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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Padaria vegana no centro de SP tem equipe só de mulheres

Dia Mundial do Veganismo: conheça a Hera Veggie, padaria com produtos de fermentação natural sem nenhum tipo de derivado animal

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Por Direto da Fonte
Atualização:

O local também busca ser espaço confortável para o público LGBT. Foto: Alex Silva. Estadão

Totalmente vegana, comandada por mulheres e voltada à defesa de causas LGBT. Assim é a padaria Hera Veggie, negócio tocado pelas sócias Célia Regina Mondoni Vieira, a Celinha, e Michele Leite. Fundado no bairro da Consolação em 2019, após Celinha começar a assar pães em casa, o espaço serve produtos de fermentação natural sem nenhum tipo de derivado animal e também tem como um dos carros-chefe o rolinho de canela.

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"Não é cinnamon roll, aqui a gente faz questão do nome em português", explica Celinha, que é vegana desde 2013. Além dela e de Michele, a Hera Veggie tem mais duas funcionárias, que formam um time 100% feminino. "Sempre senti que, em geral, existe uma maior confiabilidade tanto dos clientes quanto dos fornecedores com homens e funcionários homens, sabe? Ainda vivemos em uma sociedade bem machista. Nós tentamos, em grande parte, trabalhar também com a maioria dos fornecedores mulheres", conta Celinha.

O entrosamento do time faz, segundo a padeira, com que o ato de fazer os pães e doces vire quase uma sessão de terapia. "A gente fica conversando sobre tudo. Ouvimos, cantamos Pablo Vittar e damos risada", conta.

Outra preocupação do time é fazer com que a padaria seja um espaço de acolhimento para a população LGBT. "Não temos medo de defender as causas nas quais acreditamos. Temos que usar nossos privilégios para fazer algo de bom", diz ela. Celia conta que já teve que pedir para que um cliente se retirasse do estabelecimento após falas preconceituosas. "Muita gente gosta de vir aqui por ser um local discreto, confortável. Então não posso deixar que esse tipo de coisa aconteça". /MARCELA PAES.

Dóris Monteiro é celebrada na Mostra

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A cantora e atriz Dóris Monteiro, 88 anos, recebeu no último sábado o Troféu Leon Cakoff da 46ª Mostra Internacional de Cinema. A homenagem aconteceu na Cinemateca Brasileira, antes da exibição de Agulha no Palheiro, filme de 1953, dirigido por Alex Vianny e restaurado pela Cinemateca. O filme não foi a estreia dela no cinema. Um ano antes, Dóris havia participado cantando na comédia musical Com o Diabo no Corpo, dirigida pelo espanhol Mário del Rio, na companhia de Ângela Maria e outros nomes do rádio.

BLOCO DE NOTAS

NA FICÇÃO. O primeiro livro de ficção de Mabê Bonafé será publicado em 2023 pela HarperCollins, e será um suspense. Mabê dá voz aos podcasts Modus Operandi e Caso Bizarro, que falam sobre true crime e casos sobrenaturais.

NA CIÊNCIA. A presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), Natalia Pasternak, foi a vencedora do Prêmio Robert P. Balles de Pensamento Crítico de 2021, conferido anualmente pelo Comitê para Investigação Cética (CSI, na sigla em inglês) a pessoas que se destacaram pela criação de conteúdos em defesa da ciência, análise lógica e ceticismo.

NA SAÚDE. O 3º Summit Internacional Americas acontece no próximo dia 4 em formato digital. O evento vai debater novas tecnologias na medicina.

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