'Playboy' homenageará Hugh Hefner em edição especial com fotos inéditas
Contracapa trará interpretação do logotipo da revista por Andy Warhol
Por Redação
Atualização:
A revista Playboy anunciou nesta quinta-feira, 16, que fará uma homenagem à vida e ao estilo do fundador do império, Hugh Hefner, com a publicação de uma edição especial limitada que ilustrará a singular visão que inspirou sua longa vida. O tributo oficial da Playboy, uma edição com 120 páginas, usará os arquivos da revista para divulgar imagens raras e inéditas, que documentam os primeiros anos como desenhista do editor-chefe da lendária publicação.
A edição especial sobre Hefner, morto no final de setembro na sua mansão em Los Angeles aos 91 anos, contará com testemunhos especiais de celebridades como sua filha, a executiva Christie Hefner, o reverendo Jesse L. Jackson Sr., o empresário Dick Rosenzweig e o jornalista e escritor Larry King. Também contribuirão com suas visões sobre o empresário o designer gráfico Art Paul, o compositor musical Berry Gordy, o comediante Richard Lewis, a modelo Cindy Crawford e as atrizes Kim Basinger e Jenny McCarthy, entre outros. A capa da edição especial da revista foi desenhada pelo famoso artista Derek Gores, "que proporcionou uma visão única do seu estilo pessoal criando retratos com a técnica da colagem", segundo a publicação.
Para realizar a tarefa, Gores reuniu capas emblemáticas da Playboy, suas páginas mais caraterísticas e as várias versões do logotipo da "cabeça de coelho" para criar uma obra de arte abstrata. Na página oposta da capa há uma imagem de Hugh Hefner criada pelo artista visual John Clang, e na contracapa aparece a interpretação do logotipo da revista por Andy Warhol que apareceu na capa da Playboy em janeiro de 1986.
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
1 / 910 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
Hugh Hefner nasceu em abril de 1926 em Chicago, serviu o Exército nos anos finais da Segunda Guerra Mundial, e trabalhou como redator na revista Esqui... Foto: APMais
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
Dois anos depois, em 1965, ele criou a Playboy Foundation, fundação que investe em pesquisa da sexualidade humana e contra a censura de imprensa ao re... Foto: AFPMais
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
O empresário chegou a ser preso em junho de 1963 por "vender literatura obscena" ao publicar fotos da atriz Jayne Mansfield nua. Um júri montado para ... Foto: APMais
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
No mesmo ano, ele levantou US$8 mil de 45 investidores para fundar a sua própria revista ("como a Esquire, só que melhor", costumava dizer). A primeir... Foto: DivulgaçãoMais
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
Ele foium produtor de cinema de filmes como 'A Casa das Coelhinhas' (2008), 'Um Tira da Pesada I'I (1987) e 'As Garotas da Mansão da Playboy' (2005). Foto: The New York Times
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
Desde 1988, quem controla seu império (que a partir dos anos 1970 foi centrado na revista) é sua filha Christie Hefner. Foto: Reuters
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
A logo de Playboy (o coelhinho com a gravata) só apareceu na segunda edição da revista, e foi escolhida por Hefner pela sua "conotação sexual e bem hu... Foto: Laurent Rebours/ AFPMais
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
Ele entrevistou pessoalmente todas as "Garotas do Mês" escolhidas pela Playboy que tinham mais de 50 anos na época da publicação. Foto: Monica Almeida/The New York Times
10 curiosidades sobre Hugh Hefner, o chefão da Playboy
Atualmente ele é casado com Crystal Harris e tem 89 anos. Seu filho mais novo, Cooper, é quem deve assumir a 'cara' da revista quando ele morrer. Foto: The New York Times
Hugh Hefner fundou em 1953, com US$ 8.000 que tinha pedido em empréstimo, a revista Playboy com uma fotografia de Marilyn Monroe nua como estrela do seu primeiro número. A publicação desafiaria a repressão sexual dos anos 50 e se transformaria em uma referência da luta pela liberdade sexual nos Estados Unidos, mas também foi muito criticada por perpetuar os estereótipos machistas sobre as mulheres.