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"Modernidade" busca inspiração na Broadway

Trata-se de um musical tipo versão brasileira dos musicais da Broadway que estréia no Via Funchal no dia 24 de maio, com apoio de uma gravadora e de uma emissora de tevê

Por Agencia Estado
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Modernidade é um espetáculo inovador que estréia no dia 24 de maio, no Via Funchal. Une dramaturgia, canto e dança sobre um texto nacional, transformando seus intérpretes não em simples atores, mas em performers. Por contar com o respaldo de uma gravadora (Som Livre) e de uma emissora de televisão (Globo) o musical não será consumido apenas por um público seleto. "Com a possibilidade de as músicas serem ouvidas em CD ou durante a novela Estrela Guia (com a música Por um Triz), o trabalho terá mais repercussão e poderá ser apreciado tanto no teatro como em programas populares como, por exemplo, o Domingão do Faustão", comenta o diretor Rodrigo Pitta, principal idealizador do projeto. Ele buscou inspiração nos principais musicais em cartaz na Broadway. Comanda um grupo de 17 performers, que ensaia diariamente em uma academia em São Paulo, durante cinco horas. Nos finais de semana, a busca pela perfeição continua no galpão de uma fazenda, São Francisco das Montanhas, localizada próxima a Jundiaí. Lá, os ensaios chegam a durar 12 horas a cada dia. "É um momento muito especial, pois contamos com a tranqüilidade do lugar, o que nos permite mergulhar totalmente no projeto." O espaço foi cedido pela proprietária, Hanna Traldi, que se interessou pelo trabalho de Rodrigo Pitta ao assistir, no ano passado, ao Cazas de Cazuza, musical que amarra composições do músico. Ao final da temporada, que acumulou sucesso no Rio e em São Paulo, Pitta estava indeciso sobre em qual projeto investiria. Veio-lhe à mente uma conversa que manteve com João Araújo, presidente da gravadora Som Livre, depois de uma apresentação do Cazas, quando surgiu a idéia de o performer Lulo, que interpretou o personagem Deco no musical, gravar um CD. Pitta, ao lado do inseparável parceiro Daniel Ribeiro, começou a criar poesias que, depois de musicadas, seriam cantadas pelo performer. Ao mesmo tempo, o diretor recebia um valioso presente de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza: Modernidade, uma poesia inédita do compositor, escrita em 1993. "Imediatamente, Daniel e eu compomos a melodia e a cantamos, por telefone, para Lucinha, que aprovou." O projeto Modernidade começava a tomar forma.

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