E foi do salgadinho DORITOS, fã de uma polêmica.
Não bastava um jogo sem nenhum passe para touchdown, em que as duas defesas em interceptações, fumbles e sacks dominaram a partida.
Os ataques do Denver e de Colorado nada fizeram.
Jogo amarrado, tenso, em que ninguém queria arriscar e teve até bola na trave [coisa rara].
O melhor quaterback da temporada, Cam Newton, do Panthers, foi infernizado em blitz atrás de blitz. E se assustou.
No jogo em que o melhor em campo foi o sensacional "zagueiro" Von Miller.
Sem contar a lenda viva, o gênio veterano baleado Payton Manning, de 39 anos, o mais velho quaterback a ganhar um Super Bowl, do Broncos, sem forças nos braços, mandando a bola de lado ou com passes curtos.
Sem contar o show no intervalo branco demais da banda Coldplay que, no ano da polêmica do Oscar sem negros, na última hora ganhou reforço de Bruno Mars e Beyoncé (de novo), num showzinho tão chato, tristinho, que o humorista Paulo Bonfá tuitou: "Tá nível abertura da Copa, não"
Fora o patriotismo over na abertura e Lady Gaga.
Foi o comercial Ultrasound - Doritos Super Bowl 50, criado por Peter Carstairs, da Perth, Austrália, que venceu a categoria O mau gosto de todos os tempos.
E foi repelido nas redes sociais.
Comercial nonsense em que uma mãe faz um exame de ultrassom, enquanto o marido desinteressado come Doritos e...
Veja você:
https://www.youtube.com/watch?v=ko7GuDOv4BM.
Valeu a homenagem incrível a 50 jogadores presentes nos 50 Super Bowls, que juntou Montana, Jerry Rice [o maior recordista de todos os tempos], Steve Young [lendas do meu 49ers] com Tom Brady, o maior de todos, de óculos escuros [vaiado pelos rivais torcedores do Denver], Eli, irmão de Payton, Aaron, até Russel Wilson, num terno fashion todo rasgado.
Valeu a raça da incrível defesa dos Broncos.
Ano que vem tem outro.