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Apple Music ultrapassa Spotify e chega a 100 milhões de músicas na plataforma

O serviço atingiu marco na segunda-feira, 3, em comparação com as 82 milhões de faixas e podcasts do seu maior concorrente

Por Mark Kennedy
Atualização:

AP - Na última segunda-feira, 3, a Apple Music atingiu um grande marco, oferecendo a impressionante quantidade de 100 milhões de músicas no serviço de streaming. Todos os dias, 20 mil cantores e compositores lançam músicas no serviço.

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“É um número gigante, gigante”, disse Rachel Newman, chefe global de conteúdo da Apple, à AP. “Mais do que nunca na história da música, hoje é fácil criar, gravar e lançar música, e nós achamos tudo isso incrível”.

A Apple Music diz que o marco a consolida como o maior catálogo de músicas do mundo, mais do que os 80 milhões de músicas do YouTube Music, os 82 milhões de faixas e podcasts do Spotify e as 90 milhões de músicas do Amazon Music.

Embora não se saiba qual música levou a Apple Music a bater a marca, há uma boa chance de que ela não seja originária dos Estados Unidos, nem mesmo cantada em inglês, pois o serviço vê cada vez mais músicas chegando de todo o mundo.

Logo da Apple sobre a entrada da loja da empresa em Manhattan.  Foto: Mike Segar/REUTERS

Diversidade

Quando o iTunes foi lançado, o serviço tinha música em 200 idiomas e dialetos, com metade do conteúdo em inglês. Agora, 40% das ofertas da Apple Music são em inglês e o número de idiomas e dialetos chega a 350. As principais paradas da plataforma - que já estiveram sob domínio de Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Austrália - agora são preenchidas por músicas do Japão, Colômbia, Gana, Nigéria e Coreia do Sul.

O marco veio se aproximando rapidamente à medida que o mundo ficou mais digitalizado. O número de músicas na Apple Music dobrou nos últimos quatro anos (eram 50 milhões em 2018), com a pandemia acelerando o processo por causa das pessoas isoladas em casa procurando saídas criativas.

A Apple Inc. iniciou o iTunes em 2003, com 200 mil músicas alimentando seus iPods, e lançou a Apple Music há sete anos - agora para iPhones - com assinantes em 167 países e regiões. Lançado tardiamente em comparação com seus concorrentes, o serviço parece querer correr atrás do tempo perdido investindo em um catálogo mais robusto, além de fazer investimentos na qualidade de seu conteúdo, oferecendo tecnologia Dolby Atmos em suas músicas.

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A empresa também diz que seus clientes não estão apenas ouvindo o que há de novo: também estão explorando catálogos de artistas antigos. Em 2015, quando a Apple Music foi lançada, as 1 mil músicas mais tocadas representavam 20% das reproduções. Agora elas representam 10%. A data média de lançamento da música é 7 de março de 2017, um número puxado para o passado por ouvintes voltando no tempo.

O serviço de streaming de música está comemorando a marca com o lançamento na segunda-feira uma nova série chamada Apple Music Today. A equipe editorial do streamer conta a história por trás de uma música nova ou antiga - agora com 100 milhões de faixas para escolher.

“Acreditamos que é uma oportunidade para ajudarmos todos os nossos assinantes a se conectarem a músicas que eles podem ter esquecido ou não conhecer”, disse Newman. “E, também importante, encontrar uma nova plataforma para contar histórias. Acreditamos que essa é uma das coisas que estamos fazendo para preservar a arte na música”. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

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