Reflexões ambientais

Ligue a TV e aprenda como desrespeitar animais


Por Dener Giovanini

No meu último post aqui no Blog, toquei numa questão que considero fundamental em qualquer relação e, mais ainda, quando a mesma envolve um ser humano e um animal: o respeito. Esse sentimento tem se tornado cada vez mais raro atualmente, especialmente quando um dos protagonistas da relação é um animal silvestre. E as emissoras de TV tem sido um dos principais instrumentos de disseminação de uma mentalidade medieval e cruel: tratar bichos como se fossem coisas.

Alguns programas de TV, particularmente os veiculados em emissoras por assinatura, como o Discovery Channel e a NatGeo, são pródigos em inundar a programação com demonstrações de desapego a ética e ao bom senso. Mostram, sem pudor, pseudo profissionais das ciências biológicas promovendo maus tratos e até mesmo em alguns casos, matando animais silvestres sem dó e sem piedade.

Os defensores dessas bizarrices televisivas alegam que esses programas têm como mérito aproximar o telespectador comum da natureza, transformando-se assim, em baluartes da ?educação ambiental?. Nada mais falso. A única coisa que esses programas fazem, de verdade, é ensinar que se pode invadir o habitat dos bichos, capturá-los, estressá-los, exibi-los como se fossem objetos descartáveis e, como grand finale, certificar a ?coragem? e a ?valentia? daqueles que se prestam a fazer o ridículo papel do ?aventureiro?. A glória maior vem quando um desses apresentadores se machuca ou mesmo morre, como aconteceu com o ?caçador de crocodilos? Steve Irwin, que morreu em 2006, vítima da sua própria irresponsabilidade, ao tentar manipular uma raia no mar da Austrália.

Esses ?aventureiros?, normalmente travestidos e fantasiados de caçadores ou xamãs da Avenida Paulista, não medem esforços para impressionar o telespectador: provocam os bichos para que possam parecer mais agressivos e ferozes, exaltam o potencial do risco que estão correndo (quase transformando lagartixa em Godzzila) e, não se dando por satisfeitos, tentam demonstrar profundo conhecimento da biologia do animal, o que às vezes, quase transforma o quadro numa comédia de Stand Up.

Fazem isso com o objetivo de cativar a audiência, de conquistar pontinhos no IBOPE. Nos bastidores das produções televisivas que mostram a natureza, corre uma máxima que afirma que sem ?interação? não existe ação, e sem ação, a audiência some. Mentira! Falo com conhecimento de causa. Sou proprietário de uma produtora de Cinema e TV, com muitas produções no currículo. Também já apresentei vários programas televisivos. Um deles, inclusive, exclusivamente sobre animais da fauna brasileira, chamado O Brasil É O Bicho, levado ao ar no programa Fantástico da TV Globo, em 2007. Foram 13 episódios com recordes de audiência. E sem nenhum desrespeito aos animais. Digo isso para deixar claro que não é necessário fazer programas apelativos e esdrúxulos para conquistar a audiência. Essa desculpa não cola. Também já recusei muitos trabalhos de clientes que queriam programas ?mais interativos e chamativos? envolvendo animais. Isso nunca fiz, não faço e jamais farei.

O telespectador, como consumidor que é, principalmente em se tratando de emissoras por assinatura, não pode e nem deve ficar calado caso entenda que está recebendo um produto ruim. É fundamental que ele tenha uma postura proativa e se recuse a pagar por algo que contribua com atos de degradação da natureza.

Ao governo cabe à fiscalização desses programas, pois muitos deles afrontam descaradamente a legislação ambiental brasileira. Caçar, perseguir e capturar animais em seu habitat é crime previsto em lei. Resta-nos perguntar: esses ?aventureiros? têm permissão do IBAMA ou do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBIO) para fazer o que fazem? Se tiverem, qual o funcionário público que descumpriu a legislação ao dar uma autorização indevida? Se não têm, qual o funcionário público que está fazendo ?vistas grossas? para os crimes ambientais que, diariamente, invadem as nossas telinhas?

Uma boa atitude é o telespectador começar a se manifestar publicamente contra essas aulas de violência contra os animais. Podem apostar que uma simples frase do tipo ?desaprovo o desrespeito aos animais que está sendo mostrado no programa tal?, postado no Twitter das emissoras, tem um grande efeito de alerta:

Twitter NatGeo Brasil

Twitter Discovery Channel Brasil

Twitter IBAMA

Twitter ICMBIO

E, claro, use o seu controle remoto!

PS: este foi o último texto que escrevi aqui no Brasil antes de uma longa jornada. A partir da próxima segunda-feira estarei na África onde, pelos próximos meses, gravo mais uma produção cinematográfica. E garanto: com muito respeito e amor pela dignidade dos animais. Manterei os leitores informados. Até breve!

No meu último post aqui no Blog, toquei numa questão que considero fundamental em qualquer relação e, mais ainda, quando a mesma envolve um ser humano e um animal: o respeito. Esse sentimento tem se tornado cada vez mais raro atualmente, especialmente quando um dos protagonistas da relação é um animal silvestre. E as emissoras de TV tem sido um dos principais instrumentos de disseminação de uma mentalidade medieval e cruel: tratar bichos como se fossem coisas.

Alguns programas de TV, particularmente os veiculados em emissoras por assinatura, como o Discovery Channel e a NatGeo, são pródigos em inundar a programação com demonstrações de desapego a ética e ao bom senso. Mostram, sem pudor, pseudo profissionais das ciências biológicas promovendo maus tratos e até mesmo em alguns casos, matando animais silvestres sem dó e sem piedade.

Os defensores dessas bizarrices televisivas alegam que esses programas têm como mérito aproximar o telespectador comum da natureza, transformando-se assim, em baluartes da ?educação ambiental?. Nada mais falso. A única coisa que esses programas fazem, de verdade, é ensinar que se pode invadir o habitat dos bichos, capturá-los, estressá-los, exibi-los como se fossem objetos descartáveis e, como grand finale, certificar a ?coragem? e a ?valentia? daqueles que se prestam a fazer o ridículo papel do ?aventureiro?. A glória maior vem quando um desses apresentadores se machuca ou mesmo morre, como aconteceu com o ?caçador de crocodilos? Steve Irwin, que morreu em 2006, vítima da sua própria irresponsabilidade, ao tentar manipular uma raia no mar da Austrália.

Esses ?aventureiros?, normalmente travestidos e fantasiados de caçadores ou xamãs da Avenida Paulista, não medem esforços para impressionar o telespectador: provocam os bichos para que possam parecer mais agressivos e ferozes, exaltam o potencial do risco que estão correndo (quase transformando lagartixa em Godzzila) e, não se dando por satisfeitos, tentam demonstrar profundo conhecimento da biologia do animal, o que às vezes, quase transforma o quadro numa comédia de Stand Up.

Fazem isso com o objetivo de cativar a audiência, de conquistar pontinhos no IBOPE. Nos bastidores das produções televisivas que mostram a natureza, corre uma máxima que afirma que sem ?interação? não existe ação, e sem ação, a audiência some. Mentira! Falo com conhecimento de causa. Sou proprietário de uma produtora de Cinema e TV, com muitas produções no currículo. Também já apresentei vários programas televisivos. Um deles, inclusive, exclusivamente sobre animais da fauna brasileira, chamado O Brasil É O Bicho, levado ao ar no programa Fantástico da TV Globo, em 2007. Foram 13 episódios com recordes de audiência. E sem nenhum desrespeito aos animais. Digo isso para deixar claro que não é necessário fazer programas apelativos e esdrúxulos para conquistar a audiência. Essa desculpa não cola. Também já recusei muitos trabalhos de clientes que queriam programas ?mais interativos e chamativos? envolvendo animais. Isso nunca fiz, não faço e jamais farei.

O telespectador, como consumidor que é, principalmente em se tratando de emissoras por assinatura, não pode e nem deve ficar calado caso entenda que está recebendo um produto ruim. É fundamental que ele tenha uma postura proativa e se recuse a pagar por algo que contribua com atos de degradação da natureza.

Ao governo cabe à fiscalização desses programas, pois muitos deles afrontam descaradamente a legislação ambiental brasileira. Caçar, perseguir e capturar animais em seu habitat é crime previsto em lei. Resta-nos perguntar: esses ?aventureiros? têm permissão do IBAMA ou do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBIO) para fazer o que fazem? Se tiverem, qual o funcionário público que descumpriu a legislação ao dar uma autorização indevida? Se não têm, qual o funcionário público que está fazendo ?vistas grossas? para os crimes ambientais que, diariamente, invadem as nossas telinhas?

Uma boa atitude é o telespectador começar a se manifestar publicamente contra essas aulas de violência contra os animais. Podem apostar que uma simples frase do tipo ?desaprovo o desrespeito aos animais que está sendo mostrado no programa tal?, postado no Twitter das emissoras, tem um grande efeito de alerta:

Twitter NatGeo Brasil

Twitter Discovery Channel Brasil

Twitter IBAMA

Twitter ICMBIO

E, claro, use o seu controle remoto!

PS: este foi o último texto que escrevi aqui no Brasil antes de uma longa jornada. A partir da próxima segunda-feira estarei na África onde, pelos próximos meses, gravo mais uma produção cinematográfica. E garanto: com muito respeito e amor pela dignidade dos animais. Manterei os leitores informados. Até breve!

No meu último post aqui no Blog, toquei numa questão que considero fundamental em qualquer relação e, mais ainda, quando a mesma envolve um ser humano e um animal: o respeito. Esse sentimento tem se tornado cada vez mais raro atualmente, especialmente quando um dos protagonistas da relação é um animal silvestre. E as emissoras de TV tem sido um dos principais instrumentos de disseminação de uma mentalidade medieval e cruel: tratar bichos como se fossem coisas.

Alguns programas de TV, particularmente os veiculados em emissoras por assinatura, como o Discovery Channel e a NatGeo, são pródigos em inundar a programação com demonstrações de desapego a ética e ao bom senso. Mostram, sem pudor, pseudo profissionais das ciências biológicas promovendo maus tratos e até mesmo em alguns casos, matando animais silvestres sem dó e sem piedade.

Os defensores dessas bizarrices televisivas alegam que esses programas têm como mérito aproximar o telespectador comum da natureza, transformando-se assim, em baluartes da ?educação ambiental?. Nada mais falso. A única coisa que esses programas fazem, de verdade, é ensinar que se pode invadir o habitat dos bichos, capturá-los, estressá-los, exibi-los como se fossem objetos descartáveis e, como grand finale, certificar a ?coragem? e a ?valentia? daqueles que se prestam a fazer o ridículo papel do ?aventureiro?. A glória maior vem quando um desses apresentadores se machuca ou mesmo morre, como aconteceu com o ?caçador de crocodilos? Steve Irwin, que morreu em 2006, vítima da sua própria irresponsabilidade, ao tentar manipular uma raia no mar da Austrália.

Esses ?aventureiros?, normalmente travestidos e fantasiados de caçadores ou xamãs da Avenida Paulista, não medem esforços para impressionar o telespectador: provocam os bichos para que possam parecer mais agressivos e ferozes, exaltam o potencial do risco que estão correndo (quase transformando lagartixa em Godzzila) e, não se dando por satisfeitos, tentam demonstrar profundo conhecimento da biologia do animal, o que às vezes, quase transforma o quadro numa comédia de Stand Up.

Fazem isso com o objetivo de cativar a audiência, de conquistar pontinhos no IBOPE. Nos bastidores das produções televisivas que mostram a natureza, corre uma máxima que afirma que sem ?interação? não existe ação, e sem ação, a audiência some. Mentira! Falo com conhecimento de causa. Sou proprietário de uma produtora de Cinema e TV, com muitas produções no currículo. Também já apresentei vários programas televisivos. Um deles, inclusive, exclusivamente sobre animais da fauna brasileira, chamado O Brasil É O Bicho, levado ao ar no programa Fantástico da TV Globo, em 2007. Foram 13 episódios com recordes de audiência. E sem nenhum desrespeito aos animais. Digo isso para deixar claro que não é necessário fazer programas apelativos e esdrúxulos para conquistar a audiência. Essa desculpa não cola. Também já recusei muitos trabalhos de clientes que queriam programas ?mais interativos e chamativos? envolvendo animais. Isso nunca fiz, não faço e jamais farei.

O telespectador, como consumidor que é, principalmente em se tratando de emissoras por assinatura, não pode e nem deve ficar calado caso entenda que está recebendo um produto ruim. É fundamental que ele tenha uma postura proativa e se recuse a pagar por algo que contribua com atos de degradação da natureza.

Ao governo cabe à fiscalização desses programas, pois muitos deles afrontam descaradamente a legislação ambiental brasileira. Caçar, perseguir e capturar animais em seu habitat é crime previsto em lei. Resta-nos perguntar: esses ?aventureiros? têm permissão do IBAMA ou do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBIO) para fazer o que fazem? Se tiverem, qual o funcionário público que descumpriu a legislação ao dar uma autorização indevida? Se não têm, qual o funcionário público que está fazendo ?vistas grossas? para os crimes ambientais que, diariamente, invadem as nossas telinhas?

Uma boa atitude é o telespectador começar a se manifestar publicamente contra essas aulas de violência contra os animais. Podem apostar que uma simples frase do tipo ?desaprovo o desrespeito aos animais que está sendo mostrado no programa tal?, postado no Twitter das emissoras, tem um grande efeito de alerta:

Twitter NatGeo Brasil

Twitter Discovery Channel Brasil

Twitter IBAMA

Twitter ICMBIO

E, claro, use o seu controle remoto!

PS: este foi o último texto que escrevi aqui no Brasil antes de uma longa jornada. A partir da próxima segunda-feira estarei na África onde, pelos próximos meses, gravo mais uma produção cinematográfica. E garanto: com muito respeito e amor pela dignidade dos animais. Manterei os leitores informados. Até breve!

No meu último post aqui no Blog, toquei numa questão que considero fundamental em qualquer relação e, mais ainda, quando a mesma envolve um ser humano e um animal: o respeito. Esse sentimento tem se tornado cada vez mais raro atualmente, especialmente quando um dos protagonistas da relação é um animal silvestre. E as emissoras de TV tem sido um dos principais instrumentos de disseminação de uma mentalidade medieval e cruel: tratar bichos como se fossem coisas.

Alguns programas de TV, particularmente os veiculados em emissoras por assinatura, como o Discovery Channel e a NatGeo, são pródigos em inundar a programação com demonstrações de desapego a ética e ao bom senso. Mostram, sem pudor, pseudo profissionais das ciências biológicas promovendo maus tratos e até mesmo em alguns casos, matando animais silvestres sem dó e sem piedade.

Os defensores dessas bizarrices televisivas alegam que esses programas têm como mérito aproximar o telespectador comum da natureza, transformando-se assim, em baluartes da ?educação ambiental?. Nada mais falso. A única coisa que esses programas fazem, de verdade, é ensinar que se pode invadir o habitat dos bichos, capturá-los, estressá-los, exibi-los como se fossem objetos descartáveis e, como grand finale, certificar a ?coragem? e a ?valentia? daqueles que se prestam a fazer o ridículo papel do ?aventureiro?. A glória maior vem quando um desses apresentadores se machuca ou mesmo morre, como aconteceu com o ?caçador de crocodilos? Steve Irwin, que morreu em 2006, vítima da sua própria irresponsabilidade, ao tentar manipular uma raia no mar da Austrália.

Esses ?aventureiros?, normalmente travestidos e fantasiados de caçadores ou xamãs da Avenida Paulista, não medem esforços para impressionar o telespectador: provocam os bichos para que possam parecer mais agressivos e ferozes, exaltam o potencial do risco que estão correndo (quase transformando lagartixa em Godzzila) e, não se dando por satisfeitos, tentam demonstrar profundo conhecimento da biologia do animal, o que às vezes, quase transforma o quadro numa comédia de Stand Up.

Fazem isso com o objetivo de cativar a audiência, de conquistar pontinhos no IBOPE. Nos bastidores das produções televisivas que mostram a natureza, corre uma máxima que afirma que sem ?interação? não existe ação, e sem ação, a audiência some. Mentira! Falo com conhecimento de causa. Sou proprietário de uma produtora de Cinema e TV, com muitas produções no currículo. Também já apresentei vários programas televisivos. Um deles, inclusive, exclusivamente sobre animais da fauna brasileira, chamado O Brasil É O Bicho, levado ao ar no programa Fantástico da TV Globo, em 2007. Foram 13 episódios com recordes de audiência. E sem nenhum desrespeito aos animais. Digo isso para deixar claro que não é necessário fazer programas apelativos e esdrúxulos para conquistar a audiência. Essa desculpa não cola. Também já recusei muitos trabalhos de clientes que queriam programas ?mais interativos e chamativos? envolvendo animais. Isso nunca fiz, não faço e jamais farei.

O telespectador, como consumidor que é, principalmente em se tratando de emissoras por assinatura, não pode e nem deve ficar calado caso entenda que está recebendo um produto ruim. É fundamental que ele tenha uma postura proativa e se recuse a pagar por algo que contribua com atos de degradação da natureza.

Ao governo cabe à fiscalização desses programas, pois muitos deles afrontam descaradamente a legislação ambiental brasileira. Caçar, perseguir e capturar animais em seu habitat é crime previsto em lei. Resta-nos perguntar: esses ?aventureiros? têm permissão do IBAMA ou do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBIO) para fazer o que fazem? Se tiverem, qual o funcionário público que descumpriu a legislação ao dar uma autorização indevida? Se não têm, qual o funcionário público que está fazendo ?vistas grossas? para os crimes ambientais que, diariamente, invadem as nossas telinhas?

Uma boa atitude é o telespectador começar a se manifestar publicamente contra essas aulas de violência contra os animais. Podem apostar que uma simples frase do tipo ?desaprovo o desrespeito aos animais que está sendo mostrado no programa tal?, postado no Twitter das emissoras, tem um grande efeito de alerta:

Twitter NatGeo Brasil

Twitter Discovery Channel Brasil

Twitter IBAMA

Twitter ICMBIO

E, claro, use o seu controle remoto!

PS: este foi o último texto que escrevi aqui no Brasil antes de uma longa jornada. A partir da próxima segunda-feira estarei na África onde, pelos próximos meses, gravo mais uma produção cinematográfica. E garanto: com muito respeito e amor pela dignidade dos animais. Manterei os leitores informados. Até breve!

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