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Joias que eram de Hebe Camargo, avaliadas em R$ 3 milhões, são furtadas em São Paulo

Conjunto de sete peças foi levado da casa da empresária Lilian Gonçalves, no Alto de Pinheiros; polícia recuperou uma gargantilha, dois brincos e um broche

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Foto do author José Maria Tomazela
Atualização:

Um conjunto de sete joias avaliadas em cerca de R$ 3 milhões que pertenceram à apresentadora de TV Hebe Camargo, morta em 2012, foi furtado da casa da empresária Lilian Gonçalves, no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Nesta terça-feira, 8, quatro joias foram recuperadas pela Polícia Civil, em poder de um comerciante do ramo. Segundo a polícia, elas foram furtadas por uma funcionária da casa da empresária.

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As peças haviam sido compradas do filho da apresentadora, Marcelo Camargo, pela empresária, que é filha do cantor Nelson Rodrigues, morto em 1998, e dona de casas noturnas na capital. Lilian deu conta do furto no último dia 3, um dia após ter usado algumas das joias em uma festa.

O caso passou a ser investigado pelo 4.º Distrito Policial, em Pinheiros. Além de Lilian e seu marido, apenas os funcionários do casal tiveram acesso ao interior da casa. Ao ser questionada, a empregada acabou confessando o furto, mas de apenas quatro das sete joias.

Joias de Hebe foram vendidas pelo filho da apresentadora à empresária Lilian Gonçalves Foto: JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO

Ela apontou também a pessoa para quem tinha vendido as peças. As quatro joias – uma gargantilha, dois brincos e um broche – foram encontradas com um comerciante da zona sul da capital.

Ele disse aos policiais que pagou R$ 25 mil pelas quatro joias e não soube informar sobre o paradeiro das demais. Já a suspeita, que trabalhava como ajudante de limpeza na casa da empresária, disse que cometeu o furto porque tem oito filhos e enfrentava grandes dificuldades financeiras.

A empresária Lilian Gonçalves disse ao Estadão que o número de joias furtadas de sua casa pode ser bem maior do que as sete peças informadas à polícia. “Na hora em que dei falta, eu só me lembrei das sete que estavam naquele local, dentro da caixinha. Eu tinha usado e tirado no fim da noite de sexta-feira. Foram mais peças, ela vinha roubando aos poucos. Todo dia levava uma ou duas peças pequenas”, disse.

Lilian disse que se surpreendeu pelo furto praticado pela diarista, que trabalhou durante dois meses em sua casa, pois ela tinha ficha limpa. “Ela tem oito filhos e tive a precaução de levantar a ficha dos oito. Mas, de repente, me deparo com uma profissional que tinha por trás dela um bando de receptadores.”

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A reportagem entrou em contato com a ex-diarista de Lilian, mas as ligações não foram atendidas.

A polícia não divulgou a identidade da suspeita, nem do comerciante de joias que está sendo investigado por receptação. Como não houve flagrante e a mulher colabora com as investigações, segundo a polícia, ela foi liberada para responder pelo crime de furto qualificado em liberdade.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que uma mulher, funcionária do local, foi indiciada por furto com a qualificadora de abuso de confiança. “Um homem foi identificado e sua participação no crime está sendo investigada”, informa a pasta.

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