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Surfista catarinense é baleado na Praia da Guarda do Embaú

Ricardo dos Santos foi alvejado três vezes após discussão; um suspeito foi detido e outro, menor de idade, apreendido pela polícia

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Por Tomás Petersen
Atualização:

Atualizado às 14h30 FLORIANÓPOLIS - O surfista profissional Ricardo dos Santos, de 24 anos, conhecido como Ricardinho, está internado em estado grave no Hospital Regional de São José, em Santa Catarina. Na manhã desta segunda-feira, 19, ele foi alvejado por três tiros após uma discussão na Praia da Guarda do Embaú, em Palhoça. Segundo informações da Polícia Militar, um dos suspeitos do crime foi preso e outro, um adolescente de 17 anos, apreendido. Ricardinho foi atendido pelo Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros. A equipe do helicóptero Arcanjo foi acionada perto das 9h da manhã e voou de Florianópolis até a Guarda do Embaú. Chegando ao local, estabilizaram o surfista e levaram ao hospital. Ricardinho iniciou cirurgia por volta das 12h30 desta segunda-feira. O atleta foi atingido por tiros na altura do abdome e do intestino. O estado de saúde é grave.

Atleta foi atingido três vezes entre o abdome e o tórax; seu estado de saúde é grave Foto: Ricardo dos Santos (@ricardosantos90)/Instagram/Reprodução

O amigo Bruno Zanin, de 22 anos, natural de Florianópolis, foi acordado às 9h com uma ligação e desde então acompanha o estado de saúde de Ricardinho no hospital. Segundo ele, um dos tiros atingiu o intestino, um dos rins e o baço. Zanin esclarece que o motivo da tentativa de homicídio foi uma discussão. Ricardinho estava na casa do avô ajudando em uma obra de um encanamento quando um carro estacionou na frente, atrapalhando os trabalhos. Ao pedir que os dois ocupantes se retirassem, houve discussão verbal seguida dos tiros. "Não foi nada relacionado ao surfe. O avô do Ricardinho viu tudo, mas estamos evitando dar mais detalhes para não atrapalhar nas investigações", disse o amigo. Segundo o setor de comunicação da Polícia Militar, o maior de idade suspeito do crime é policial militar lotado em Joinville. A tenente-coronel Claudete Lehmkul não divulgou o nome dele, mas afirmou que responderá ao crime judicialmente e também a um inquérito militar. O irmão do policial foi apreendido.

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