O mercado financeiro presta atenção para sentir para qual lado vai a governança da Petrobrás. O general Joaquim Silva e Luna terá que escolher, entre os atuais diretores executivos, quem comandará a Petrobrás até que seu nome seja ratificado. A Assembleia Geral Extraordinária foi convocada no último dia 23, mas não tem data definida. E pela lei das SA, isso tem que ser feito 30 dias antes da reunião.
Os mandatos do presidente e diretoria acabam dia 20.
Me dê motivos
Duas surpresas desta semana no conselho da Petrobrás: o voto de Marcelo Mesquita, conselheiro independente, se posicionando a favor da troca de comando na estatal. E o voto contra, de João Cox, conselheiro escolhido pelo governo.
Coisa da direita...
A impetuosidade de Bolsonaro em tirar Castello Branco da Petrobrás tem paralelo na história das estatais.
Também por se sentir desrespeitado por Roger Agnelli, Lula o tirou da presidência da empresa que, como a Petrobrás hoje, ia muitíssimo bem obrigado.
...e da esquerda
Bom, ao menos nesse caso, Lula não se sentiu tentado a monitorar preço dos metais.
Na espera
A Petrobrás aguarda resposta do Ministério de Minas e Energia sobre a acusação feita por Bolsonaro: de que havia "muita coisa errada" na estatal.