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Morre aos 95 anos o fotógrafo americano Elliott Erwitt

Ele fotografou celebridades como Marilyn Monroe, Jackie Kennedy, o general francês De Gaulle e o líder guerrilheiro Che Guevara. Suas fotos de cães também se tornaram famosas

Por AFP

AFP - O fotógrafo americano Elliott Erwitt, famoso por suas imagens divertidas de cães e seus donos, assim como por fotos memoráveis de celebridades, morreu aos 95 anos, anunciou a agência Magnum nesta quinta-feira (30).

O fotógrafo Elliott Erwitt posa ao lado de suas fotos em registro feito no ano de 2010 Foto: Miguel Medina/AFP

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“Morreu tranquilamente em casa, cercado de sua família”, anunciou na rede X (antigo Twitter) a famosa agência fotográfica fundada em 1947.

Segundo o jornal New York Times, Erwitt morreu na quarta-feira, 29 de novembro, em sua casa em Manhattan, Nova York.

“Suas imagens nos ajudaram a entender quem somos como sociedade e como seres humanos, e inspiraram gerações de fotógrafos, apesar das mudanças nas tendências e na indústria”, disse a presidente da Magnum, Cristina de Middel.

Elliott Erwitt era conhecido por sua capacidade de capturar momentos únicos em suas fotografias, desde grandes instantes históricos como o momento de tensão entre os líderes soviético e americano Nikita Khrushchev e Richard Nixon em 1959, até outros poucos convencionais como seus retratos de cães e humanos colocados no mesmo nível.

“Ele acreditava firmemente que a fotografia deveria falar mais aos sentidos e às emoções do que ao intelecto”, destacou a agência Magnum.

Nascido em 26 de julho de 1928 em Paris, na França, de pais russos, Elliott Erwitt cresceu em Milão, na Itália, antes de emigrar aos Estados Unidos em 1939 com sua família.

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Fotógrafo norte-americano Elliott Erwitt observava a vida urbana com humor Foto: Elliott Erwitt/Galeria do Sesi

Depois de dez anos em Nova York, mudou-se para Los Angeles, dedicou-se à fotografia e trabalhou em um laboratório especializado em retratos de celebridades.

Até se encontrar com o lendário fotógrafo Robert Capa (1913-1954), que o patrocinou para entrar no templo do fotojornalismo, a agência Magnum.

Paralelamente à sua carreira como fotógrafo, que o levou a captar imagens de Marilyn Monroe, Jackie Kennedy, do general francês De Gaulle e de Che Guevara, Erwitt também dirigiu vários documentários e publicou mais de 20 livros.

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