Polícia italiana acha obra de Klimt dentro de galeria na qual ela foi roubada

Quadro sumiu há 22 anos; autoridades acreditam que pintura é a mesma que teria sido furtada em 1997

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Por Reuters
Atualização:

ROMA - Uma pintura do artista austríaco Gustav Klimtque foi roubada em 1997, há 22 anos, pode ter sido descoberta escondida atrás de uma parede da galeria italiana na qual ela teria sido furtada, disseram autoridades nesta quarta-feira, 11.

Quadro pode ser o retrato pintado por Gustav Klimt, que foi roubadoem 1997 Foto: Italian Police via AP

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Funcionários descobriram a obra Retrato de uma Dama, que traz a pintura de uma jovem finalizada em 1917, enquanto limpavam a erva daninha do muro exterior da galeria Ricci Oddi, na cidade de Piacenza, no norte da Itália. Sem imaginar, eles se depararam com um pequeno alçapão. A obra de arte estava em um saco plástico de lixo dentro do seu interior.

“Isto é incrível”, disse Jonathan Papamarengh, chefe do departamento de cultura do conselho municipal de Piacenza, à rádio Capital. A polícia se encarregou do achado, e agora especialistas o analisarão para comprovar sua autenticidade.

A pintura desapareceu em fevereiro de 1997. À época, a polícia disse acreditar que ladrões usaram uma linha de pesca para fisgar a obra de arte da parede e erguê-la através de uma claraboia aberta até o teto da galeria, onde a moldura foi descartada.

Segundo informações, a polícia trabalha com a possibilidade da obra ter sido furtada, porém, deixada ali por um dos ladrões para ser resgatada mais tarde.

Uma falsificação habilidosa da pintura, embrulhada e enviada a um policial, foi apreendida pelas autoridades um mês depois, aumentando o mistério.

Quadro foi achado dentro de um saco de lixo, em um vão da parede da galeria Foto: Italian Police via AP

Papamarengh comentou ser difícil acreditar que o original esteve escondido na parede da galeria desde seu desaparecimento, dizendo que o edifício foi revistado cuidadosamente após o roubo.

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“A condição da pintura é excelente. Parece estranho acreditar que ficou encostada em uma parede, perto do chão e da vegetação, durante 22 anos”, acrescentou.

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