O chefe de gabinete na Secretaria Estadual da Educação, Fernando Padula Novaes, chamou de “jogo político” as declarações do secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita, sobre o fechamento de escolas para a reorganização escolar. Mais cedo, Chalita disse não 'contar' com escolas do Estado para creches, poiselas precisariam de adaptações para receber alunos pequenos, e que deixaria a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) “terminar o diálogo com sua rede”. “O secretário (Chalita) diz que não quer se meter na rede, mas depois dá palpite na reorganização”, disse Padula.
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De acordo com Padula, Estado e Prefeitura têm dialogado sobre o assunto, e a pasta passou as informações solicitadas pela entidade municipal. “Primeiro, a gente mandou um ofício perguntando se eles tinham interesse. Aí eles responderam que sim. Em seguida, pediram uma lista com os endereços, e nós mandamos. Depois, em 17 de novembro, a gente mandou esses dados de área e metragem, e sabemos que eles estão visitando esses prédios. Então, me estranha muito essa declaração que dá a impressão de que não querem, mas o Estado continua à disposição para a parceria e não vai entrar nesse jogo político”, disse ao Estado. “Acho que o secretário está um pouco amedrontado com a manifestação e querendo pegar carona no movimento político.”
Polícia. Sobre a presença de policiais em escolas, o chefe de gabinete disse que a gestão não trata do assunto como uma questão de polícia. “Um caso (de excesso), se teve, tem de ser investigado. E se o excesso é de ambos os lados. Nós não concordamos com polícia dentro da escola, não vamos tratar esse assunto com polícia. O discurso (dos manifestantes) é de diálogo, mas na prática é de radicalismo e intransigência.” Questionado sobre relatos e vídeos de truculência por parte de policiais divulgados por estudantes nas redes sociais, Padula apenas disse “manter o que tinha dito antes”.