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Alunos de uma Etec (Escola Técnica Estadual) de Franco da Rocha, na Grande SP, apostaram na educação inclusiva para fazer o trabalho de conclusão de curso e criaram um aplicativo que reúne jogos voltados ao desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down. Batizado de 'PlayDown', o game garantiu aos estudantes o prêmio de melhor projeto de inclusão na edição 2015 da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps). E já está inscrito na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).
Recém-formados no curso técnico de Informática da Etec Doutor Emílio Hernandez Aguilar, Lucas Castro, Gabriel Ortega e Gustavo Santos - coordenados pela professora Débora Vicente - pesquisaram durante um ano o mercado de games, conversaram com especialistas da área médica, em hospitais e instituições, para equilibrar brincadeira e aprendizado.

O trabalho considerou detalhes específicos que são fundamentais para o pleno desenvolvimento de pessoas com Síndrome de Down, como paciência, coordenação motora e memória. "O PlayDown auxilia na memorização, raciocínio lógico, coordenação motora e autodomínio, por meio de sons, formas, cores, números, animais e letras", diz a professora Débora.
A versão para smartphomes com Android já está disponível. O aplicativo reúne dez games com desafios de diferentes níveis. O jogador pode procurar aminais escondidas pelo cenário, aprender números, letras e formas geométricas. Em todas as fases, uma personagem que revela qual a missão. Embora tenha sido elaborado para crianças com Síndrome de Down, pode ser usado na educação de todas as crianças, com ou sem deficiência intelectual.
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