo turno", disse a deputada. Ela defende que o PT deveria apoiar Luiza Erundina (Psol-SP) ou Orlando Silva (PC do B-SP).

Entretanto, o líder do PT, Afonso Florence (BA), disse que pelo menos 48 dos 58 votos da bancada seriam para o peemedebista Marcelo Castro (PMDB-PI), que foi ministro de Dilma Rousseff e votou contra o impeachment da petista. Junto com o PDT, o partido acredita que deve apoiar Castro como uma reação ao governo Temer. O deputado conta com o apoio também de parte do PMDB.

O deputado Carlos Manato (SD-ES) não retirou sua candidatura, mas de acordo com outros membros do partido, ele não é o candidato oficial da sigla e não terá o apoio da bancada. Dessa forma, seu nome na disputa deve ter caráter simbólico. Rodrigo Maia (DEM-RJ) também é um nome forte na disputa. Além de seu próprio partido, ele deve contar com o apoio do PSDB, PPS e PSB.

Mansur anunciou a retirada de sua candidatura no início da tarde desta quarta-feira, 13, e declarou apoio ao nome de Rogério Rosso. "Estou retirando em prol da unidade. Faço isso porque havia um número elevado de candidatos e ninguém sabe quem irá para o segundo turno", afirmou Mansur em entrevista coletiva à imprensa realizada no Salão Verde da Câmara.

O PRB, do qual o deputado faz parte, integra o chamado centrão, que lançou oito nomes para disputar o comando da Casa. Essa pulverização de candidaturas deverá ajudar na campanha do principal adversário de Rosso, o deputado Marcelo Castro. Apesar de ser do PMDB, mesmo partido do presidente em exercício, Michel Temer, Castro não conta com o apoio do Palácio do Planalto. O peemedebista foi ministro da Saúde do Governo Dilma Rousseff e votou contra o impeachment da petista. Segundo Beto Mansur, a sua decisão de retirar a candidatura não foi incentivada por integrantes do governo. "Não falei com o Temer. Não recebo ordens de ninguém. Estou no meu quinto mandato", disse.

Antes do início da sessão, previsto para as 16 horas, Rosso ainda deve conversar com outros candidatos que representam o centrão. Entre eles, Cristiane Brasil (PTB-RJ). "Foi fundamental esse desprendimento do deputado (Beto Mansur) e de apoiar nossa candidatura. O PRB agora está todo junto conosco", afirmou Rosso.

O númerode candidatosreflete a pulverização da eleição após a dificuldade do governo em apoiar uma candidatura única. A quantidade de deputados na disputa, contudo, ainda pode diminuir mais, já que os candidatos podiam desistir do pleito até as 15h.

Os registros de candidatura se encerraram ao meio-dia, mas é possível que o número de candidatos diminua conforme as bancadas definam quem vão apoiar. A candidata Maria do Rosário (PT-RS), por exemplo, se candidatou faltando apenas 3 minutos para encerrar o prazo, mas já considera sair do pleito. Ela irá confirmar com a liderança do PT se a candidatura não atrapalha a orientação da bancada de apoiar Marcelo Castro. O deputado Orlando Silva (PC do B-SP) foi o penúltimo a se registrar, às 11h38.

A votação é secreta e feita em cabines. Após o resultado do primeiro turno, será feito um intervalo de uma hora para que se inicie a votação do segundo turno entre os dois candidatos mais votados. 

Os dezessete candidatos terão, cada um, dez minutos para discursar e apresentar suas propostas. A ordem dos discursos foi definida há pouco em sorteio. O candidato Rodrigo Maia, que conta com o apoio do PSDB, PPS e PSB, será o primeiro a discursar. O último a falar será Orlando Silva.

Veja a sequência completa dos discursos: 1º Rodrigo Maia (DEM-RJ) 2º Evair Vieira de Melo (PV-ES) 3º Miro Teixeira (Rede-RJ) 4º Giacobo (PR-PR) 5º Cristiane Brasil (PTB-RJ) 6º Luiza Erundina (Psol-SP) 7º Fabio Ramalho (PMDB-MG) 8º Carlos Manato (SD-ES) 9º Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO) 10º Marcelo Castro (PMDB-PI) 11º Rogério Rosso (PSD-DF) 12º Gilberto Nascimento (PSC-SP) 13º Esperidião Amin (PP-SC) 14º Orlando Silva (PC do B-SP)

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