PSDB desautoriza apoio de Rodrigo Garcia a Bolsonaro, e secretários ameaçam debandada


Posição de governador gera crise no partido em São Paulo; anúncio pega equipe de surpresa

Por Beatriz Bulla e Pedro Venceslau
Atualização:

Ao menos quatro secretários do governo de São Paulo podem pedir demissão nesta quarta-feira, 4, em razão do apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo Painel do portal Metrópoles e confirmada pelo Estadão. Os secretários Rodrigo Maia (Projetos Estratégicos), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Laura Machado (Desenvolvimento Social) e Zeina Latif (Desenvolvimento Econômico) pediram uma reunião com Garcia nesta quarta, quando consideram deixar seus postos.

O anúncio do apoio de Garcia a Bolsonaro pegou a equipe do governador de surpresa. A maioria dos secretários ficou sabendo do posicionamento de Garcia pela imprensa, com o vídeo do tucano já ao lado de Bolsonaro. A decisão também surpreendeu o diretório estadual do PSDB. O presidente do partido em São Paulo, Marco Vinholi, foi informado da decisão enquanto almoçava, pouco antes do anúncio.

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Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A movimentação de Garcia decisão causou profundo impacto no PSDB paulista, que é o berço do partido. Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. As manifestações em sentido contrário de Aloysio Nunes, José Aníbal e José Serra praticamente inviabilizaram uma relação futura de Garcia com o partido no Estado.

Procurado pela reportagem, o secretário-geral do PSDB de São Paulo, Carlos Balota, confirmou que o partido não foi procurado e disse que a legenda no Estado ainda irá se reunir para tomar uma decisão oficial sobre a posição do partido em São Paulo. A leitura entre os tucanos paulistas é que Garcia já não tem sequer o controle da máquina partidária e está agindo de forma voluntarista.

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O horário do encontro de Garcia com os secretários dissidentes ainda não foi marcado. Já há uma reunião geral de secretariado agendada para às 9h da quarta-feira.

O Secretário da Fazenda, Felipe Salto, reuniu a equipe técnica e amigos nesta tarde para fazer uma avaliação do cenário após saber da notícia sobre Garcia. No domingo, dia da eleição, ele se posicionou publicamente no Twitter contra Bolsonaro e também contra Tarcísio. O secretário escreveu no Twitter que votaria em Lula contra “demônio-mor” e que São Paulo corria o risco de trazer para o Estado o “horror bolsonarista”, em referência a Tarcísio.

Salto, no entanto, decidiu continuar no cargo, após avaliação de que conseguirá tocar o trabalho a despeito do posicionamento do governador. “Eu liguei para o governador para manifestar a decisão de ficar no governo, para realizar trabalho técnico com o qual me comprometi com ele em abril e também minha lealdade à equipe técnica e aos programas que estamos desenvolvendo”, disse Salto ao Estadão.

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Integrantes do governo estadual imaginavam que o governador pudesse apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) o que, na visão de parte deles, não seria um problema. A questão foi o apoio a Bolsonaro, que adota posições que vão de encontro com parte das políticas adotadas em secretarias de Garcia, como a da Cultura.

A posição de Garcia provocou alvoroço no PSDB. Quadros históricos do partido, como Aloysio Nunes, reagiram. Nunes disse ao Estadão que o apoio a Bolsonaro causava constrangimento. “É uma vergonha, é o fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça à democracia que se avizinha”, disse Aloysio ao Estadão. O ex-ministro José Serra, também tucano, anunciou logo após seu apoio a Lula.

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Os petistas esperam que toda a celeuma faça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionar claramente a favor da candidatura de Lula no segundo turno, contra Bolsonaro.

O deputado federal Alexandre Frota divulgou nesta terça-feira, 4, o pedido de desfiliação do seu partido, o PSDB. “Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento”, anunciou Frota, em publicação no Twitter.

Ao menos quatro secretários do governo de São Paulo podem pedir demissão nesta quarta-feira, 4, em razão do apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo Painel do portal Metrópoles e confirmada pelo Estadão. Os secretários Rodrigo Maia (Projetos Estratégicos), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Laura Machado (Desenvolvimento Social) e Zeina Latif (Desenvolvimento Econômico) pediram uma reunião com Garcia nesta quarta, quando consideram deixar seus postos.

O anúncio do apoio de Garcia a Bolsonaro pegou a equipe do governador de surpresa. A maioria dos secretários ficou sabendo do posicionamento de Garcia pela imprensa, com o vídeo do tucano já ao lado de Bolsonaro. A decisão também surpreendeu o diretório estadual do PSDB. O presidente do partido em São Paulo, Marco Vinholi, foi informado da decisão enquanto almoçava, pouco antes do anúncio.

Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A movimentação de Garcia decisão causou profundo impacto no PSDB paulista, que é o berço do partido. Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. As manifestações em sentido contrário de Aloysio Nunes, José Aníbal e José Serra praticamente inviabilizaram uma relação futura de Garcia com o partido no Estado.

Procurado pela reportagem, o secretário-geral do PSDB de São Paulo, Carlos Balota, confirmou que o partido não foi procurado e disse que a legenda no Estado ainda irá se reunir para tomar uma decisão oficial sobre a posição do partido em São Paulo. A leitura entre os tucanos paulistas é que Garcia já não tem sequer o controle da máquina partidária e está agindo de forma voluntarista.

O horário do encontro de Garcia com os secretários dissidentes ainda não foi marcado. Já há uma reunião geral de secretariado agendada para às 9h da quarta-feira.

O Secretário da Fazenda, Felipe Salto, reuniu a equipe técnica e amigos nesta tarde para fazer uma avaliação do cenário após saber da notícia sobre Garcia. No domingo, dia da eleição, ele se posicionou publicamente no Twitter contra Bolsonaro e também contra Tarcísio. O secretário escreveu no Twitter que votaria em Lula contra “demônio-mor” e que São Paulo corria o risco de trazer para o Estado o “horror bolsonarista”, em referência a Tarcísio.

Salto, no entanto, decidiu continuar no cargo, após avaliação de que conseguirá tocar o trabalho a despeito do posicionamento do governador. “Eu liguei para o governador para manifestar a decisão de ficar no governo, para realizar trabalho técnico com o qual me comprometi com ele em abril e também minha lealdade à equipe técnica e aos programas que estamos desenvolvendo”, disse Salto ao Estadão.

Integrantes do governo estadual imaginavam que o governador pudesse apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) o que, na visão de parte deles, não seria um problema. A questão foi o apoio a Bolsonaro, que adota posições que vão de encontro com parte das políticas adotadas em secretarias de Garcia, como a da Cultura.

A posição de Garcia provocou alvoroço no PSDB. Quadros históricos do partido, como Aloysio Nunes, reagiram. Nunes disse ao Estadão que o apoio a Bolsonaro causava constrangimento. “É uma vergonha, é o fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça à democracia que se avizinha”, disse Aloysio ao Estadão. O ex-ministro José Serra, também tucano, anunciou logo após seu apoio a Lula.

Os petistas esperam que toda a celeuma faça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionar claramente a favor da candidatura de Lula no segundo turno, contra Bolsonaro.

O deputado federal Alexandre Frota divulgou nesta terça-feira, 4, o pedido de desfiliação do seu partido, o PSDB. “Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento”, anunciou Frota, em publicação no Twitter.

Ao menos quatro secretários do governo de São Paulo podem pedir demissão nesta quarta-feira, 4, em razão do apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo Painel do portal Metrópoles e confirmada pelo Estadão. Os secretários Rodrigo Maia (Projetos Estratégicos), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Laura Machado (Desenvolvimento Social) e Zeina Latif (Desenvolvimento Econômico) pediram uma reunião com Garcia nesta quarta, quando consideram deixar seus postos.

O anúncio do apoio de Garcia a Bolsonaro pegou a equipe do governador de surpresa. A maioria dos secretários ficou sabendo do posicionamento de Garcia pela imprensa, com o vídeo do tucano já ao lado de Bolsonaro. A decisão também surpreendeu o diretório estadual do PSDB. O presidente do partido em São Paulo, Marco Vinholi, foi informado da decisão enquanto almoçava, pouco antes do anúncio.

Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A movimentação de Garcia decisão causou profundo impacto no PSDB paulista, que é o berço do partido. Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. As manifestações em sentido contrário de Aloysio Nunes, José Aníbal e José Serra praticamente inviabilizaram uma relação futura de Garcia com o partido no Estado.

Procurado pela reportagem, o secretário-geral do PSDB de São Paulo, Carlos Balota, confirmou que o partido não foi procurado e disse que a legenda no Estado ainda irá se reunir para tomar uma decisão oficial sobre a posição do partido em São Paulo. A leitura entre os tucanos paulistas é que Garcia já não tem sequer o controle da máquina partidária e está agindo de forma voluntarista.

O horário do encontro de Garcia com os secretários dissidentes ainda não foi marcado. Já há uma reunião geral de secretariado agendada para às 9h da quarta-feira.

O Secretário da Fazenda, Felipe Salto, reuniu a equipe técnica e amigos nesta tarde para fazer uma avaliação do cenário após saber da notícia sobre Garcia. No domingo, dia da eleição, ele se posicionou publicamente no Twitter contra Bolsonaro e também contra Tarcísio. O secretário escreveu no Twitter que votaria em Lula contra “demônio-mor” e que São Paulo corria o risco de trazer para o Estado o “horror bolsonarista”, em referência a Tarcísio.

Salto, no entanto, decidiu continuar no cargo, após avaliação de que conseguirá tocar o trabalho a despeito do posicionamento do governador. “Eu liguei para o governador para manifestar a decisão de ficar no governo, para realizar trabalho técnico com o qual me comprometi com ele em abril e também minha lealdade à equipe técnica e aos programas que estamos desenvolvendo”, disse Salto ao Estadão.

Integrantes do governo estadual imaginavam que o governador pudesse apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) o que, na visão de parte deles, não seria um problema. A questão foi o apoio a Bolsonaro, que adota posições que vão de encontro com parte das políticas adotadas em secretarias de Garcia, como a da Cultura.

A posição de Garcia provocou alvoroço no PSDB. Quadros históricos do partido, como Aloysio Nunes, reagiram. Nunes disse ao Estadão que o apoio a Bolsonaro causava constrangimento. “É uma vergonha, é o fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça à democracia que se avizinha”, disse Aloysio ao Estadão. O ex-ministro José Serra, também tucano, anunciou logo após seu apoio a Lula.

Os petistas esperam que toda a celeuma faça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionar claramente a favor da candidatura de Lula no segundo turno, contra Bolsonaro.

O deputado federal Alexandre Frota divulgou nesta terça-feira, 4, o pedido de desfiliação do seu partido, o PSDB. “Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento”, anunciou Frota, em publicação no Twitter.

Ao menos quatro secretários do governo de São Paulo podem pedir demissão nesta quarta-feira, 4, em razão do apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB) ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo Painel do portal Metrópoles e confirmada pelo Estadão. Os secretários Rodrigo Maia (Projetos Estratégicos), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Laura Machado (Desenvolvimento Social) e Zeina Latif (Desenvolvimento Econômico) pediram uma reunião com Garcia nesta quarta, quando consideram deixar seus postos.

O anúncio do apoio de Garcia a Bolsonaro pegou a equipe do governador de surpresa. A maioria dos secretários ficou sabendo do posicionamento de Garcia pela imprensa, com o vídeo do tucano já ao lado de Bolsonaro. A decisão também surpreendeu o diretório estadual do PSDB. O presidente do partido em São Paulo, Marco Vinholi, foi informado da decisão enquanto almoçava, pouco antes do anúncio.

Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A movimentação de Garcia decisão causou profundo impacto no PSDB paulista, que é o berço do partido. Segundo tucanos do diretório estadual, Garcia, que está filiado há pouco tempo no partido, não respeitou os ritos e agiu como se fosse um cacique solitário. As manifestações em sentido contrário de Aloysio Nunes, José Aníbal e José Serra praticamente inviabilizaram uma relação futura de Garcia com o partido no Estado.

Procurado pela reportagem, o secretário-geral do PSDB de São Paulo, Carlos Balota, confirmou que o partido não foi procurado e disse que a legenda no Estado ainda irá se reunir para tomar uma decisão oficial sobre a posição do partido em São Paulo. A leitura entre os tucanos paulistas é que Garcia já não tem sequer o controle da máquina partidária e está agindo de forma voluntarista.

O horário do encontro de Garcia com os secretários dissidentes ainda não foi marcado. Já há uma reunião geral de secretariado agendada para às 9h da quarta-feira.

O Secretário da Fazenda, Felipe Salto, reuniu a equipe técnica e amigos nesta tarde para fazer uma avaliação do cenário após saber da notícia sobre Garcia. No domingo, dia da eleição, ele se posicionou publicamente no Twitter contra Bolsonaro e também contra Tarcísio. O secretário escreveu no Twitter que votaria em Lula contra “demônio-mor” e que São Paulo corria o risco de trazer para o Estado o “horror bolsonarista”, em referência a Tarcísio.

Salto, no entanto, decidiu continuar no cargo, após avaliação de que conseguirá tocar o trabalho a despeito do posicionamento do governador. “Eu liguei para o governador para manifestar a decisão de ficar no governo, para realizar trabalho técnico com o qual me comprometi com ele em abril e também minha lealdade à equipe técnica e aos programas que estamos desenvolvendo”, disse Salto ao Estadão.

Integrantes do governo estadual imaginavam que o governador pudesse apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) o que, na visão de parte deles, não seria um problema. A questão foi o apoio a Bolsonaro, que adota posições que vão de encontro com parte das políticas adotadas em secretarias de Garcia, como a da Cultura.

A posição de Garcia provocou alvoroço no PSDB. Quadros históricos do partido, como Aloysio Nunes, reagiram. Nunes disse ao Estadão que o apoio a Bolsonaro causava constrangimento. “É uma vergonha, é o fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça à democracia que se avizinha”, disse Aloysio ao Estadão. O ex-ministro José Serra, também tucano, anunciou logo após seu apoio a Lula.

Os petistas esperam que toda a celeuma faça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionar claramente a favor da candidatura de Lula no segundo turno, contra Bolsonaro.

O deputado federal Alexandre Frota divulgou nesta terça-feira, 4, o pedido de desfiliação do seu partido, o PSDB. “Não posso ficar em um partido que apoia o Bolsonaro e Tarcísio. Vai de encontro a tudo que fizemos até o momento”, anunciou Frota, em publicação no Twitter.

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