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Motoristas de ônibus devem parar em SP

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar das tentativas de conciliação da Secretaria Municipal de Transportes, até às 21h de hoje o Sindicato dos Condutores mantinha a greve por tempo indeterminado marcada para começar a zero hora de amanhã. Cerca de 9.600 ônibus da capital devem ficar nas garagens, prejudicando 3,6 milhões de passageiros. Em uma plenária, às 20h de hoje, os motoristas e cobradores de ônibus se reuniram para definir detalhes da paralisação. "Não acreditamos que haja condições de diálogo com o Transurb (sindicato das empresas). A proposta do Zarattini (secretário municipal dos Transportes) e dos patrões é muito ruim e estamos em greve", afirmou o assessor da presidência do sindicato, Renato Souza de Oliveira. Os trabalhadores reivindicam aumento de 8% nos salários, já concedido anteriormente pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Rodízio Hoje, faixas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), penduradas nas pontes das Marginais do Tietê e de Pinheiros, alertavam os motoristas para a possibilidade de greve e pediam que evitassem circular nos horários de pico para não causar transtornos maiores ao trânsito. A Prefeitura anunciou que, em caso de greve, será suspenso o rodízio de automóveis para as placas de final 1 e 2. As faixas exclusivas de ônibus devem ser liberadas. A Secretaria de Transportes ainda deve anunciar a liberação de táxis, peruas não-regulamentadas e ônibus de fretamento para transportar passageiros, cobrando R$ 1,40. Além disso, os ônibus intermunicipais estão autorizados a ampliar trajetos até a região central. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) montou um esquema especial de circulação de trens. De acordo com a Assessoria de Imprensa, o horário de pico das seis linhas mantidas pela companhia será estendido. O esquema não tem horário para terminar e dependerá do fluxo extra de passageiros.

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