Astros da música exigem autorização para uso de composições em campanhas eleitorais

Mick Jagger, Sheryl Crow, Michael Stipe e Steven Tyler assinaram uma carta solicitando aos políticos que peçam permissão antes de usarem suas músicas

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Por Redação
Atualização:
O cantorMick Jagger, vocalista dos Rolling Stones Foto: Alberto Pizzoli / AFP

Celebridades como Mick Jagger, Sheryl Crow e Steven Tyler assinaram uma carta solicitando aos políticos que peçam permissão antes de usarem suas músicas em atos de campanhas.

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O uso de músicas em eventos políticos foi bastante discutido nas eleições de 2016 e, este ano volta à pauta, devido à rejeição de vários artistas ao presidente Donald Trump. 

Estão ainda entre os signatários da carta, segundo a revista Rolling Stone, Michael Stipe (do REM), Regina Spektor, Lionel Richie e Elvis Costello, bem como as bandas Blondie, Green Day e Pearl Jam. A iniciativa foi realizada em parceria com a associação sindical Artist Rights Alliance.

A cantora Sheryl Crow Foto: Caitlin Ochs/ Reuters

"Nenhum artista deve ser obrigado a comprometer seus valores ou a se associar a políticos que não respeitam ou apoiam", disse a organização de defesa dos direitos de artistas musicais no Twitter nesta terça-feira, 28.

No mês passado, o lendário grupo de rock britânico The Rolling Stones ameaçou tomar medidas legais contra Trump por utilizar sua clássica música You Can't Always Get What You Want em seus comícios. 

O cantor Steven Tyler, vocalista do Aerosmith Foto: JF Diório/ Estadão/ 20-10-2013

Também em junho, a família do roqueiro Tom Petty emitiu uma "carta de cessar e desistir" proibindo Trump de usar a canção I Won't Back Down, que havia sido tocada em seu comício em Tulsa.

O Queen reclamou que Trump estava subindo ao palco ao som de sua icônica We Are The Champions, durante um evento do Partido Republicano em Ohio, na corrida presidencial de 2016. 

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Pharrell Williams, Rihanna, Aerosmith, Adele, Neil Young e herdeiros de Prince também já se queixaram depois que Trump usou suas músicas.

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