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'Uma Mulher do Mundo': joia francesa à vista

Por Rodrigo Fonseca
Atualização:

Laure Calamy tem uma atuação estupenda no filme de Cécile Ducrocq que a Imovision lança por aqui em dezembro Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA Sucesso na Mostra de São Paulo, em outubro, "Uma Mulher do Mundo" ("Une Femme Du Monde"), de Cécile Ducrocq, já tem data para estrear em circuito nacional, via Imovision: chega aqui no dia 8 de dezembro. É mais um golaço da sempre genial atriz Laure Calamy, que valeu a ela uma indicação ao César, o Oscar francês, no início do ano. Ela vive Marie, uma prostituta, mãe solteira e membro engajada do sindicato das profissionais do sexo. Quando seu filho, que ama cozinhar, é expulso da escola, ela matricula o guri em um renomado curso de culinária, mas seu otimismo contagiante não é suficiente para pagar as mensalidades. É uma reflexão marxista sobre trabalho, que conversa com a estética sociológica de Stéphane Brizé e Joachim Lafosse. Sua realizadora, Ducrocq, é uma prolífica roteirista que despontou como diretora a partir de curtas como "Le Pays Qui N'Existe Pas", há dez anos.

Calamy está em cartaz hoje no Brasil com "Contratempos" ("A Plein Temps", de Eric Gravel. Esse drama arrebatou aplausos na mostra Horizontes do Festival de Veneza em 2021 apoiado em um dos mais finos trabalhos da atriz. Ela saiu premiada da Terra das Gôndolas por seu desempenho como Julie, que luta sozinha para criar seus dois filhos nos subúrbios de Paris. Quando ela finalmente consegue uma entrevista para um cargo correspondente às suas aspirações, uma greve geral eclode, paralisando o transporte. Ela então embarcará em uma corrida frenética para salvar seu emprego e sua família.

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