Proteína alternativa vai do vegetal aos insetos


Grilo em barrinhas ou café com leite de aveia, as opções são cada vez maiores

Por Redação
Crédito de foto: Getty Images 

Quando se fala de alimentos do futuro, é difícil não pensar em produtos alternativos, especialmente aqueles que propõem a substituição de proteína animal por outras de origem vegetal, os chamados alimentos plant based. Essa é apenas a ponta mais conhecida de um segmento que tem recebido cada vez mais atenção do público consumidor e de investidores: as foodtechs, que unem tecnologia à cadeia de produção de alimentos.

O último relatório sobre o tema divulgado no início do ano pela plataforma de inovação Distrito apontou que existem no Brasil 337 foodtechs em operação, sendo 38% delas voltadas ao desenvolvimento e comercialização de algum produto – as demais estão direcionadas aos serviços. 

As dedicadas ao plant based representam 24,7% do total das startups de produtos. Na categoria se encaixam proteínas ou laticínios extraídos de vegetais, como lentilha, trigo, tofu, ervilha, aveia, sementes, entre outros. Metade dessas ofertas é baseada em produtos naturais como snacks, refeições frescas e ou congeladas, cafés, molhos, ovos, comida infantil ou voltadas ao mercado pet.

Crédito de foto: Getty Images 

A plant based é considerada pela Distrito como uma das subcategorias que fazem parte do grupo de “superfoods”. As outras são os produtos clean label (que trazem matérias-primas naturais, com redução ou eliminação de aditivos), alimentos e bebidas funcionais (que oferecem outros benefícios à saúde além da nutrição), suplementação alimentar (alternativas às vitaminas) e até alimentos à base de insetos.

Esta última tem entre seus representantes no Brasil a Hakkuna, que produz farinha e barrinhas de proteína com o processamento de grilos especialmente criados para esse fim. Pode parecer estranho para alguns, mas a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) tem um programa internacional de estudos sobre insetos comestíveis e defende o consumo para o reforço das dietas humanas. Afinal, várias espécies são ricas em proteínas, vitaminas e aminoácidos.

Leite vegetal

No campo das plant based, uma das novas empresas é a Nude, especializada em lácteos à base de aveia e fundada pelo casal Alexander e Giovanna Appel. Frequentadores de cafeterias quando moravam em Berlim, na Alemanha, os dois experimentaram a novidade ao provar um cappuccino e enxergaram a possibilidade de criar um produto semelhante no Brasil, que só tinha acesso a importados.

Giovanna conta que há uma clara vantagem do leite vegetal em termos de saudabilidade. O leite de vaca tem muita gordura saturada e açúcar da lactose em sua composição. Segundo ela, até mesmo o “mito” da oferta de presença maior de cálcio na opção animal é compensado na versão de aveia, com a adição desse mineral feito de algas – que tem melhor absorção pelo organismo. O produto é 100% livre de alergênicos – ótima notícia para quem sofre de alguma intolerância – e não tem glúten.

Em relação ao paladar, a cofundadora da Nude diz que nunca houve a preocupação de imitar o gosto do leite animal. O casal estudou composições de enzimas para atingir um padrão de sabor, textura e aspecto do produto final que fosse agradável. “O consumidor está sempre um passo à frente, temos que antecipar a saudabilidade”, afirma.

A Nude tem parceria com um moinho que recebe a matéria-prima de 250 produtores de orgânicos e não orgânicos e tem a garantia de rastreabilidade da aveia, desde a escolha da semente até a colheita e o armazenamento nos silos. Sobre melhorar o acesso ao produto – os preços são mais altos do que o do leite de origem animal –, Giovanna está otimista com a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as bebidas vegetais. 

Empreendimentos como o da Nude têm atraído cada vez mais o interesse de investidores, em especial dos fundos de venture capital. A gestora de impacto Vox liderou uma rodada de R$ 25 milhões em investimento para a foodtech por enxergar nela o nível de propósito buscado pelos seus sócios. “Estávamos estudando a tese da substituição de proteína animal”, explica Marcos Olmos, sócio da Vox Capital.

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Quando se fala de alimentos do futuro, é difícil não pensar em produtos alternativos, especialmente aqueles que propõem a substituição de proteína animal por outras de origem vegetal, os chamados alimentos plant based. Essa é apenas a ponta mais conhecida de um segmento que tem recebido cada vez mais atenção do público consumidor e de investidores: as foodtechs, que unem tecnologia à cadeia de produção de alimentos.

O último relatório sobre o tema divulgado no início do ano pela plataforma de inovação Distrito apontou que existem no Brasil 337 foodtechs em operação, sendo 38% delas voltadas ao desenvolvimento e comercialização de algum produto – as demais estão direcionadas aos serviços. 

As dedicadas ao plant based representam 24,7% do total das startups de produtos. Na categoria se encaixam proteínas ou laticínios extraídos de vegetais, como lentilha, trigo, tofu, ervilha, aveia, sementes, entre outros. Metade dessas ofertas é baseada em produtos naturais como snacks, refeições frescas e ou congeladas, cafés, molhos, ovos, comida infantil ou voltadas ao mercado pet.

Crédito de foto: Getty Images 

A plant based é considerada pela Distrito como uma das subcategorias que fazem parte do grupo de “superfoods”. As outras são os produtos clean label (que trazem matérias-primas naturais, com redução ou eliminação de aditivos), alimentos e bebidas funcionais (que oferecem outros benefícios à saúde além da nutrição), suplementação alimentar (alternativas às vitaminas) e até alimentos à base de insetos.

Esta última tem entre seus representantes no Brasil a Hakkuna, que produz farinha e barrinhas de proteína com o processamento de grilos especialmente criados para esse fim. Pode parecer estranho para alguns, mas a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) tem um programa internacional de estudos sobre insetos comestíveis e defende o consumo para o reforço das dietas humanas. Afinal, várias espécies são ricas em proteínas, vitaminas e aminoácidos.

Leite vegetal

No campo das plant based, uma das novas empresas é a Nude, especializada em lácteos à base de aveia e fundada pelo casal Alexander e Giovanna Appel. Frequentadores de cafeterias quando moravam em Berlim, na Alemanha, os dois experimentaram a novidade ao provar um cappuccino e enxergaram a possibilidade de criar um produto semelhante no Brasil, que só tinha acesso a importados.

Giovanna conta que há uma clara vantagem do leite vegetal em termos de saudabilidade. O leite de vaca tem muita gordura saturada e açúcar da lactose em sua composição. Segundo ela, até mesmo o “mito” da oferta de presença maior de cálcio na opção animal é compensado na versão de aveia, com a adição desse mineral feito de algas – que tem melhor absorção pelo organismo. O produto é 100% livre de alergênicos – ótima notícia para quem sofre de alguma intolerância – e não tem glúten.

Em relação ao paladar, a cofundadora da Nude diz que nunca houve a preocupação de imitar o gosto do leite animal. O casal estudou composições de enzimas para atingir um padrão de sabor, textura e aspecto do produto final que fosse agradável. “O consumidor está sempre um passo à frente, temos que antecipar a saudabilidade”, afirma.

A Nude tem parceria com um moinho que recebe a matéria-prima de 250 produtores de orgânicos e não orgânicos e tem a garantia de rastreabilidade da aveia, desde a escolha da semente até a colheita e o armazenamento nos silos. Sobre melhorar o acesso ao produto – os preços são mais altos do que o do leite de origem animal –, Giovanna está otimista com a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as bebidas vegetais. 

Empreendimentos como o da Nude têm atraído cada vez mais o interesse de investidores, em especial dos fundos de venture capital. A gestora de impacto Vox liderou uma rodada de R$ 25 milhões em investimento para a foodtech por enxergar nela o nível de propósito buscado pelos seus sócios. “Estávamos estudando a tese da substituição de proteína animal”, explica Marcos Olmos, sócio da Vox Capital.

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Quando se fala de alimentos do futuro, é difícil não pensar em produtos alternativos, especialmente aqueles que propõem a substituição de proteína animal por outras de origem vegetal, os chamados alimentos plant based. Essa é apenas a ponta mais conhecida de um segmento que tem recebido cada vez mais atenção do público consumidor e de investidores: as foodtechs, que unem tecnologia à cadeia de produção de alimentos.

O último relatório sobre o tema divulgado no início do ano pela plataforma de inovação Distrito apontou que existem no Brasil 337 foodtechs em operação, sendo 38% delas voltadas ao desenvolvimento e comercialização de algum produto – as demais estão direcionadas aos serviços. 

As dedicadas ao plant based representam 24,7% do total das startups de produtos. Na categoria se encaixam proteínas ou laticínios extraídos de vegetais, como lentilha, trigo, tofu, ervilha, aveia, sementes, entre outros. Metade dessas ofertas é baseada em produtos naturais como snacks, refeições frescas e ou congeladas, cafés, molhos, ovos, comida infantil ou voltadas ao mercado pet.

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A plant based é considerada pela Distrito como uma das subcategorias que fazem parte do grupo de “superfoods”. As outras são os produtos clean label (que trazem matérias-primas naturais, com redução ou eliminação de aditivos), alimentos e bebidas funcionais (que oferecem outros benefícios à saúde além da nutrição), suplementação alimentar (alternativas às vitaminas) e até alimentos à base de insetos.

Esta última tem entre seus representantes no Brasil a Hakkuna, que produz farinha e barrinhas de proteína com o processamento de grilos especialmente criados para esse fim. Pode parecer estranho para alguns, mas a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) tem um programa internacional de estudos sobre insetos comestíveis e defende o consumo para o reforço das dietas humanas. Afinal, várias espécies são ricas em proteínas, vitaminas e aminoácidos.

Leite vegetal

No campo das plant based, uma das novas empresas é a Nude, especializada em lácteos à base de aveia e fundada pelo casal Alexander e Giovanna Appel. Frequentadores de cafeterias quando moravam em Berlim, na Alemanha, os dois experimentaram a novidade ao provar um cappuccino e enxergaram a possibilidade de criar um produto semelhante no Brasil, que só tinha acesso a importados.

Giovanna conta que há uma clara vantagem do leite vegetal em termos de saudabilidade. O leite de vaca tem muita gordura saturada e açúcar da lactose em sua composição. Segundo ela, até mesmo o “mito” da oferta de presença maior de cálcio na opção animal é compensado na versão de aveia, com a adição desse mineral feito de algas – que tem melhor absorção pelo organismo. O produto é 100% livre de alergênicos – ótima notícia para quem sofre de alguma intolerância – e não tem glúten.

Em relação ao paladar, a cofundadora da Nude diz que nunca houve a preocupação de imitar o gosto do leite animal. O casal estudou composições de enzimas para atingir um padrão de sabor, textura e aspecto do produto final que fosse agradável. “O consumidor está sempre um passo à frente, temos que antecipar a saudabilidade”, afirma.

A Nude tem parceria com um moinho que recebe a matéria-prima de 250 produtores de orgânicos e não orgânicos e tem a garantia de rastreabilidade da aveia, desde a escolha da semente até a colheita e o armazenamento nos silos. Sobre melhorar o acesso ao produto – os preços são mais altos do que o do leite de origem animal –, Giovanna está otimista com a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as bebidas vegetais. 

Empreendimentos como o da Nude têm atraído cada vez mais o interesse de investidores, em especial dos fundos de venture capital. A gestora de impacto Vox liderou uma rodada de R$ 25 milhões em investimento para a foodtech por enxergar nela o nível de propósito buscado pelos seus sócios. “Estávamos estudando a tese da substituição de proteína animal”, explica Marcos Olmos, sócio da Vox Capital.

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Quando se fala de alimentos do futuro, é difícil não pensar em produtos alternativos, especialmente aqueles que propõem a substituição de proteína animal por outras de origem vegetal, os chamados alimentos plant based. Essa é apenas a ponta mais conhecida de um segmento que tem recebido cada vez mais atenção do público consumidor e de investidores: as foodtechs, que unem tecnologia à cadeia de produção de alimentos.

O último relatório sobre o tema divulgado no início do ano pela plataforma de inovação Distrito apontou que existem no Brasil 337 foodtechs em operação, sendo 38% delas voltadas ao desenvolvimento e comercialização de algum produto – as demais estão direcionadas aos serviços. 

As dedicadas ao plant based representam 24,7% do total das startups de produtos. Na categoria se encaixam proteínas ou laticínios extraídos de vegetais, como lentilha, trigo, tofu, ervilha, aveia, sementes, entre outros. Metade dessas ofertas é baseada em produtos naturais como snacks, refeições frescas e ou congeladas, cafés, molhos, ovos, comida infantil ou voltadas ao mercado pet.

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A plant based é considerada pela Distrito como uma das subcategorias que fazem parte do grupo de “superfoods”. As outras são os produtos clean label (que trazem matérias-primas naturais, com redução ou eliminação de aditivos), alimentos e bebidas funcionais (que oferecem outros benefícios à saúde além da nutrição), suplementação alimentar (alternativas às vitaminas) e até alimentos à base de insetos.

Esta última tem entre seus representantes no Brasil a Hakkuna, que produz farinha e barrinhas de proteína com o processamento de grilos especialmente criados para esse fim. Pode parecer estranho para alguns, mas a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) tem um programa internacional de estudos sobre insetos comestíveis e defende o consumo para o reforço das dietas humanas. Afinal, várias espécies são ricas em proteínas, vitaminas e aminoácidos.

Leite vegetal

No campo das plant based, uma das novas empresas é a Nude, especializada em lácteos à base de aveia e fundada pelo casal Alexander e Giovanna Appel. Frequentadores de cafeterias quando moravam em Berlim, na Alemanha, os dois experimentaram a novidade ao provar um cappuccino e enxergaram a possibilidade de criar um produto semelhante no Brasil, que só tinha acesso a importados.

Giovanna conta que há uma clara vantagem do leite vegetal em termos de saudabilidade. O leite de vaca tem muita gordura saturada e açúcar da lactose em sua composição. Segundo ela, até mesmo o “mito” da oferta de presença maior de cálcio na opção animal é compensado na versão de aveia, com a adição desse mineral feito de algas – que tem melhor absorção pelo organismo. O produto é 100% livre de alergênicos – ótima notícia para quem sofre de alguma intolerância – e não tem glúten.

Em relação ao paladar, a cofundadora da Nude diz que nunca houve a preocupação de imitar o gosto do leite animal. O casal estudou composições de enzimas para atingir um padrão de sabor, textura e aspecto do produto final que fosse agradável. “O consumidor está sempre um passo à frente, temos que antecipar a saudabilidade”, afirma.

A Nude tem parceria com um moinho que recebe a matéria-prima de 250 produtores de orgânicos e não orgânicos e tem a garantia de rastreabilidade da aveia, desde a escolha da semente até a colheita e o armazenamento nos silos. Sobre melhorar o acesso ao produto – os preços são mais altos do que o do leite de origem animal –, Giovanna está otimista com a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as bebidas vegetais. 

Empreendimentos como o da Nude têm atraído cada vez mais o interesse de investidores, em especial dos fundos de venture capital. A gestora de impacto Vox liderou uma rodada de R$ 25 milhões em investimento para a foodtech por enxergar nela o nível de propósito buscado pelos seus sócios. “Estávamos estudando a tese da substituição de proteína animal”, explica Marcos Olmos, sócio da Vox Capital.

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