Marcas de luxo como Versace, Coach e Givenchy se desculparam por terem feito supostas afrontas à soberania nacional da China com camisetas apontando Hong Kong e Taiwan como países separados.
A Versace foi criticada no domingo por uma camiseta que apontava Hong Kong e Macau - ambas cidades semi-autônomas na China - como países independentes.
Hong Kong se tornou um tema particularmente sensível na China já que está há meses sendo protagonista de protestos pró-democracia.
Na segunda-feira, 12, imagens de uma camiseta da Coach de 2018 que dizia que Taiwan - uma ilha democrática com leis próprias que Pequim reinvidica como seu território - e Hong Kong não eram parte da China também provocou reações online.
A Givenchy também foi exposta por um motivo semelhante: uma camiseta preta que listava Taiwan e Hong Kong separados de outras cidades chinesas.
As três companhias tentaram minimizar o dano sobre os erros que custaram embaixadores das marcas na China.
A Coach disse num comunicado que as roupas com as "sérias imprecisões" foram retiradas do catálogo, acrescentando que estava "plenamente consciente da gravidade desse e erro e lamenta profundamenta".
A Versace também se retratou. "Amamos a China e resolutamente respeitamos a soberania nacional da China", disse a marca italiana pelo Twitter e pelo Weibo, a rede social chinesa.
O pedido de desculpas da Givenchy também ressaltou o respeito pela soberania, e disse que a marca "resolutamente apoia a 'Política de Uma China'".
O episódio fez com que modelos, atores, atrizes e cantores parceiros das marcas na China comunicassem seu desligamento das parcerias. Usuários nas redes sociais também criticaram as marcas.