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Londres 2012: Canadense se prepara para competir em sua 10ª Olimpíada

Ian Millar, que participa dos Jogos desde Munique-1972, só tem uma medalha: uma prata em Pequim-2008.

Por BBC Brasil
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Aos 65 anos, o cavaleiro canadense Ian Millar se prepara para alcançar um feito inédito na história dos Jogos Olímpicos: Londres-2012 será sua 10ª participação olímpica, um recorde absoluto. Conhecido como "Capitão Canadá", Millar deve ultrapassar a marca do velejador austríaco Hubert Raudaschl, que disputou nove Jogos Olímpicos entre 1964 e 1996. "É muita emoção fazer isso pela décima vez", disse ele à imprensa canadense no início do mês. "Nunca havia planejado isso. O mais importante é a jornada, porque o destino é no mínimo incerto nesta vida." São 40 anos de carreira olímpica. Sua primeira competição olímpica foi em Munique-1972, e ele estaria participando neste ano de sua 11ª Olimpíada se o Canadá não tivesse boicotado os Jogos realizados em Moscou, em 1980. O veterano atleta só ganhou, porém, uma medalha olímpica: uma prata no salto de equipe nos Jogos de Pequim, em 2008. Já em Jogos Pan-Americanos o canadense acumula nove medalhas. Ele é o cavaleiro mais condecorado da história do hipismo canadense, e vai competir em equipe e em provas individuais. Brasileiros Entre os brasileiros, o recorde de mais Olimpíadas disputadas pertence ao iatista Torben Grael, com seis Jogos disputados. Em Londres-2012, porém, a marca será igualada pelo mesa-tenista Hugo Hoyama e pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa. Pessoa, que tem três medalhas olímpicas - ouro em Atenas-2004 e bronze em Sydney-2000 e Atlanta-1996 -, será o porta-bandeira da delegação brasileira em Londres. Em entrevista recente à BBC Brasil, Pessoa foi cauteloso nas chances de medalha nos Jogos de 2012. "Espero que tenhamos um bom desempenho. Acho que a equipe tem um bom potencial, mas vai depender um pouco da sorte do dia", afirma o cavaleiro. Hoyama, por sua vez, não tem medalhas olímpicas, mas é o segundo atleta brasileiro com mais medalhas em Jogos Pan-Americanos, com dez condecorações. As chances de medalha para o Brasil na modalidade em Londres são poucas, por causa do desafio de enfrentar as equipes asiáticas e europeias, disse Hoyama em um chat promovido pela BBC Brasil. "As chances são remotas, falando com os pés no chão, mas claro que todos vamos preparados e confiantes para enfrentar de igual para igual qualquer adversário, pois foi assim que eu pelo menos consegui as vitórias contra jogadores que foram campeões mundiais, olímpicos", afirmou, respondendo a perguntas de leitores. Depois dos Jogos em Londres, Hoyama disse que pretende se dedicar à sua Fundação e a projetos para levar o ensino do tênis de mesa a escolas da rede pública. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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