Novos deslizamentos de terra e desabamentos em SP

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A capital paulista e o município de Mauá voltam a sofrer com mais deslizamentos de terra e desabamentos de moradias por causa das chuvas que não cessam na região metropolitana de São Paulo. Não houve registro de feridos até o momento, mas várias pessoas perderam tudo o que tinham e tiveram de se abrigar em casas de parentes e amigos. Uma das regiões mais atingidas na capital foi a zona Sul, principalmente bairros próximos ao Campo Limpo. Três barracos ficaram destruídos na Rua Hernesto Farrari, no Alto do Riviera. No Jardim Santo Antônio, mesma região, uma casa construída ao lado de um barranco desabou devido à infiltração de água no solo. Na Rua Cristóvão da Rocha, bairro da Capela do Socorro, a Defesa Civil Municipal registrou outro caso de deslizamento. Outra residência veio abaixo na Rua Pastoral, no Jardim Remberg. Em todos estes casos, os moradores tiveram tempo de deixar as casas. Já na zona oeste da capital paulista, um deslizamento ameaçou diversos barracos da Favela Vila Nova Jaguaré. A terra não chegou a atingir as construções, mas a Defesa Civil decretou estado de alerta em toda a área da favela. O município de Mauá, no grande ABC, voltou a ser castigado por novos deslizamentos. Dois barracos foram completamente cobertos pela terra que desceu do morro de uma favela situada próximo à Avenida Barão de Mauá. Também em Mauá, um deslizamento destruiu barracos no Morro do Macuco, área considerada crítica pelo Corpo de Bombeiros. Nestes caso, as famílias também conseguiram escapar a tempo. Na última madrugada, oito pessoas morreras sendo sete de uma mesma família, e outras seis ficaram feridas em quedas de residências construídas em barrancos nos municípios de Mauá e Taboão da Serra. O número de mortos no Estado durante a Operação Verão deste ano já ultrapassou o de 2002. De 1º de dezembro até ontem, foram registradas 17 mortes, ante as 14 ocorridas em toda a operação anterior, que durou de 1º de dezembro de 2001 a 31 de março de 2002. Ainda segundo dados da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, até agora, 31 pessoas ficaram feridas, e 1.238, desabrigadas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.