A Polícia Civil de Umuarama, a 560 quilômetros de Curitiba, no noroeste do Paraná, investiga a morte do policial militar Jefferson Iozwiah Stackim, de 25 anos, ocorrida no sábado à noite, e a do acusado de tê-lo matado, o mototaxista Valcir dos Santos Oliveira, de 35 anos. Ele foi encontrado morto, na madrugada desta segunda-feira, 10, dentro da cela que ocupava na delegacia da cidade. "Vamos apurar todas as situações", afirmou o delegado da 7ª Subdivisão Policial, Fernando Martins. Ele aguarda os laudos do Instituto Médico Legal (IML). Segundo o delegado, Stackim foi atender a um chamado em razão de uma briga em um bar da cidade e encontrou Oliveira bastante alterado, aparentando estar sob influência de droga. O mototaxista foi colocado sem algemas no camburão para ser levado a um hospital psiquiátrico. Mas, quando a porta foi aberta, Oliveira apoderou-se da arma do policial, que estava na cintura, e acertou-lhe um tiro no peito. Stackim ainda foi levado para o hospital, mas não resistiu. Com um ano e meio na corporação, ele foi sepultado domingo em Irati, no sul do Paraná. O delegado disse que Oliveira tentou fugir, mas foi preso por populares e pela Guarda Municipal. Depois de autuado em flagrante por homicídio qualificado, ele foi levado ao hospital para receber medicação. Logo depois foi liberado, com o laudo descrevendo que possuía algumas lesões e estava agressivo e confuso. Segundo o delegado, a informação do hospital era de que ele se manteria calmo por cerca de dois dias. No entanto, na madrugada desta segunda, os presos chamaram o plantonista dizendo que Oliveira aparentava estar morto. Levado para o hospital, a morte foi confirmada. "Ele tinha alguns hematomas, o inquérito policial vai verificar se foram feitos no momento da prisão ou se são anteriores", disse Martins. Exames toxicológicos também serão feitos em Curitiba.