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Ladrão morto a tiros. Era o próprio tesoureiro do banco

Por Agencia Estado
Atualização:

O tesoureiro da Caixa Econômica Federal (CEF) de Itaúna, na região centro-oeste de Minas, Márcio Carneiro da Costa, de 43 anos, foi morto a tiros na noite de ontem, quando estaria tentando assaltar a agência na qual trabalhava há cerca de 20 anos. De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 23h30. Ele foi baleado pelo vigia e companheiro de serviço, Charles Daniel Santos Monteiro, 38 anos. O vigia contou em seu depoimento à polícia que, como de costume, o tesoureiro ficou trabalhando até mais tarde para fechar o caixa. Em determinado momento, já no final da noite, segundo o vigia, Márcio pediu para ele buscasse um objeto em outro andar. A arma do segurança já havia sido guardada no cofre do banco. Quando voltou, Monteiro afirmou que encontrou um homem armado, vestido de preto e encapuzado, que anunciou um assalto. Ele disse que reagiu, lutou com o suposto assaltante, tomou-lhe a arma e disparou os tiros, sem saber que se tratava de seu colega de trabalho, que faleceu no local. Quando os policiais militares chegaram à agência para registrar a ocorrência, o capuz de Márcio foi retirado, revelando sua identidade. A gerência da CEF na cidade informou à Polícia Civil que todo a ação foi gravada pelo circuito interno de vídeo. A arma, o capuz e as roupas usadas pelo tesoureiro foram apreendidas. O vigia da agência foi autuado em flagrante e levado para a delegacia de Itaúna. Segundo o delegado Marco Antônio Noronha, ele irá responder a processo por homicídio doloso. Seus advogados pretendem alegar legítima defesa. As motivações que teriam levado o tesoureiro a cometer o assalto ainda são desconhecidas.

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