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Rubinho ficou a um passo da McLaren

No dia em que anunciou ida para a Williams, piloto revelou negociação

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Conforme muita gente já sabia, a equipe Williams confirmou, ontem, a sua dupla de pilotos para 2010: Rubens Barrichello e o alemão Nico Hulkenberg, campeão da GP2 e seu piloto de testes. No anúncio, Rubinho disse que poderia ter ido para a McLaren. "Eles me procuraram nos dias do GP do Brasil, mas havia assinado com a Williams logo depois da corrida de Monza." Em várias oportunidades Frank Williams e seu sócio, Patrick Head, conversaram com Rubinho. A primeira vez foi logo depois do acidente fatal de Ayton Senna, em 1994. Mas o contrato com a Jordan o impediu de aceitar o convite. "A hora ideal é agora", falou Rubinho. "Nunca me senti tão bem preparado. A Williams já demonstrou saber vencer e confio neles." Logo depois do GP da Itália, dia 13 de setembro, Rubinho foi com seu advogado para Grove, na Inglaterra, sede da Williams, a fim de definir seu futuro. "Frank Williams, Patrick Head e o diretor-técnico, Sam Michael, me fizeram as mais distintas perguntas. E tive a impressão de que eles se impressionaram com a maneira como eu propunha as soluções", disse Rubinho. "Eles me disseram que é um piloto como eu que eles precisam." O que o manteve na F-1 depois de 17 anos e tornar-se o piloto com maior número de participações foi, segundo Rubinho, sua inesgotável empolgação. Frank Williams lembrou o caso: "Rubens dispensa apresentações. É talentoso, apaixonado pelo que faz e lutou para ser campeão este ano." Sobre sua perspectiva, o piloto falou: "O motor da Williams (Toyota) não estava no nível dos melhores e mesmo assim em várias corridas foram muito bem. Portanto, a base do carro é boa." A Williams vai correr com motor Cosworth, como as estreantes Campos, Manor, Lotus e US F1. ADEUSA Bridgestone anunciou ontem que deixará a Fórmula 1 no fim do próximo Mundial. Bernie Ecclestone, promotor do campeonato, é contra a competição entre dois fornecedores de pneus por elevar muito o custo das equipes.

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