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Cannes: Astro de 'Round 6' estreia na direção e filme sobre imperatriz Sissi é exibido

De Lee Jung-jae, 'Hunt' é um filme de espionagem; 'Corsage' lança um olhar feminista e crepuscular para a imperatriz que entrou em depressão perto dos 40 anos

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Por Redação
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O ator sul-coreano Lee Jung-jae, estrela da série Round 6, apresentou no Festival de Cinema de Cannes seu primeiro trabalho como diretor, o filme sobre espionagem Hunt.

O ator, que interpreta um dos personagens principais, situa sua trama nos anos 1980 em uma Coreia do Sul que teme a invasão do Norte.

Lee Jung-jae, astro de 'Round 6', apresenta 'Hunt', sua estreia na direção, em Cannes Foto: Joel Ryan/Invision/AP

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O intérprete e agora diretor, de 49 anos, dá vida ao chefe do serviço de inteligência externa sul-coreano, oposição ao seu homólogo do interior, em uma intensa busca por um espião sul-coreano.

Os dois heróis e suas equipes se enfrentam em combates com armas de fogo e as cenas de ação são um destaque do filme.

Com um orçamento significativo, este longa-metragem tem momentos que podem lembrar a saga de James Bond, com uma trama que passa por Washington, Seul e Bangkok.

Após este filme, apresentado fora de competição, a Coreia do Sul volta aos holofotes com Decision to Leave do cineasta Park Chan-wook, autor de Old Boy, e Broker, do diretor japonês Hirokazu Kore-eda, filmado em Coreia do Sul.

Para esta ocasião, o diretor trabalhou com figuras de destaque de seu país: Song Kang-ho, protagonista de Parasita (Palma de Oro de 2019) e a estrela de K-Pop, IU (cujo verdadeiro nome é Lee Ji-eun).

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Imperatriz Sissi em Cannes

A imperatriz Sissi, que não tinha permissão para se expressar livremente, foi "vítima de sua imagem", como os usuários do Instagram são agora, disse em em entrevista à AFP atriz Vicky Krieps, que interpreta a soberana austríaca em Corsage, apresentado nesta sexta-feira em Cannes.

Vicky Krieps, que interpreta Siss em 'Corsage', durante o Festival de Cannes Foto: Guillaume Horcajuelo/EFE

"As fotos no Instagram nos tornam cada vez mais vítimas de nossa imagem, como também aconteceu com Sissi, declarou a atriz luxemburguesa, que se coloca no lugar da esposa de Franz Joseph I nesta nova versão, feminista e crepuscular, sobre a vida da imperatriz.

Quinze anos depois de Maria Antoinetta, vestida de tênis na versão de Sofia Coppola, agora é a vez do mito de Sissi, que já foi vivida nos cinemas por Romy Schneider, passar por uma revisão.

Marie Kreutzer, diretora de 'Corsage', que foi apresentado em Cannes e revisita a história da imperatriz Sissi Foto: Guillaume Horcajuelo/EFE

A partir de uma ideia de Vicky Krieps, a austríaca Marie Kreutzer conta a história da imperatriz da Áustria, que era restringida a apenas sorrir e falar pouco, e que se aproxima da depressão quando chega aos 40 anos.

O filme busca encontrar seu lugar em nossa época, principalmente nas redes sociais. "Em todas as funções que temos, em todos os setores profissionais, a beleza tem um papel e não é nada bom!", lamenta a atriz, que protagonizou Trama Fantasma.

Veja fotos do Festival de Cannes 2022

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